Deus deve estar a ponto de enlouquecer com a humanidade. Em alguns casos, ele provavelmente não consegue reconhecer as suas criaturas, tantas são as mudanças que algumas delas fazem ao longo da vida. Nunca a frase "não se pode agradar a todos" foi tão verdadeira como agora. Afinal, não é exagero dizer que todo mundo num grau maior ou menor vive insatisfeito.
Até pouco tempo, essas insatisfações eram mais ligadas ao fato de se nascer pobre, feio, alto demais, baixo, gordo, magro demais, narigudo ou mesmo por questões raciais.
A mais conhecida insatisfação racial é a do cantor americano Michael Jackson que, dizem, fazia tratamento para ficar branco. Mas sabemos muito bem que muita gente, as mulheres em especial, passam tinta no cabelo para "parecer" louras ou alisam seus cabelos para disfarçar o fao de serem crespos.
É claro que isso sempre foi visto como algo perfeitamente natural e não poderia ser diferente. Vaidade não é nenhum defeito, principalmente se para satisfazê-la é exigido apenas pagar por ela. Assim, se pode diminuir um nariz, tirar uns quilos a mais e modelar o corpo ao seu bel prazer seja com ginásticas exaustivas, anabolizantes ou mesmo com delicadas intervenções cirúrgicas.
A questão é que isso vem ganhando ao longo dos anos conotações assustadoras. Parece que resolvemos abandonar a ideia de que fomos criados por Deus e resolvemos ser os nossos próprios criadores. Basta que alguém se sinta pouco a vontade com aquilo que recebeu ao nascer para que decida mudar sob a alegação de que dessa ou daquela forma vai ser mais feliz.
A pergunta que surge é: será que vale mesmo tudo em nome dessa tal felicidade? Sem dúvida nos tornamos escravos dessa busca pela felicidade. Felicidade essa que, no fim das contas, muitas vezes não passa de uma miragem, de fogo fátuo. A insatisfação está no nosso DNA. Assim que conseguimos mudar aquilo que nos incomodava, outro incômodo surge. Somos assim mesmo.
Talvez o ideal fosse que procurássemos nos aceitar como somos e não basear o nosso bem-estar e a nossa felicidade em esteriótipos que apenas servem a uma indústria que não está preocupada de verdade com o bem-estar e nem com felicidade de ninguém, apenas com os lucros.
Se nascemos num determinado corpo, numa determinada raça ou sexo é porque isso tem algum significado. Nada disso é aleatório ou por acaso. Tentar mudar isso guiando-se apenas por nossas insatisfações é temeroso, é fugir do espelho.
Bom domingo.
Até pouco tempo, essas insatisfações eram mais ligadas ao fato de se nascer pobre, feio, alto demais, baixo, gordo, magro demais, narigudo ou mesmo por questões raciais.
A mais conhecida insatisfação racial é a do cantor americano Michael Jackson que, dizem, fazia tratamento para ficar branco. Mas sabemos muito bem que muita gente, as mulheres em especial, passam tinta no cabelo para "parecer" louras ou alisam seus cabelos para disfarçar o fao de serem crespos.
É claro que isso sempre foi visto como algo perfeitamente natural e não poderia ser diferente. Vaidade não é nenhum defeito, principalmente se para satisfazê-la é exigido apenas pagar por ela. Assim, se pode diminuir um nariz, tirar uns quilos a mais e modelar o corpo ao seu bel prazer seja com ginásticas exaustivas, anabolizantes ou mesmo com delicadas intervenções cirúrgicas.
A questão é que isso vem ganhando ao longo dos anos conotações assustadoras. Parece que resolvemos abandonar a ideia de que fomos criados por Deus e resolvemos ser os nossos próprios criadores. Basta que alguém se sinta pouco a vontade com aquilo que recebeu ao nascer para que decida mudar sob a alegação de que dessa ou daquela forma vai ser mais feliz.
A pergunta que surge é: será que vale mesmo tudo em nome dessa tal felicidade? Sem dúvida nos tornamos escravos dessa busca pela felicidade. Felicidade essa que, no fim das contas, muitas vezes não passa de uma miragem, de fogo fátuo. A insatisfação está no nosso DNA. Assim que conseguimos mudar aquilo que nos incomodava, outro incômodo surge. Somos assim mesmo.
Talvez o ideal fosse que procurássemos nos aceitar como somos e não basear o nosso bem-estar e a nossa felicidade em esteriótipos que apenas servem a uma indústria que não está preocupada de verdade com o bem-estar e nem com felicidade de ninguém, apenas com os lucros.
Se nascemos num determinado corpo, numa determinada raça ou sexo é porque isso tem algum significado. Nada disso é aleatório ou por acaso. Tentar mudar isso guiando-se apenas por nossas insatisfações é temeroso, é fugir do espelho.
Bom domingo.
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