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abril 07, 2012

O efeito "Semana Santa" na fé do povo.


     Estamos naquela semana que a igreja católica chama de "semana santa", Nesta semana, mais do que em qualquer outra época do ano, se vive a paixão e morte de Jesus. Esse costume vem dos primórdios da igreja e se mantém pelo séculos afora. Por vivermos num país de maioria católica, é difícil que alguém não tome conhecimento desse período do ano.
    Verdade seja dita, muitos aproveitam essa época para descansar, sair da cidade, visitar parentes e amigos e coisa e tal. Para esses, talvez, a vida, paixão, morte e ressureição de Jesus não faça muito sentido. Porém, para muitos outros essa é uma época de voltar para casa. Não da nossa casa, aquela que habitamos todos os dias, mas a casa do Pai.
     Passados mais de dois mil anos, tendo a igreja católica passado por todos os caminhos e descaminhos que passou, essa semana (ou mesmo a quaresma em si) ainda consegue trazer os fiéis de volta às igrejas, de volta à sua fé. Por mais desligados que sejam, os católicos, ainda que por pouco tempo, não deixam de fazer uma caminhada até a igreja e participar das cerimônias da semana santa.
     Mesmo sabendo que passada a semana, voltarão a se comportarem quase como ateus e só tornarão a pensar como fiéis por ocasião do natal, outro momento em que o povo revive sua fé através de Jesus. Nesse caso, através do seu nascimento.
     Muitos poderão dizer que isso não é bom, que não reflete uma fé forte, durável, constante. Até posso concordar. O ideal seria que as pessoas mantivessem sua fé o ano inteiro, todos os dias, a todos os momentos. Mas ninguém pode negar que esse é um fato que não deve ser desprezado. Pois ele reflete o quanto a história de vida de Jesus Cristo tem o poder de mexer com as pessoas, de não deixá-las indiferentes.
     É claro que às vezes nosso lado racional se choca com algumas passagens da vida de Jesus. A forma com que ele nasceu, viveu e morreu. Talvez diremos que em muitos momentos beira o fantástico. Há quem não compreenda sua metade humano, metade divino. Há quem nem mesmo pense nisso. Para esses, Jesus é Jesus, o filho de Deus, e pronto e acabou.
    Seja como for, a despeito do tempo, ou mesmo de explicações cientificas, Jesus continua atraindo pessoas das mais diversas origens, nas mais diversas situações, para si, e como ele mesmo disse, para o Pai. Através de Jesus chegamos mais fácil a Deus. Através de Jesus compreendemos melhor o amor de Deus por nós. Ao mesmo tempo descobrimos que seguir o seu exemplo não é fácil. Não desanimemos. Sempre podemos tentar de novo. Ainda que seja a cada Semana Santa.

Feliz Páscoa!

abril 05, 2012

A canção da Rita Lee.

     Em sua mais recente canção que está sendo tocada no rádio, a sempre irreverente Rita Lee faz um apelo a Deus para protejê-la de uma gama enorme de males provindos daqueles que a cercam: "Deus me proteja da sua inveja, da sua macumba" e vai por aí.
     Tudo pode parecer apenas mais um motivo da cantora para nos brindar com mais uma de suas inúmeras canções cheias de bom humor, como ela sempre faz. E, diga-se de passagem, faz muito bem. Mas não é apenas isso. Pelo menos, na minha opinião. A musica, sem querer querendo, acaba por tocar num ponto, digamos, sensível dos relacionamentos em geral. 
    Para falar a verdade, sempre gostei do trabalho dela, justamente pela capacidade que ela tem de abordar as coisas de uma maneira pessoal, mas tão próxima de todo mundo. Os anos passaram e ela continua a mesma moleca de sempre.
     Só que não tenho a pretensão de fazer uma crítica, ainda que elogiosa, ao trabalho dessa senhora roqueira. O que me chamou a atenção é o quanto essa canção é oportuna, o quanto a gente sente  vontade de realmente pedir a Deus que nos livre de tantos males que vêm em nossa direção. Querendo ou não, é preciso admitir que o bombardeio é grande, não é? E aí, só mesmo pedindo ajuda a Deus. Não tem outro jeito.
     Viver já não é fácil, e viver  constantemente torpedeado por esses sentimentos chega a ser uma tarefa para Hércules. Por isso, a música vem a calhar. É claro que esses sentimentos, muitas vezes, não são expressos de  maneira explicita. Quase sempre aparecem de maneira disfarçada, até mesmo como elogios em conversar aparentemente inocentes, mas no fundo o que estão querendo é detonar com você.
    Pode parecer estranho estar sempre tocando nessa mesma tecla, mas ninguém pode duvidar que o mundo seria bem melhor se não houvesse tanto ódio, inveja, mágoa, rancor, cobiça, desavenças. Portanto, a única saída é apelar para o criador. Que Ele afaste de nós todos os males e nos proteja sempre, dormindo ou acordados, em casa ou na rua, em qualquer circunstância, todos os dias de nossas vidas.
   Para quem preferir, a música da Rita Lee já é um bom começo. Como dizem por aí: "quem canta, seus males espanta."

