O mundo não tem mais jeito e está, inexoravelmente, caminhando para o fim. Esse é o diagnóstico que 11 em cada dez pessoas faz toda vez que se depara com a degradação de nosso planeta e, acima de qualquer coisa, com a degradação por que passam os relacionamentos e o convívio em sociedade.
Esse diagnóstico fatalista e desesperado, como podia deixar de ser, nos leva à procura dos culpados. Também não precisa ir muito longe para que se descubra que são eles, os outros, aqueles que vivem, quase sempre, pelas redondezas.
Nós, eu e você, como piamente acreditamos, jamais seríamos capazes de colocar nosso belo mundo em perigo, afinal não somos loucos de destruir nosso próprio lar, não é mesmo?
Infelizmente, estamos enganados ou, na melhor das hipóteses, nos enganando insistindo na velha desculpa de que fazemos tudo certo e que o errado é sempre o outro. Todos, uns mais e outro menos, com certeza contribuímos para o ruína de nosso planeta.
Enquanto não nos conscientizarmos disso, vamos continuir apontando o dedo para o outro, esquecendo que o outro também tem a mesma atitude em relação a nós. Na visão do nosso vizinho, o responsável pela sujeira, pelos barulhos e tudo de ruim que acontece no condomínio e na rua é sua.
Antes de apontar culpados, devemos assumir o nosso papel de cuidadores do planeta do qual somos apenas inquilinos. Ao sairmos daqui, sabemos muito bem que isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde, precisamos deixar a casa em ordem para que possa receber os novos moradores. É preciso pensar seriamente nisso, pois um dia corremos o risco de voltar para o mesmo lugar de onde saímos.
Bom domingo e excelente semana.
Esperança e fé.
Nenhum comentário:
Postar um comentário