Pesquisar este blog

setembro 02, 2022

Insatisfação ou preconceito de si mesmo?



A expressão popular "Nem Deus agradou a todo mundo" extrapola seu real significado quando a analisamos sob a ótica de nossas insatisfações pessoais, pois não é raro alguém expressar  descontentamento com aquilo que 'recebeu de Deus' ao nascer, principalmente em relação ao corpo. Há quem não esteja satisfeito com a cor dos cabelos, a altura ou mesmo  o sexo.

Não tem nada de mal nisso. Afinal de contas, o que seria da humanidade se não fossem nossas eternas insatisfações, não é? Provavelmente, viveríamos num atraso muito maior do que vivemos. No entanto, é preciso levar em conta que nem sempre mudar aquilo que não gostamos em nós é o melhor caminho para resolver os problemas,  Muitas vezes, nos leva a mudar por mudar, sem levar em conta que podemos aprender a nos aceitar como somos.

Parece contrassenso falar isso, mas tenho a impressão de que quando buscamos nos aceitar como nascemos (ou somos) descobrimos que estava errado, apenas estávamos nos vendo por uma ótica diferente, talvez com os olhos dos outros e não com o nosso. A partir do momento em que procuramos nos aceitar e entender tudo fica ais fácil, a vida fica mais leve e flui melhor. Outro ponto a levar em consideração é que as insatisfações, em muitos casos, são momentâneas, transitórias.

Confesso que já desejei mudar muita coisa em mim; não gostava dos meus cabelos, da cor da minha pele, do meu tamanho, do formato do meu nariz, da cor dos meus olhos, enfim, quase nada em mim me agradava. Com o passar do tempo, comecei a me olhar de outra maneira e acabei descobrindo que não tinha nada de errado com meu cabelo, com a cor da minha pele, cabelo nem com todo o resto. 

Mude a forma como se olha e descobrirá que não tem nada de errado, nem fora do lugar.

Bom final de semana.