abril 03, 2012

Boicote.

     Essa palavra é muito comum no mundo da política, nas relações entre os paises e até mesmo no mundo dos negócios. Quem nunca ouviu no noticiário que determinado país está boicotando um tratado firmado?  Muitas vezes também países se unem para boicotar um deles que esteja fazendo algo sem levar em conta o bem-estar de todos. Nesse caso, essa prática é vista como algo bom. Exemplo disso seria o boicote imposto pelos Estados Unidos a Cuba, digamos (há quem duvide),  numa tentativa de salvar os cubanos do jugo de Fidel, Mas temos outros que não são mesmo bem vistos, pois são usados claramente para demonstrar força e poder.
     Deixando de lado o intricado mundo da política e os interesses do mundo dos negócios, voltemos para as relações pessoais. Por mais incrível que possa parecer é onde os boicotes mais acontecem. É isso mesmo. Nas relações pessoais, amorosas, no trabalho, na vida social, na vida diária. Onde menos se possa esperar surge alguém tentando brecar os passos daqueles que se destacam.
     E não é difícil perceber esse tipo de atitude. Elas partem sempre de pessoas de pouco talento, invejosas, maldosas. Basta você dar uma ideia, tentar resolver uma situação, mostrar que sabe fazer alguma coisa para aquela pessoa entrar em cena e desmerecer o que você está fazendo.
     Geralmente esse tipo de pessoa usa muitos disfarces. Num primeiro momento, ela até se mostra amiga e finge querer te ajudar, facilitar a sua vida. Porém, é tudo enganação. O que ela quer mesmo é se inteirar mais de sua ideia para ter como combatê-la com eficiência. Essas pessoas não gostam de serem surpreendidas. Por isso fingem gostar de sua proposta e demonstra isso dando apoio e incentivo.
     Espero que você nunca  tenha encontrado com alguém assim na sua vida. Que sortudo(a)! Pelo meu lado, não posso dizer o mesmo. Elas estão sempre cruzando a minha estrada. Não há jeito. Por mais que eu tente, por mais que me precavenha, elas estão sempre lá. No início parecem amigas, mas em pouco tempo começam a fazer oposição à sua ideia ou apresentam algo parecido sob uma capa de novidade apenas com o intuito de desmerecer o seu trabalho.
     Cheguei a conclusão de que, além de ser um problema espiritual (às vezes temos mesmo que passar por algumas situações e não adianta reclamar), essas pessoas existem para confirmar que realmente estamos no caminho certo e que se nossas ideias e projetos não valessem nada não teriam opositores tão ferrenhos. Ainda que disfarçados de amigos e apoiadores.

março 29, 2012

Todo julgamento é apressado e injusto.

