Acho que ainda não falei aqui do papa Francisco e sua passagem pelo Brasil na jornada mundial da juventude. Apesar do assunto não ser mais novo, creio ainda seja tempo.
Festa bonita, grande demonstração de fé do povo brasileiro e dos jovens (e os nem tanto) do mundo inteiro que aqui se reuniram. Algo para ficar na memória de todos nós: os cariocas, os que aqui vieram e os que assistiram "around the world".
A presença luminosa do pontífice nos fez esquecer todos os desacertos e percalços na organização do evento e só prestar atenção em sua vitalidade e, por que não dizer, na sua juventude. Aos setenta e seis anos (me corrijam se eu não estiver certo) o papa provou que não existe limite para ser jovem.
Ele demonstrou que ser jovem não é ter pouca idade cronológica é, sim, ter a capacidade de fazer coisas comuns parecerem novas. Quantos papas já passaram pelo trono de Pedro e não conseguiram tocar o coração dos fiéis em anos de pontificado? Muitos, não é? Francisco mal chegou e parece que já o conhecemos de longa data. Encarna como ninguém a figura do pai, do conselheiro e do amigo que todos queremos ter por perto.
Talvez seja cedo demais para falar em posteridade, em legado, mas não se pode negar que esse papa representa um sangue novo no Vaticano. Ele foi, sem sombra de dúvida, o mais jovem de todos os que participaram da jornada. E isso não é nada desprezível, quando sabemos que o cargo o leva exatamente para o caminho oposto
Tomara que ele não se canse e não perca o seu vigor. Não o vigor físico, mas o vigor missionário. Aquele de que todos nós necessitamos. Afinal, somos todos missionários. Esse vigor é produzido pela fé e confiança de que caminhamos para um melhor entendimento entre os povos e, sobretudo, com mais comunhão com Deus. E nesse sentido, tenho certeza, que o papa Francisco é um bom modelo a seguir.
Vida longa ao papa.