Alice tinha uma amiga de nome Marta. Essa amiga vivia falando de uma outra amiga que tinha uma amiga que se chamava Alice e que era uma pessoa muito feliz. A coincidência do nome deixou Alice feliz e ela murmurou:
- Bom saber que uma pessoa que tem o mesmo nome que eu é feliz. Não é muito, mas serve como conforto saber que nem toda Alice é infeliz como eu.
Após esse pensamento aparentemente banal, Alice tomou uma decisão: na próxima vez que sua amiga Marta falasse da outra Alice, ela pediria para conhecê-la. Queria saber quem era essa pessoa que despertara nela tanta admiração e curiosidade. Uma pessoa com quem ela tinha em comum apenas o nome.
Ela era triste, sentia-se a última das pessoas, não tinha muitos amigos. Namorados? Nem pensar. Aos trinta e dois anos de idade tivera apenas amores platônicos. Uma vez apaixonara-se pelo professor de matemática, outra pelo dentista, um colega de trabalho, um estranho que encontrava todos no dias no caminho para o trabalho e de quem ela nunca soube sequer o nome e.. Alice perdeu a conta das vezes que sonhou com príncipes encantados que vinham trazer luz para os seus dias sombrios.
No entanto, nada acontecia e sua tristeza e solidão pareciam não ter fim. A única companhia era Marta, a amiga com um estilo de vida quase idêntico ao dela, que falava muito da Alice que era feliz.
A amiga tanto falou que sua vontade de conhecer a tal Alice que era feliz só fez aumentar. Um dia, ela se encheu de coragem e pediu a Marta que lhe apresentasse a amiga que tinha mesmo nome que ela. Marta ficou de marcar o encontro com sua amiga Elisabete que era, na verdade, quem conhecia a feliz Alice.
Por coincidência, Alice também tinha uma colega de nome Elisabete, porém ela não deu muita importância para o fato. Se havia mais uma Alice no mundo, também havia mais de uma Elisabete. Encontro marcado, lá foi Alice na companhia de sua amiga Marta para conhecer a Alice cuja vida feliz causava-lhe tanta admiração
No caminho Alice foi pensando em fazer muitas perguntas para sua xará. Pensou até em pedir-lhe a receita de como ser feliz, pois deveria haver um segredo. Segredo esse que ela seria capaz de tudo para descobrir. Marta também não conhecia a outra Alice e estava igualmente ansiosa para conhecer uma pessoa que tinha encontrado o dom mais precioso dessa vida: a felicidade. Afinal ela, como Alice, vivia solitária e infeliz achando a vida sem graça e sem brilho.
No entanto, nada acontecia e sua tristeza e solidão pareciam não ter fim. A única companhia era Marta, a amiga com um estilo de vida quase idêntico ao dela, que falava muito da Alice que era feliz.
A amiga tanto falou que sua vontade de conhecer a tal Alice que era feliz só fez aumentar. Um dia, ela se encheu de coragem e pediu a Marta que lhe apresentasse a amiga que tinha mesmo nome que ela. Marta ficou de marcar o encontro com sua amiga Elisabete que era, na verdade, quem conhecia a feliz Alice.
Por coincidência, Alice também tinha uma colega de nome Elisabete, porém ela não deu muita importância para o fato. Se havia mais uma Alice no mundo, também havia mais de uma Elisabete. Encontro marcado, lá foi Alice na companhia de sua amiga Marta para conhecer a Alice cuja vida feliz causava-lhe tanta admiração
No caminho Alice foi pensando em fazer muitas perguntas para sua xará. Pensou até em pedir-lhe a receita de como ser feliz, pois deveria haver um segredo. Segredo esse que ela seria capaz de tudo para descobrir. Marta também não conhecia a outra Alice e estava igualmente ansiosa para conhecer uma pessoa que tinha encontrado o dom mais precioso dessa vida: a felicidade. Afinal ela, como Alice, vivia solitária e infeliz achando a vida sem graça e sem brilho.
Ao se aproximarem do local, Alice começou a achar tudo muito estranho. Ela conhecia bem aquele lugar. A primeira pessoa que ela viu no local foi sua colega de trabalho Elisabete. Só então lembrou-se que tinha marcado um encontro com ela, mas que tinha esquecido de ligar para desmarcar.
Elisabete levantou e deu um grito de felicidade quando as duas chegarem perto da mesa onde ela estava sentada. Alice estava pronta para pedir desculpas. No entanto, a colega adiantou-se:
- Pelo que vejo vocês duas já se conhecem.
Marta e Alice não entenderam nada e Elisabete sorrindo explicou:
- Marta, essa é a minha amiga Alice, a pessoa mais feliz que eu conheço nesse mundo. Ela vive sorrindo, trata a todos com gentileza, educação e nunca reclama da vida. Isso é ou não é ser feliz?
Bom domingo.