     Se formos perguntados se gostaríamos de vestir uma toga de juiz e sair por aí proferindo sentenças,  é quase certo que todo mundo diria que não. Tem até aqueles que vivem com uma conhecida frase na ponta da língua,  pronta para as ocasiões em que se vê obrigado a tomar partido:
- Me tira dessa. Não sou juiz de coisa nenhuma.
     Seria muito bom se isso fosse verdade. Evitaria de sairmos por aí condenando a todos a torto e a direito. É isso mesmo. Por mais que não queiramos admitir é isso que o mais acontece: vez por outra nos colocamos na condição de juízes e aí, sai de baixo. Nossos julgamentos são implacáveis. Não deixamos pedra sobre pedra. Condenamos sem pestanejar. E o que é pior, os julgamentos são sumários. Não damos à vítima o direito à defesa ou apelação.
     Eu sei que você deve estar pensando que sou um exagerado, que as coisas não são bem assim. Você não deixa de ter razão: a gente quase não percebe quando está tendo esses arroubos. É tudo instintivo. Achamos que estamos apenas sendo francos e exercendo nosso direito de ter um posicionamento, uma opinião sobre aquele assunto.
    Quando vemos estamos dando nossas sentenças, dizendo que se fossemos nós faríamos assim ou assado, que a pessoa em questão errou por isso e por aquilo, que foi um(a) bobo(a) em não notar a burrada que estava  fazendo ou  que agiu mesmo de má fé e que não tem perdão.
     E essas atitudes não aparecem apenas quando estão em jogo grandes questões, elas acontecem mais é no nosso dia a dia, na nossa vida cotidiana, no nosso meio social e, o que é pior, entre aqueles que mais amamos. Pois é. Justo com eles é que costumamos ser mais duros. É comum um pai ou mãe não ver nada demais no filho do vizinho repetir de ano. Afinal, levar uma bomba é normal e não significa que o aluno seja burro e que isso vá impedí-lo de se recuperar no ano seguinte.  Agora, se for seu filho...
     Assim é com tudo na vida: entre irmãos, nas amizades, no amor. Apesar de termos plena consciência de que não vivemos num mundo perfeito, que todos somos passíveis de erros, que todos cometemos enganos, ainda continuamos agir como juizes ferozes. Quando na verdade deveríamos ser mais amarosos e ter mais compreensão, senso humanitário.  Até porque, muitas vezes, o réu que está sendo julgado somos nós mesmos. É, somos muitos severos também com a gente mesmo. E olha que em muitos casos isso se dá por bobagens.  É quando não apenas nos julgamos e condenamos, mas nos maltratamos.
     É ai que está a questão: para quê sermos tão implacáveis? É verdade que não devemos sair por aí passando a mão na cabeça de todo mundo só para não parecer injustos.  Um erro cometido sempre precisa de reparação. Não fosse isso, seria o caos. Mas precisamos conhecer bem os fatos antes darmos nosso parecer, antes de condenarmos. 
       Todo julgamento é apressado e injusto, pois sempre surgem novas evidências fazendo com que nossa opinião vacile. Todo julgamento é apenas uma opinião, um parecer que pode mudar de pessoa para pessoa.

março 27, 2012

A capa do vingador.

