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outubro 10, 2020

A esperança está no ar.

Não se pode negar que o Coronavirus (COVID-19) causou uma verdadeira revolução na vida de todo mundo; nada mais foi o mesmo desde que este vírus começou a se espalhar pelos quatro cantos do planeta ceifando vidas e fazendo com que tivéssemos de mudar não só nossa maneira de cuidar de nossa saúde, mas a forma como relacionamos com as pessoas do nosso convívio. 

De repente, abraçar, beijar, ou mesmo um simples aperto de mão, reuniões, festas, e aglomerações, passaram a ser atitudes temerárias, e até mesmo proibidas. O medo de ser infectado por esse vírus mortal fez com todos fossem enclausurados em suas casas na tentativa de evitar uma tragédia maior do que a que estamos encarando. 

Durante meses, colocar o pé na rua, fazer contacto com estranhos (qualquer um virou estranho, até mesmo os amigos e conhecidos de antes) tornou-se impensável, pois nunca se sabia (e ainda não se sabe) quem pode estar carregando consigo o terrível coronavírus.

Convencionou-se ( a imprensa à frente, como sempre) a chamar isso de o "novo normal", uma vez que, pelo que tudo indica, ainda vai levar muito tempo para que possamos voltar ao "antigo normal". Muitos arriscam dizer que jamais voltaremos a viver como antes. Seja como for, não há dúvida de que temos uma grande lição a tirar de tudo isso. Definitivamente, não podemos sair disso como se nada tivesse acontecido; não foi ( nem é) uma simples "gripezinha".

No entanto, também se pode negar que vivemos um momento de expectativa boa; podemos sair deste "período de trevas" muito melhores do que entramos, essa é a grande esperança que está no ar. Quando tudo isso passar, poderemos viver num mundo menos individualista, onde, para o bem e para o mal, o que acontece com um acontece com todos.

Bom fim de semana.