Todos temos um grupo de pessoas com as quais nos relacionamos cotidianamente. Esse grupo pode ser formado por membros da família (pai, mãe, irmãos, tios, avós, primos), amigos, colegas de escola, ou trabalho, e mais quem encontramos com alguma constância em nosso dia a dia. Até aí, não há nenhuma novidade, não é mesmo? Afinal de contas, ninguém é uma ilha.
A questão é que, muitas vezes, essas pessoas, por um motivo ou outro precisam ausentar de nossas vidas. Isso se dá por mudanças de bairro, cidade, estado ou mesmo país, desentendimentos (a pior forma de alguém sair de nossas vidas), circunstâncias da vida como separações, mortes (geralmente, a forma mais dolorosa) e tantos outros motivos.
Nesses momentos, a maioria de nós entra em desespero, pois dificilmente encaramos as separações como algo normal. Quase sempre acreditamos que não conseguiremos dar prosseguimento à nossa vida depois daquela separação e, então, agimos para segurar a pessoa ao nosso lado de forma, muitas vezes, irascível, ou mergulhamos no mais profundo sofrimento.
É triste ver alguém sofrer por não admitir que uma pessoa possa sair de sua vida da mesma maneira que entrou. Nada é para sempre. Um dia nós, por um motivo ou outro, também saímos da vida das pessoas e achamos isso perfeitamente natural. Por que não vermos da mesma forma a saída das pessoas de nossas vidas?
Sabemos que não é fácil dizer adeus, independentemente de ser por um simples rompimento, mudança, afastamento ou mesmo ocasionado pela morte da pessoa. Sofrer a dor separação é plenamente natural, o que não é natural é negar que a vida segue seu curso e que às vezes deixamos pessoas (ou ficamos) pelo caminho.
Boa semana.
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