Essa frase é cantada por Gal Costa na música tema de "Gabriela Cravo e Canela", novela exibida pela Globo nos 1970, baseada no romance de mesmo nome de Jorge Amado. Na música (se não me engano, de Tom Jobim), a personagem retratada gaba-se de ser do seu jeito e não estar muito a fim de mudar: uma mulher brejeira, natural etc e tal. Nada contra a fictícia personagem de querer manter-se tal qual nasceu e sentir-se avessa a qualquer tipo de mudança. Quem conhece o livro de Jorge Amado, viu a novela que tornou famosa a atriz Sônia Braga ou mesmo viu o filme com ela e o ator italiano Marcello Mastroiani e grande elenco, sabe que esse é o grande charme da personagem e se ela mudasse talvez perderia grande parte de seus encantos.
Trazendo isso para a vida real, encontramos muita gente agindo como "Gabriela" negando-se totalmente a mudar não só os seus pontos de vista, como também, evitando aprender com os embates da vida. Por mais que ela apresente dificuldades, barreiras e dê sinais de que o caminho que está sendo percorrido não vai levar até o objetivo traçado, parece não servir de alerta. Há quem bata o pé quando alguém tenta chamar atenção para alguma mudança que precisa ser empreendida:
- Sempre fui assim e não é agora que vou mudar.
Pode até alguém ter lá suas razões para manter posições e posturas e agir como se fosse uma montanha que não se move, mas estamos falando de vida e ela se apresenta de forma a que possamos no seu desenrolar adquirir conhecimento e experiência que nos levam a desfazer maus hábitos, vícios, manias, ideias fixas e tudo aquilo que emperra o nosso caminho e impede que vejamos as coisas com mais clareza, que impede que nossa vida flua de maneira que não seja um embate constante de forças antagônicas e hostis. Para que a gente possa viver em paz, não só com os outros, mas consigo mesmo, é necessário estar sempre aberto à mudanças. Nada de insistir em coisas que não funcionam apenas para passar recibo como alguém que não volta atrás nem muda de opinião.
É verdade que ninguém é obrigado (nem deve, aliás) ficar mudando de ideia a toda hora. Isso poderia parecer que a pessoa é um tanto volúvel e sem firmeza de caráter. No entanto, quanto aos nossos defeitos, fraquezas e dificuldades talvez não seja nada mau a gente tentar rever nossas posições e buscar melhorar. Afinal de contas, como dizem por aí: errar é humano, mas permanecer no erro é burrice.
- Sempre fui assim e não é agora que vou mudar.
Pode até alguém ter lá suas razões para manter posições e posturas e agir como se fosse uma montanha que não se move, mas estamos falando de vida e ela se apresenta de forma a que possamos no seu desenrolar adquirir conhecimento e experiência que nos levam a desfazer maus hábitos, vícios, manias, ideias fixas e tudo aquilo que emperra o nosso caminho e impede que vejamos as coisas com mais clareza, que impede que nossa vida flua de maneira que não seja um embate constante de forças antagônicas e hostis. Para que a gente possa viver em paz, não só com os outros, mas consigo mesmo, é necessário estar sempre aberto à mudanças. Nada de insistir em coisas que não funcionam apenas para passar recibo como alguém que não volta atrás nem muda de opinião.
É verdade que ninguém é obrigado (nem deve, aliás) ficar mudando de ideia a toda hora. Isso poderia parecer que a pessoa é um tanto volúvel e sem firmeza de caráter. No entanto, quanto aos nossos defeitos, fraquezas e dificuldades talvez não seja nada mau a gente tentar rever nossas posições e buscar melhorar. Afinal de contas, como dizem por aí: errar é humano, mas permanecer no erro é burrice.