Hoje acordei com algumas perguntas na cabeça: será que temos noção do bem e do mal que fazemos no nosso dia a dia? E se a reposta for positiva, será que sabendo que temos sim noção do bem e do mal praticado continuaríamos agindo dessa maneira?
Se eu soubesse conscientemente que uma atitude despretensiosa da minha parte pode salvar muita gente, ou alguma gente, eu permaneceria fazendo isso de forma despretensiosa? Será que eu não iria querer tirar vantagem disso. Será que eu não acharia que estava fazendo demais?
Da mesma forma, penso quanto às pequenas malvadezas que fazemos nosso dia a dia. Temos ou não temos controle sobre elas? E se não temos, uma vez tendo mudaríamos de atitude para assim nos livramos do peso de sermos seres do mal?
Essas indagações me levaram a conclusão de que, enquanto seres, ainda estamos muito longe de agir com consciência completa dos nossos atos. Basta andar pela cidade e ver as coisas que são feitas, como se desrespeita os direitos dos outros, como passamos por cima de regras básicas de convivência, como negamos os direitos dos outros.
Direitos esses que sempre reclamamos para nós. Isso me leva a crer que vivemos para nós mesmos e não para o mundo. Só que esse "viver para nós" está a cada momento tornando o viver no mundo impossível.
Nosso culto à individualidade está destruindo o nosso planeta sem que ninguém tome consciência disso e acha que o problema é do outro. Esse outro é quase sempre alguém que está muito longe do nosso alcance, o governo principalmente.
Nosso culto à individualidade está destruindo o nosso planeta sem que ninguém tome consciência disso e acha que o problema é do outro. Esse outro é quase sempre alguém que está muito longe do nosso alcance, o governo principalmente.
Outro dia vi uma pessoa jogar lixo na rua e falei com ela sobre isso. Ela me disse que o lixo em questão era algo insignificante diante da sujeira em que a rua se encontrava. Discurso comum de quase todo mundo. Resultado, o planeta está do jeito que está.
É preciso que se tenha noção do nosso papel no mundo e diante disso mudar o nosso paradigma. Só assim podemos mudar o todo. O todo nesse caso é o Planeta, ou seja, nós mesmos.
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