Os bem-aventurados.

"Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céus.

Bem-aventurados aflitos, porque serão consolados.

Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.

Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.

Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.

Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.

Bem-aventurados os que são perseguidos, por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.

Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim.

Alegrai-vos e exultai, porque será grande vossa recompensa nos céus". 

Esperança e fé.

Respeito e empatia.

 

Nunca é tarde demais.

Chega um determinado momento na vida em que, após incontáveis tentativas frustradas, resolvemos 'penduras as chuteiras' acreditando que não temos mais chances de conseguir aquilo que tanto desejamos e, dessa forma, passamos a viver como verdadeiros mortos-vivos.

Parece exagerado, mas é assim mesmo que muitos se sentem. Continuam a viver apenas por obrigação, não têm mais interesse pelas coisas que o cercam. Muitas vezes, esse desânimo ou descredito da vida, também popularmente conhecido como falta de fé, acaba virando doença, pois é daí que surge a depressão.

Nem é necessário falar aqui dos danos causados pela depressão, não é mesmo? Entretanto, sempre é tempo de lembrar que depende somente de cada um corrigir a rota para evitar esse mal. Jogue fora todos os pensamentos e atitudes que levam a descrença e ao desânimo e se convença de que nunca é tarde demais, pois sempre se pode inverter o jogo.

Sabe todos aqueles planos e metas antigos que você nunca coloca em ação, a hora de fazer isso é agora. Não liga se estão dizendo que você está velho(a) demais, que não é capaz, que nunca vai conseguir, ouça apenas sua voz interior. Ela sabe da sua capacidade e vai te guiar rumo ao êxito total. Sinta-se vencedor somente pelo fato de estar em ação, de estar vivo.

Esperança e fé.

Perdoemos nossos obsessores.

Toda vez que impedimentos e obstáculos surgem em nossa vida e nos impedem de conseguir aquilo que desejamos, imediatamente saímos á procura de explicações. Não raro chegarmos a conclusão de que alguém invisível, os indesejados obsessores, está colocando entraves em nosso caminho.

Embora nem sempre seja exatamente verdadeiro, em muitos casos não se pode negar que o diagnóstico deve ser cuidadosamente analisado, principalmente, se levarmos em conta que, como disse o 'Bardo', há mais coisas entre o céu e a terra do que explica nossa vã filosofia.

Pois é. A relação entre encarnados e desencarnados é uma delas. Como ensina o espiritismo, vivemos outras vidas antes dessa que vivemos agora e, durante essas vidas, fizemos amigos e inimigos. Plantamos bons e maus frutos e estranho seria se isso ficasse para trás como se nunca tivesse acontecido.

Feliz ou infelizmente, esses amigos ou inimigos nos acompanham a cada reencarnação nos auxiliando ou nos prejudicando, Ajudas são sempre bem-vindas, porém as más influências não. É por isso que, incomodados, desejamos ardentemente nos livrar delas. Muitos recorrem aos centros espíritas, aos padres exorcistas e, mais recentemente, às sessões de descarrego oferecidas por algumas igrejas evangélicas em seus cultos. 

Sinto dizer que tudo isso é inútil. Não tem a menor eficácia pelo simples fato de que o obsessor sai e volta quantas vezes for mandado embora. E não volta por ser maldoso ou coisa do gênero, mas porque a ligação não se desfaz dessa maneira e somente acontecerá no dia que os desafetos se harmonizarem, no dia em houver perdão de parte a parte, um perdão puro e sincero.

Bom domingo e excelente semana para todos.

Esperança e fé.

Obsessão entre encarnados são mais comuns que se pensa.

É comum as pessoas dizerem que, por uma razão ou outra, estão sendo vítimas da influência de algum espírito, ou seja, os temidos obsessores, verdugos que, deliberadamente, se encarregam de influenciar negativamente a vida dos indefesos encarnados.

Isso, embora bastante difundido entre espiritualistas e simpatizantes é, ao meu ver, algo discutível. Primeiramente, porque não dá para afirmar quem é o verdugo de quem, quem realmente influencia quem, pois, muitas vezes, são os vivos é que não deixam os mortos seguirem seu caminho em paz. 

Segundo, por que a obsessão nem sempre se dá apenas entre vivos e mortos, mas também entre vivos e vivos. Sim, os vivos podemos obsedar  negativamente as pessoas com as quais convivem e juram de pés juntos que amam. 

Esse tipo de situação se dá, em maior grau, entre parentes próximos, pais e amigos costumam ser os primeiros da lista, pessoas que dizem querer bem e por quem afirmam que capazes de qualquer coisa. Sob a capa de aclamado amor incondicional, pais e mães obsedam seus filhos e filhas muitas vezes impedindo que eles sigam o caminho traçado na espiritualidade.

Podemos, sem sombra dúvida, afirmar que esse tipo de obscessão é muito mais nociva que quando vem de um espírito, de um desencarnado. Portanto, não use a 'desculpa' do amor para manter preso uma pessoa que precisa, sobretudo para sua evolução espiritual, agir livremente.

Quando os pais tentam, desesperadamente, impedir que seus filhos sofram, que enfrentem a realidade não prestam benefício a eles, pelo contrário, impedem seu crescimento, pois ele apenas se dá pela experiência, que acostuma, não podemos negar, causar algum sofrimento.

Esperança e fé.

