A figura de Deus nos é apresentada desde sempre como o Pai de todos, como se tivesse nos gerado ao mesmo tempo e coletivamente. Por um lado, isso parece muito bom, pois nos coloca na posição de que estamos sempre dividindo tudo o que há no mundo: a terra, a água, o ar e o sol nos pertencem coletivamente, nos levando a cuidar, respeitar e, sobretudo, a preservar o nosso planeta. Verdade que ninguém em sã consciência pode negar, não é?
Por outro lado, as correntes consideradas esotéricas nos lembram o tempo todo de que fomos criados individualmente, que cada um de nós é especial e que isso nós faz seres especiais aos olhos do Criador. Dessa forma, somos 'cuidados' separadamente e, o que é mais incrível, de forma especial e única, não importando quantos bilhões de seres semelhantes a nós habitem a Terra.
Ninguém pode negar que seja bastante reconfortante acreditar que somos especiais para o Criador e que isso não faz de nós seres egoístas, afinal, Deus é um ser ilimitado. Portanto, capaz de abarcar toda a humanidade, atinja ela o número que for. E nestes momentos difíceis que estamos vivendo, nada como voltar a nossa atenção para o fato de que não estamos sozinhos, que temos um ser superior que cuida de nós de forma especial e única.
No entanto, isso nos torna comprometidos com o fato de que, principalmente por sermos tratados de forma tão especial, não podemos decepcionar aquele que nos dispensa tal tratamento. Ao contrário, é preciso que 'paguemos com a mesma moeda', ou seja, que trabalhemos para que a paz, o amor e a concórdia sempre estejam presentes por onde quer que passemos. Este é o 'preço' que o Criador nos cobra pelo privilégio que nos dá de sermos seus filhos 'únicos'.
Bom domingo e excelente semana.
Esperança, fé, paz, amor, caridade e GRATIDÃO.
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