Quando se ouve a palavra CARIDADE logo se pensa em alguém caído, geralmente numa calçada, com a mão estendida suplicando ajuda. É bem possível que quem pensa assim não esteja completamente errado. Afinal de contas, vivemos numa sociedade complemente injusta, onde a distribuição de bens é feita de maneira desigual e, por que não dizer, desumana.
O resultado dessa desigualdade é que a cada dia aumenta o número de desvalidos nos rincões e guetos e mesmo nas ruas movimentadas das cidades, sobretudo as maiores. Por isso aprendemos desde cedo que os que possuem mais devem fazer a CARIDADE de ajudar aqueles que possuem menos, ou que nada têm, através de pequenas esmolas, normalmente ofertas para se livrar dos insistentes pedidos daqueles que se interpõem no caminho com suas mãos estendidas e também para aliviar a consciência.
O mundo seria melhor se houvesse mais justiça social, melhor distribuição de renda e oportunidades iguais para todos. Acredito que ninguém discorda disso, não é mesmo? Porém, enquanto isso não acontece será necessário que aqueles que possuem mais olhem para aqueles que possuem menos (ou nada) com maior benevolência e mesmo compaixão, sem o viés da esmola, aquela que acontece sem que se dê ao trabalho de sequer olhar na cara daquele que recebe.
A nossa posição na sociedade, como sabemos, é transitória, assim como a vida. Podemos estar no topo da pirâmide em algum momento e de repente despencarmos, sem ao menos uma rede de proteção. Portanto, devemos entender o ato de doar um pouco do que se tem para aqueles que têm menos apenas um ato de troca, uma compensação. Aquele que dá e aquele que recebe podem, a qualquer momento, trocar de lugar. Pense nisso.
Bom domingo e excelente semana.
Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.
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