Pesquisar este blog

julho 06, 2025

O socorro que não veio.

Por mais que a gente tente, não tem como deixar de se envolver com as notícias que o tempo todo chegam até nós, principalmente depois do advento da internet. O acidente sofrido pela brasileira Juliana Marins, na Indonésia, não deixou de seguir a regra. A todo momento somos informados de detalhes (alguns que se provaram falsos, inclusive) sobre o que provocou a queda e, infelizmente, sua morte.

Embora a informação inicial tenha sido de que a jovem teria morrido imediatamente após a queda, acredita-se que ela tenha sobrevivido, muito provavelmente, por dias. Essa hipótese, me faz pensar, caso ela estivesse lúcida, da agonia que sofrera esperando por uma ajuda, um socorro, ainda que fosse uma simples tentativa, mas que não houve.

É doloroso mesmo pensar em alguém, independente da circunstância ou motivo, que espera por uma ajuda, uma mão estendida que não chega a tempo. O socorro não chegou para Juliana. Quando o resgate foi feito ela já estava morta. Quantas pessoas não se sentem assim nesse momento esperando por uma ajuda que, certamente, não virá?

Resta torcer para que, quando em apuros, sejamos resgatados a tempo, que a ajuda, ou socorro, chegue antes que percamos as nossas forças, que sucumbamos nos sentindo sozinhos e abandonados à nossa própria sorte. Ao mesmo tempo, sigamos certos de que nada acontece por acaso e que tudo, embora não pareça, sempre concorre para o nosso bem.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.