Muitas vezes, agimos como crianças que estão sempre esperando receber presentes dos adultos que as cercam. Presentes esses que podem incluir desde bens materiais até aqueles que não se compram com dinheiro, que são amor, afeto, carinho e atenção.
A questão é que se os bens materiais dependem, na maioria das vezes, de apenas de um lado, o mesmo não acontece com os bens imateriais. Com 'os bens que não se compra' não existe a questão de uns terem mais e outros menos. Todos devem, ou deveriam, tê-los para dá-los (ou doa-los) na mesma medida que deseja recebê-los.
Quando o assunto é sentimento não pode (ou, pelo menos, não poderia) haver diferenças. Ninguém pode, por exemplo, dar amor e receber em troca desprezo. As trocas precisam ser justas,, quem dá amor deve receber amor de volta. Essa é uma regra que não deveria ser quebrada, pois sua quebra resulta em total desarmonia e a desarmonia, como bem sabemos, produz a falta de entendimento, o caos que estamos vivenciando em nossos dias.
As autoridades dizem se debruçarem incansavelmente na busca de soluções para esse nosso grande problema que é a violência generalizada da população. Algumas falam em colocar armas letais na mão do povo para que cada um se defenda. Ninguém precisa ser exatamente um pacifista para entender que isso é uma loucura desmedida, pois geraria mais caos do que esse que enfrentamos.
A saída, acredito, é simples. Basta que lembremos de um mandamento que o mestre Jesus Cristo nos deixou: "Amai o próximo como ti mesmo". Isso não significa nada menos que dar ao outro aquilo que esperamos receber, Dai paz, amor, compreensão e receberá exatamente a mesma coisa. Se assim o fizéssemos o caos e a violência não teriam espaço entre nós.
Bom domingo e uma excelente semana para todos.
Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.