É lugar comum dizer que estamos vivendo um momento bastante delicado de nossa existência no mundo, pois essa afirmação aparece toda vez que deparamos com alguma dificuldade. No entanto, precisamos, mais uma vez, lançar mão dessa cantilena para tentar entender determinados acontecimentos dos nossos dias.
Não há dúvida que todos queremos viver bem e, sobretudo, em paz. Estamos cansados de correr riscos a cada passo que damos, cansados de viver nos escondendo, cheios de medo, saudosos de um tempo ( muitos talvez nunca conheceram) em que se vivia sem tanto temor, sem tanta incerteza.
Entretanto, na contramão de tudo isso, não conseguimos (pelo menos, assim parece) nos posicionar muito claramente quanto ao que devermos realmente fazer para ter esse mundo sem guerras, medos e temores que tanto desejamos.
A impressão que se tem é que plantamos guerra para colher paz, ódio para colher amor, indiferença para receber afeto e compreensão. Seria essa troca justa? A resposta para essa pergunta é um redondo Não. Não adianta pedir paz, amor, afeto se damos o contrário. Colhemos exatamente aquilo que plantamos. E nem poderia ser diferente, não é mesmo?
Bom domingo e excelente semana.