Sei que a pergunta aí de cima pode parecer estranha, mas se você acha isso, creio que vai mudar de ideia. Ela surgiu depois que analisei as muitas vezes em que tentei colocar alguma coisa de possoal numa conversa e me senti frustrado. A conversa ia muita animada entre mim e um amigo (ou amiga), ela (ou ele) falando tudo sobre sua vida, seus sonhos, suas decepções, alegrias, tristezas, ganhos e perdas e tudo o mais e bastava que eu começasse a falar de algum projeto, ideia ou plano e pronto, o amigo(ou amiga) logo dizia estar com pressa ou simplesmente diagnosticava que o meu problema era muito pequeno diante do dele (ou dela) ou que eu estava reclamando de "barriga cheia". Saí, muitas vezes, desse tipo de encontro ou conversa, convencido de que era verdade: sim, eu era um grande egoista ou mesmo um simples reclamão: problema mesmo tinha o meu amigo(ou amiga). Porém, ao analisar, como disse acima, chequei a conclusão que talvez não seja bem assim. conclui que o egoista não sou eu e sim o meu amigo (ou amiga) que muito mais preocupado (a) com os seus próprios problemas não me dá chance de nem sequer de começar a falar. Faço parte, espero que você não faça, daquele grupo de pessoas que só fazem ouvir, jamais podem falar: os famosos "orelhas". Ouço tudo, dou meu parecer, e volto para casa remoendo os meus problemas. Decidi mudar. Não acho justo. Afinal, amizade é troca, não é? Posso ouvir, mas também quero falar, dar a minha opinião, questionar, falar bobagem, como todo mundo. Vou passar a fugir desse tipo de pessoa. Abaixo aos sugadores, egoistas!