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abril 23, 2010

Você sabe o que fazer com aqueles "benditos" ou "malditos" papeizinhos?

Antes eram poucos e raros, mas agora virou uma febre. Basta você colocar o pé na rua e lá vem uma multidão deles. São os distribuidores de papel. Eles existem aos montes e estão em pontos estratégicos das ruas. Não adianta você tentar se desvencilhar deles; eles são insistentes e vêm no seu encalço. Não há como escapar. Alguns são um tanto agressivos em sua abordagem, mas  a maioria faz a abordagem de maneira polida e educada: Bom dia! ou Boa tarde! Muito obrigado, completam ao ter o tal papelzinho aceito. Sem dúvida, isso deixa a gente um tanto "sem jeito". O problema mesmo, depois de aceitar o papelzinho e que geralmente não tem nenhuma utlidade para nós, é saber o que fazer com ele. No meu caso, eu guardo até encontrar uma lixeira para poder depositá-lo. Só que a maioria das pessoas tem o hábito de jogar no chão, sujando mais ainda as nossas ruas e dando mais trabalho aos nossos amigos varredores, que já têm bastante trabalho. Ou seja, isso virou um problema. É claro que não podemos esquecer que esses distribuidores de papel são, em sua maioria, desempregados, quase todos jovens, e que não estão fazendo nada mais que garantir algum trocado no final do dia. É essa visão  que me faz, muitas vezes, aceitar os papeizinhos, mesmo sabendo que não farei outra coisa senão jogá-lo no lixo. Dependendo da hora e da minha pressa, procuro passar longe dos distribuidores, o que não é nada fácil; eles estão por toda parte.


Em tempo: Salve São Jorge!  Salve Ogum! Que ele, seja na sua forma de santo guerreiro da igreja católica ou de orixá da umbanda, nos proteja a todos, seus filhos e devotos.

abril 22, 2010

Chico Xavier, o filme.

Finalmente, ontem, fui com  minha irmã, a Eloisa, ver o filme sobre a vida do médium mineiro Chico Xavier. Confesso que, apesar de que já tinha ouvido muitos comentários elogiosos sobre o filme, estava um tanto apreensivo. Pensei que ia ver um filme "cinema de lágrimas" onde você é estimulado a verter lágrimas da primeira à ultima cena, sem muita preocupação com a coerência, principalmente neste tipo de filme. Além, é claro, por se tratar, não só de uma figura controversa, pois Chico Xavier jamais foi uma  pessoa comprendida em sua totalidade - uns amam, outros desprezam, outros talvez até odeiem -  e ainda tem a questão espírita, outro assunto que sempre dá pano para manga. Porém, fui surpreendido com um filme, que se não é perfeito, também não compromete a figura  do grande médium e mestre. Ao usar a entrevista que Chico deu ao programa Pinga Fogo, da tv Tupi, o filme coloca todas as questões e dúvidas que o espiritismo desperta em todos, sem parecer preconceituoso ou mesmo fazer proselitismo. Com  isso, o filme é justo com Chico Xavier e também o é com o espíritismo e pode ser visto por qualquer um, espírita ou não. Chega até a fazer um carinho na igreja católica ao mostrar os dois padres; o primeiro que, apesar de não ter capacidade de entender os fenônemos vividos pelo menino e depois jovem Chico, também não o execrava e o segungo, um ferrenho opositor de Chico e do espiritismo. Mostrando o que ocorre na verdade; no fundo a igreja se divide sobre o assunto. Quanto aos atores, todos estão muito bem. Destaque para o trio que interpreta Chico nas tr|ês fases de sua vida. Também não se pode esquecer de nomes como Pedro Paulo Rangel, Luís Melo, Giula Gam, Carla Daniel, dentre outros. A direção do Daniel Filho é segura e sabia exatamente o que queria e a imagem é digna de um grande filme. Enfim, se você não viu, corra aos cinemas.  Veja um grande filme "brasileiro", é preciso destacar, e de quebra receba uma aula de vida.

Em tempo, apenas um senão: em nenhum momento do filme ouvi o nome de André Luís, espírito que ditou inúmeras obras a Chico, dentre elas o famoso "Nosso Lar".  Sei que o Emmanuel era o seu guia espíritual, mas André Luís também foi muito importante para o Chico e para a difusão do espiritismo. Precisava ser, pelo menos, citado.

abril 20, 2010

Você consegue se fazer ouvir?

Sei que a pergunta aí de cima pode parecer estranha, mas se você acha isso, creio que vai mudar de ideia. Ela surgiu depois que analisei as muitas vezes em que tentei colocar alguma coisa de possoal numa conversa e me senti frustrado. A conversa ia muita animada entre mim e um amigo (ou amiga), ela (ou ele) falando tudo sobre sua vida, seus sonhos, suas decepções, alegrias, tristezas, ganhos e perdas e tudo o mais e bastava que eu começasse a falar de algum projeto, ideia ou plano e pronto, o amigo(ou amiga) logo dizia estar com pressa ou simplesmente diagnosticava que o meu problema era muito pequeno diante do dele (ou dela) ou que eu estava reclamando de "barriga cheia". Saí, muitas vezes, desse tipo de encontro ou conversa, convencido de que era verdade: sim, eu era um grande egoista ou mesmo um simples reclamão: problema mesmo tinha o meu amigo(ou amiga). Porém, ao analisar, como disse acima, chequei a conclusão que talvez não seja bem assim. conclui que o egoista não sou eu e sim o meu amigo (ou amiga) que muito mais preocupado (a) com os seus próprios problemas não me dá chance de nem sequer de começar a falar. Faço parte, espero que você não faça, daquele grupo de pessoas que só fazem ouvir, jamais podem falar: os famosos "orelhas". Ouço tudo, dou meu parecer, e volto para casa remoendo os meus problemas. Decidi mudar. Não acho justo. Afinal, amizade é troca, não é? Posso ouvir, mas também quero falar, dar a minha opinião, questionar, falar bobagem, como todo mundo. Vou passar a fugir desse tipo de pessoa. Abaixo aos sugadores, egoistas!