Pesquisar este blog
fevereiro 18, 2016
fevereiro 15, 2016
Feliz ano velho.
 Dizem que o ano somente começa no Brasil quando o carnaval acaba. Verdade ou não, depois de vários dias de folia é hora de arregaçar as mangas e dar o pontapé no ano. Difícil talvez seja saber exatamente por onde começar.
Dizem que o ano somente começa no Brasil quando o carnaval acaba. Verdade ou não, depois de vários dias de folia é hora de arregaçar as mangas e dar o pontapé no ano. Difícil talvez seja saber exatamente por onde começar. 
Lá estão todas as contas que vencem tão logo o último folião deixa a avenida esperando que você as pague. Mas como pagar tanta conta se o dinheiro, o principal convidado desse começo de ano, parece tão sumido da praça?
Os economistas falam mil e uma coisas, dão aqueles conselhos que está na cara que nem eles mesmos seguem, as pesquisas (que a gente nunca sabe onde foram feitas) apontam um quadro horrível. Ou seja, o mar não está pra peixe. Fazer o quê numa situação dessas?
Os meios de comunicação parecem pregar o caos e o desespero. É notório o quanto se mostram felizes em anunciar as notícias mais aterrorizantes. Dá vontade de perguntar em que país o William Bonner vive. Será que ele não mora no Brasil e não está vivenciando toda essa situação? Que prazer mais mórbido é esse em dar tantas notícias ruins com a cara mais boa desse mundo?
Deixando o jornalista bem empregado que não se sente atingido nem por crises nem mesmo (se fosse o caso) terremotos pra lá e vamos cuidar das nossas contas. O ano finalmente está começando... Pera lá. Você acredita nisso? Pra você o ano só está começando agora?
Pra mim o ano já começou desde o dia 01 e não tem esse papo de que só começa depois do carnaval. Acho mesmo que isso é coisa do William Bonner e da turma dele. Eles não estão nem aí para a hora do Brasil e ficam inventando coisa. O nosso caso é bem outro.
Por falar nisso, você vestiu a fantasia e brincou o carnaval? Se a resposta for sim, trate de encarar a realidade. A folga acabou e o calor está de matar camelo. Ar refrigerado só para o William e a turma dele enquanto te põe a par das mazelas do Brasil. Afinal de contas, energia elétrica anda pela hora da morte. Morte? Não esquece. Isso é coisa do William e da turma dele.
Boa segunda-feira.
fevereiro 14, 2016
Esforço e sorte.
Sempre gostei muito de assistir e ler entrevistas. Gosto de saber como as pessoas vivem, o que elas pensam e sobretudo como elas chegaram a destacar em suas profissões e atingiram o tão ambicionado sucesso.
Ao tomar conhecimento dos caminhos que uma pessoa trilhou para atingir os seus objetivos, podemos tirar muitas lições que servem para nossas vidas. Nada melhor que o exemplo de alguém para nos animar a acreditar que também podemos alcançar o mesmo sucesso.
Depois de muito tempo tendo contato com essas entrevistas, cheguei a uma conclusão: é necessário muito esforço, trabalho e dedicação para atingir qualquer objetivo nessa vida. Sem isso, é quase impossível andar mais que alguns passos. O trabalho árduo, o estudo contínuo, a persistência são as alavancas que impulsionam o sucesso.
Mas não é preciso assistir ou ler entrevistas para saber disso. Qualquer pessoa sabe disso antes mesmo de começar a andar ou falar, você diria. É verdade. Essas são duas coisas que parecem naturais demandam esforço e persistência. O tal cair e levantar, equilibra-se e dar o primeiro passo. Quase sempre, um pouco vacilante. Porém, aos poucos pega-se o jeito e aí ninguém mais te seguro.
Tá bom. E daí? Você explode, impaciente. Calma. Eu chego lá. Todo esse preâmbulo é para falar da conclusão de que falei acima. Apesar de todo o esforço, nada vai acontecer se você não tiver uma coisa chama "sorte". Essa é a maior lição que eu tirei ao analisar tudo o que li e ouvi nessas entrevistas. Todos os entrevistados, sem exceção, contaram com ela. A sorte foi o toque final, o detalhe sem o qual todo o esforço seria perdido.
Portanto, esforce, lute, trabalhe arduamente. Mas peça para que a sorte esteja sempre do seu lado. No final de tudo, é ela que conta.
Boa sorte!
fevereiro 07, 2016
Opinião sincera.
Olha, eu vou te perguntar uma coisa, mas quero que você seja sincero, ouviu? Muitas conversas começam exatamente assim. Alguém quer a sua opinião sobre algum assunto ou sobre ele mesmo e intima você a usar de total sinceridade. Aí, você fornece a tal "opinião sincera" e a reação da pessoa não é nada boa.
Infelizmente, você caiu num conto. Dificilmente, uma pessoa está falando sério quando pede que você dê "uma opinião sincera". Atrás desse pedido está: "por favor, minta para mim, eu não suporto ouvir a verdade".
Sei que pode parecer exagero meu, mas tente observar isso daqui por diante. Com certeza, você vai chegar à mesma conclusão que eu cheguei depois de, ingenuamente, sair por aí dando opiniões sinceras, atendendo a pedidos.
Portanto, se a pessoa vir com um pedido desse, saia fora. Ou diga que o vestido fica muito bem quando na verdade você acha o contrário, que o sapato é muito adequado quando não o é, que a pessoa emagreceu todos os quilos que pretendia quando o olhar nem a balança não atestam isso.
