Graças às redes sociais todos os tipos de preconceitos vêm sendo sistematicamente denunciados e isso é importante para que se combata cada dia mais esse terrível crime que é julgar uma pessoa pela sua cor de pele, religião, posição social, grau de instrução, raça e tudo o que se pode imaginar.
Apesar de as próprias redes sociais, muitas vezes, serem canais onde preconceituosos (quase sempre resguardados pelo anonimato) usam para disseminarem suas ideais de exclusão, elas representam um meio de "botar a boca no trombone", como se dizia no tempo das nossas avós. E isso tem sido feito e é bastante louvável. Não podemos mesmo assistir calados seres nascidos com os mesmos direitos serem tratados como menores por esse ou aquele motivo, essa ou aquela escolha.
No entanto, há algo que é tanto ou mais pernicioso: o desprezo. Esse sentimento que não mostra sua cara, mas que está quase sempre presente nas relações entre patrões e empregados, ricos e pobres, políticos e eleitores. Fruto, geralmente, de uma relação desigual que se estabelece gerando opressores e oprimidos.
Aprendemos desde cedo que todos nascemos iguais, com os mesmos direitos e as mesmas obrigações. Infelizmente, a maioria acaba descobrindo logo que a coisa não é bem assim. O "mundo"elege os privilegiados, aqueles que despeito do que quer que aconteça estarão sempre a salvo. O resultado é esse mundo de injustiças no qual vivemos. Os que estão por cima nutrem um certo desprezo pelos que não gozam da mesma sorte, dos menos privilegiados.
Com certeza, o mundo seria um lugar muito melhor de se viver se não houvesse tanto desprezo e descaso. O exemplo maior é a falta de cuidado com nosso próprio planeta. Florestas, rios, mares são destruídos em nome do progresso, que nada mais é do que o enriquecimento fácil de alguns, gerando pobreza, fome e mortes em todo o planeta.
A impressão que se tem é que os mais ricos sempre acreditam que o dinheiro amealhado poderá salvá-los quando o planeta se tornar um lugar impossível de se viver. Haja vista, as tentativas de encontrar vida em outros planetas ou mesmo as aventadas viagens espaciais. Tudo isso é plano de fuga para quando o barco finalmente for a pique.
Ainda temos tempo de salvar esse planeta e a nós mesmos. Basta que passemos a olhar o outro como irmão, igual a nós, e o planeta como a nossa casa.