Deixando a casa em ordem para receber os novos inquilinos.

O mundo não tem mais jeito e está, inexoravelmente, caminhando para o fim. Esse é o diagnóstico que 11 em cada dez pessoas faz toda vez que se depara com a degradação de nosso planeta e, acima de qualquer coisa, com a degradação por que passam os relacionamentos e o convívio em sociedade.

Esse diagnóstico fatalista e desesperado, como podia deixar de ser, nos leva à procura dos culpados. Também não precisa ir muito longe para que se descubra que são eles, os outros, aqueles que vivem, quase sempre, pelas redondezas.

Nós, eu e você, como piamente acreditamos, jamais seríamos capazes de colocar nosso belo mundo em perigo, afinal não somos loucos de destruir nosso próprio lar, não é mesmo? 

Infelizmente, estamos enganados ou, na melhor das hipóteses, nos enganando insistindo na velha desculpa de que fazemos tudo certo e que o errado é sempre o outro. Todos, uns mais e outro menos, com certeza contribuímos para o ruína de nosso planeta. 

Enquanto não nos conscientizarmos disso, vamos continuir apontando o dedo para o outro, esquecendo que o outro também tem a mesma atitude em relação a nós. Na visão do nosso vizinho, o responsável pela sujeira, pelos barulhos e tudo de ruim que acontece no condomínio e na rua é sua.

Antes de apontar culpados, devemos assumir o nosso papel de cuidadores do planeta do qual somos apenas inquilinos. Ao sairmos daqui, sabemos muito bem que isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde, precisamos deixar a casa em ordem para que possa receber os novos moradores. É preciso pensar seriamente nisso, pois um dia corremos o risco de voltar para o mesmo lugar de onde saímos.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança e fé.

 

Só por hoje.

Com a chegada de mais um ano, seguindo a tradição, fazemos uma lista de resoluções para os próximos trezentos e sessenta e cinco dias. Não raro, cheios de boas intenções e movidos pela emoção do momento, decidimos que é a hora certa para colocar em prática tudo aquilo que vimos postergando há muito tempo.

Excelente decisão. O problema é que, passados os primeiros dias do ano que acabou de iniciar, adotamos a mesma postura de antes, ou seja, voltamos a postergar o início do regime, os exercícios físicos, a hora certa de passar a cultivar pensamentos positivos, quando parar de fumar, exagerar na bebida ou simplesmente ser mais atencioso(a) com os familiares e pessoas mais próximas. Quando damos fé, o ano já está pela metade e novamente passamos a projetar nossas resoluções para o ano que vira, afinal de contas, tem sempre um ano novo a caminho, não é mesmo?

Ninguém tem dúvida que mudar hábitos que há muito tempo estão cristalizados em nós não é tarefa fácil, embora saibamos que não seja impossível. Porém, não custa procurar agir de maneira mais modesta, não dando passos 'maiores que as pernas'. Uma vez constatada a necessidade de mudança, a saudável decisão de substituir hábitos nocivos por atitudes que nos permitam viver com mais equilíbrio, o recomendável é ir 'devagar com o andor', um passo de cada vez, ou melhor, um passo a cada dia. 

Comprometo-me apenas com o hoje. Só por hoje não vou fumar, não vou beber ou comer as guloseimas que me fazem mal, não vou ser preguiçoso, indiferente, nem maldoso, só por hoje vou cultivar pensamentos positivos, desejar bom dia e boa sorte para todas as pessoas que encontrar, além de um mundo próspero e de paz para toda a humanidade e, sobretudo, serei grato por tudo. 

E amanhã, quando levantar da cama, pretendo seguir com a mesma resolução, só por hoje...

Boa semana para todos.

Esperança e fé.

Adeus ano velho, feliz ano novo!

Uma antiga canção não nos deixa esquecer que devemos dar um adeus definitivo ao ano velho e desejar felicidades para o ano que chega e é exatamente nisso que acredito. 

Não devemos, em nenhuma hipótese, ficar presos ao passado. Nosso olhar precisa estar sempre mirando o que virá, no entanto, sem esquecer de onde viemos, onde iniciamos a caminhada que nos trouxe até aqui.

Nesse momento em que saudamos o ano de 2023 precisamos estar conscientes de que o ano de 2022, como todas as suas alegrias e tristezas, acaba de virar passado, que não pode mais voltar, pois é agora uma página virada no livro da nossa vida.

A saída é abraçar o ano que acaba de chegar com alegria no coração para fazer dele o melhor que pudermos, pois é para frente que se anda. O novo ano tem tudo para ser o melhor de nossas vidas e isso só depende de nós, de mais ninguém.

Não digo que devamos fazer promessas que sabemos de antemão que, pelas razões mais diversas,  não vamos conseguir cumprir, mas que talvez seja o momento certo para revisar nossos planos antigos e tentar descobrir por que ainda não conseguimos realizá-los, o que faltou para que esses empreendimentos pessoais e profissionais não fossem plenamente realizados.

Essa é a hora certa de retomar esses planos, porque a vida não para nem começa a cada ano que chega, ela apenas continua. Os passos certos que demos no ano que passou e nos anos anteriores podem e devem ser mantidos e as pisadas em falso, se houveram, podem ser acertadas, com base na experiência que adquirimos.

Feliz ano novo!

Esperança e fé.