Pode parecer que eu estou induzindo você a sair dizendo mentiras por aí. Não é nada disso. Apenas estou tentando, usando de minha própria experiência, te livrar de aborrecimentos e de perder uma amizade que, apesar dos pesares, não é de se jogar fora. Nesse nosso mundo de aparências, a sinceridade pode ferir mais que uma navalha afiada.
E ainda tem aquele ditado que diz: "quem faz a pergunta já sabe a resposta". Se a pessoa perguntou a sua opinião é porque não está segura. Qualquer coisa que você falar só vai aumentar a indecisão e a insegurança. Melhor mesmo é sair pela tangente dizendo que não entende do assunto. E se entender... Bem, se entender, aí é outra coisa.
Nesse caso, você estará falando profissionalmente. Provavelmente, a pessoa não vai ser louca de contestar seu diploma de graduação, sua pôs, mestrado, doutorado...
Bom domingo.
fevereiro 05, 2016
Ode à alegria.
 O carnaval é o momento em que se celebra a alegria na sua expressão mais literal. Durante quatro dias as pessoas esquecem todos  os seus males, os seus problemas e vão para as ruas festejar. Não importa a falta de dinheiro, o desemprego, o coração partido, a saúde que não anda muito boa e, em muitos casos, até a fé professada ao longo do ano. Tudo isso é deixado de lado. A vida se transforma em pura celebração.
O carnaval é o momento em que se celebra a alegria na sua expressão mais literal. Durante quatro dias as pessoas esquecem todos  os seus males, os seus problemas e vão para as ruas festejar. Não importa a falta de dinheiro, o desemprego, o coração partido, a saúde que não anda muito boa e, em muitos casos, até a fé professada ao longo do ano. Tudo isso é deixado de lado. A vida se transforma em pura celebração.
Nada melhor, não é mesmo? Afinal de contas, a vida é tão dura, nos é cobrado tanto que é bastante oportuno esse período de relaxamento para que se possa extravasar um pouco aquela alegria que fica quase sempre reprimida diante de tantas responsabilidades que nos é imposta.
Portanto, é hora de vestir a fantasia seja ela qual for e sair sambando na avenida, rua, praça, salão ou onde quer que você esteja. E vale tudo: criticar o governo e os políticos, vestir-se de homem ou de mulher, colegial, policial, bombeiro, médico, pintar a cara ou ir de cara lavada mesmo. O importante é não perder o bonde da alegria que, como os quatro dias, passa muito rápido.
Só não se pode esquecer de que como tudo a alegria também embriaga e faz-nos perder o controle de nossas ações. É aí que mora o perigo. Depois, tem a quarta-feira que chega para nos lembrar que nada é eterno, muito menos a folia. Acaso deixou-se embriagar pela alegria e passou dos limites, tem que encarar. Agora, sem a fantasia.
Por isso é preciso, mais que nunca, juízo. Pule, brinque, aproveite o máximo que puder, mas com bom senso e responsabilidade. Não somente com você, mas com todos aqueles que estão à sua volta.
Feliz carnaval.
janeiro 31, 2016
Humildade em tempos de ostentação.
Quase todas as religiões, acredito, pregam a humildade como forma de proximidade com o divino. Devemos ser humildade em tudo o que fazemos, na forma que vivemos, nos relacionamos com os outros e, principalmente, quando nos dirigimos ao ser superior. Acho que vem daí o fato de, dentro dos templos, nos inclinarmos e ajoelharmos para fazer as nossas orações Forma exterior, é verdade, mas que prova o quanto nos consideramos menores diante da grandeza de Deus.
Essa prática religiosa ou estilo de vida está em franca decadência em nossos dias. Foi-se o tempo em que as pessoas admiravam alguém por sua humildade, simplicidade e até por sua capacidade de se colocar no lugar do outro sobretudo nos momentos de infortúnio e dor.
Nesses nossos tempos, uma pessoa que age dessa maneira é considerada fraca e fora de moda. Vivemos em tempo de ostentação. Você vale pelo que aparenta ser ou ter. Não importa que você crie um personagem completamente falso para apresentar para as pessoas e que na, digamos, vida real seja uma pessoa completamente diferente.
Mais que ser e ter, vivemos tempos do parecer. Não importa que você não seja rico, tenha uma bela casa, dinheiro no banco. O que conta é que você está sempre nos lugares da moda, vestindo as melhores roupas, usando os melhores perfumes, saindo de dentro dos melhores carros ao lado daqueles que igualmente aparentem tudo isso.
Ah!, não se esquece de registrar tudo isso em seffies, fotos e vídeos para postar em todas as redes sociais que existem. Afinal de contas, todo esse circo não teria nenhuma serventia se as pessoas (seus seguidores e não seguidores também) não tomarem conhecimento.
Tem igreja que se diz cristã pregando isso com o rótulo de igreja da prosperidade. Vá lá que não exista nada de mais em querer prosperar. Estamos no mundo para melhorar tanto espiritual quanto economicamente. Porém, acho que o nome disso é ostentação, falta de humildade, exibicionismo.
Infelizmente, chegamos a esse ponto. Tempos em que os humildades já não têm o reino do céu. Pelo menos, esse "céu" aqui da terra.
Bom domingo.
Assinar:
Comentários (Atom)
 
