Mais uma vez estamos diante dos políticos e suas promessas de campanha. Para obter nosso voto são capazes de prometer coisas que sabem que não vão cumprir. Mas o que importa se o objetivo é apenas conseguir um cargo público e através dele "se fazerem", não é mesmo? Em vez de se sentirem devedores ou mesmo comprometidos com seus eleitores, os políticos eleitos parecem fazer questão de enganá-los descaradamente; tudo é feito de maneira tosca e sem pouca ou nenhuma intenção de ocultar os malfeitos.
Sem falar da total falta de preparo para o cargo ao qual se candidatam e o desinteresse com qual desempenham o mandato. Não bastasse, muitos fazem questão de deixar claro que governam para seus apoiadores - alguns chegam a falar claramente que governam para a família e os amigos - e não para o povo em geral. Iludida, uma parcela da população aplaude esse tipo de atitude, sem saber que está aplaudindo a própria desgraça.
Lamentável que tenha de ser assim, que, enquanto eleitores, não tenhamos discernimento o bastante para detectar quando exatamente estamos diante de um verdadeiro governante de quando se trata de apenas de embuste. Infelizmente, o que temos visto nos últimos anos são indivíduos cínicos se locupletarem de seus cargos, para os quais foram eleitos democraticamente, para exporem ideias superadas que colocam em risco a democracia, a liberdade e mesmo o futuro da nação.
A religião, e aqui chegamos ao assunto que realmente nos interessa, está cada vez mais sendo usada como fachada por seres mesquinhos que, em nome de Deus (repetem sempre bordões como: "Deus e a família", "Deus acima de tudo" exaustivamente), quando na verdade demonstram não acreditar em nada que não seja no poder pelo poder, na chance de impor ideias obscurantista e excludentes. Este é o momento de decidirmos se queremos uma democracia de verdade ou viver num mundo de pensamento único.
Boa semana.
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