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agosto 02, 2009

Lixo nas ruas

Eu morro na rua do Catete e faço o trajeto do número 66 até o 347 todos os dias cerca de quatro vezes, sempre a pé. Quem conhece a referida rua, sabe que não é um trajeto fácil de fazer dado ao movimento de pessoas e veículos que transitam nela, isso sem falar dos camelôs, ambulantes e afins e mais nossos amigos moradores de rua, além do mau uso que os comerciantes fazem da rua. Apesar de tudo isso, não tenho grandes reclamações a fazer. Afinal, preciso, como qualquer ser humano, ter um pouco de tolerância, aceitar alguns defeitos do outro. Ninguém é perfeito, muito menos o mundo é perfeito. Mas tem uma coisa que me tira do sério: pessoas que jogam lixo na rua. Quase perco a paciência. Dá vontade de partir para briga toda vez que vejo alguém jogando lixo na rua. É difícil me controlar. Principalmente porque, justiça seja feita, a rua do Catete, aliás, toda a cidade do Rio de Janeiro, é muito bem servida de lixeiras. Não há desculpa para se jogar lixo no chão. É falta de educação, civilidade, respeito pela cidade e pelo outro. Além de todas as outras implicações, vide as enchentes, que são de conhecimento de todos. Não dá para entender o que passa pela cabeça de uma pessoa quando simplesmente usa a rua como lixeira. É algo difícil de digerir. O pior é que não depende da classe social para isso. Pessoas de todas as classes cometem esse "delito". Resta apenas, como consolo, o fato de termos uma empresa de limpeza urbano tão eficiente como a COMLURB. O que me faz pensar: Será que as pessoas sujam tanto é porque sabem que a Comlurb vai limpar em seguida?