
Mas deixemos isso pra lá. Quando o assunto é o criador de todas as coisas é sempre bom a gente não fazer muitas afirmações. Até porque ninguém pode dizer com certeza o que agrada e o que desagrada a Deus.
No entanto, uma coisa se pode dizer: Deus é amor. Foi isso que Jesus veio dizer a todos nós em sua passagem pela terra. Só que as pessoas, sobretudo aquelas que de uma hora para a outra se empunham de uma Bíblia e se tornam donas e senhoras da palavra de Deus, insistem em não acreditar nisso. Elas baseiam as suas afirmações nos livros do Velho Testamento onde Deus, às voltas com um povo desobediente e idolatra, tem necessidade de falar, através dos profetas, de maneira mais dura e incisiva.
Esse tempo passou e Deus viu que o temor não aproximava o povo Dele e, por isso, nos mandou Jesus com sua mensagem de amor e fraternidade. Não acho com isso que se deve esquecer o Velho Testamento. Pelo contrário. A vida dos primeiros homens (e mulheres) é sempre uma excelente maneira da gente entender a nossa vida de hoje com seus exemplos de vida e de fé.
Assim percebemos o quanto ainda estamos distantes de entender que Deus quer apenas o nosso bem. Tanto que nos deu a vida e o direto de decidir os nossos próprios caminhos. São essas escolhas que podem nos levar a ter paz ou guerra, amor ou ódio.
Clamar nas praças pela ira de Deus é, antes de tudo, loucura. É acreditar mais no TEMOR que no AMOR.