É comum sermos abordados (acho que isso já aconteceu e acontece com todo mundo) por alguém na rua pedindo dinheiro para comer, comprar algum medicamente, até mesmo para viajar, resolver algum problema urgente, enfim, não faltam motivos para que uma pessoa necessite da caridade alheia, em algum episódio desfavorável da vida.
Nesses momentos, principalmente levados pela estranha máxima de que não se deve dar o peixe, mas ensinar a pescar, acabamos por negar a ajuda requisitada, ou mesmo considerar o pedinte apenas uma pessoa desagradável e inoportuna que se interpõe em nosso caminho quando estamos distraídos ou apressados.
Não sei se acontece o mesmo com você, mas me sinto bastante mexido nessas ocasiões, seja pelo fato de já ter vivido uma situação em que precisei da ajuda de desconhecidos, seja por também acreditar que viver de 'esmola' não leva ninguém a nada, principalmente quando digo que não tenho a quantia pedida quando na verdade ela está lá no meu bolso e, de certa forma, que não me custaria dispor.
O fato de estar passando por um momento de necessidade não faz de ninguém um coitado, nem mesmo uma pessoa pior que nós. Somos seres humanos, portanto, dotados de qualidades e defeitos, capazes de agir imbuídos de bons ou maus sentimentos e temos, em qualquer circunstância, o mesmo valor. Quando alguém pede ajuda, sem dúvida, pode estar mesmo necessitando dela, com também podemos estar apenas explorando a boa-fé de alguém. Não nos cabe julgar as intenções de ninguém.
Por isso, tomei a decisão de cada vez que sou abordado por um morador de rua, ou quem quer que seja, pedindo ajuda, abençoo aquela pessoa e me disponho a rezar (orar) por ela, para que encontre força para sair daquela situação de dificuldade, através de um emprego ou a libertação do vício que a esteja dominando, impedindo que viva dignamente. Acredito que benção e oração sejam a melhor oferta que podemos fazer para alguém que esteja necessitado.
Excelente semana.
Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.
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