      Você certamente conhece aquele tipo que gosta de tomar as dores de todo mundo. Tudo o que acontece com os outros é como se estivesse acontecendo com elas. Tudo o que dói nos outros, dói nelas. Quem as olha de longe, vê nelas pessoas boas e virtuosas. Afinal, quem não admira uma pessoa capaz de tanto altruísmo, capaz de se condoer das dores do seu semelhante?  Muita gente. Principalmente num mundo como esse em que vivemos, onde há tantos desvalidos, pessoas sem vez e sem voz. Excluídos que vagam por aí a espera de ajuda, de uma oportunidade de pertencer.
     Porém, essas pessoas não são nada disso. Antes fossem. Seria capaz de passar horas a fio falando, ou escrevendo maravilhas sobre elas. Acho mesmo que o mundo é carente desses seres. É por isso que quando eles aparecem no mundo são, muitas vezes, elevados (com toda justiça) à condição de verdadeiros santos.
     Falo, sim, daquelas pessoas que têm o hábito de tomar as dores de todo mundo acreditando que todas as pessoas que as rodeiam não têm condições de se deferem,de falarem por si mesmas, dependendo o tempo todo de ajuda, de  defesa. Eles agem como verdadeiros super-heróis e a todo momento estão prontas para vestir sua capa de vingadores e saírem por aí dispostos a lavrar a honra de todos. Em tudo veem maldade, desonra, ofensa. Para elas tudo é motivo para disputas judiciais e para recebimento de altas indenizações.  Não aceitam que as pessoas possam ter ideias diferentes e mesmo divergir em determinados assuntos, ou até em todos os assuntos, sem , por isso, serem inimigas.
     São também caçadores de uma causa na qual possam se apoiar, que possam transformar em plataforma, para então ganharem o destaque que tanto buscam. Não raro se transformam em líderes populares conhecidos na rua, no bairro, na cidade. Daí para ingressarem na vida política é um pulo. Candidatam-se a vereadores, deputados estaduais, deputados federais, senadores, chegam a ministros. Os mais ousados tentam a presidência da república.
     Essas pessoas estão sempre presentes em todos os níveis da sociedade. Fazem-se amigas de todos e geralmente não têm uma posição muito clara ou definida em relação àquilo que está sendo proposto, discutido. Mantêm-se à margem dos acontecimentos e ao serem chamadas a assumirem uma posição mostram-se esquivas, incapazes de definir posições. Isso é para não ficarem "mal na fita". Pois uma opinião mal dada pode botar a perder sua aspiração de poder. Seu objetivo é sempre ser amigo de todos, agradar a todos, mas, sobretudo, passar uma ideia de proteção, de amparo. 
    No entanto, tudo o que querem é "se dar bem". No fundo estão se lixando para os problemas dos outros e tudo não passa de uma farsa montada para enganar os incautos. Prova disso são as ONGs que proliferam por aí, os nossos políticos carreiristas, os falsos líderes com os quais podemos topar a todo momento.

março 22, 2012

O tempo e o ladrão.

    Parece estranho, e até um tanto fora de hora, falar sobre isso, mas ninguém imagina um ladrão (aquele indivíduo que se dedica a surrupiar as coisas alheias) que não tenha certa facilidade de deslocamento. Geralmente essas pessoas tão temidas hoje e sempre são portadoras de muita facilidade de deslocamento, rapidez e agilidade. Não é à toa que muitos as chamam de gatunos.
     Mas, você certamente perguntará, por que falar sobre esse ser que assombra a todos, principalmente nos grandes centros, obrigando a que vivamos cercados ( em certos casos, com grades e outros apetrechos modernos de segurança) de cuidados com os nossos pertences, bolsas, carteiras, jóias, relógios e tudo o mais que possa despertar a cobiça do amigo do alheio? Simples de entender. Falo desse indivíduo, infelizmente, tão comum em nossa sociedade para poder tocar num assunto com o qual temos, querendo ou não, que líder: o tempo. É, ele mesmo.
     Sei que a comparação não é nova, mas não me ocorre coisa melhor. Definitivamente, o tempo age tal como um ladrão levando com ele muito mais que bens materiais. Muitas vezes, leva com ele sonhos, planos, desejos, ambições. Diferente do lacrão comum, não adianta gritar:" Pega ladrão". Chamar a polícia, pedir ajuda aos passantes, queixar ao bispo, qualquer coisa. Ele passa e não volta mais. Quando vemos, já era. Foi-se o que era doce. Não adianta chiadeira.
     Porém, o que fazer para, pelos menos, aplacar a fúria veloz do tempo? Realmente não há muito o que fazer. Ainda não inventaram nada que possa detê-lo. Desde que o mundo é mundo que ele passa como o vento, Aliás, o grande Érico Veríssimo, em sua irrepreensível ( por falta de adjetivo melhor) obra "O tempo e o vento", os coloca juntos, companheiros inseparáveis de uma saga.
     Dizem que quando não há remédio, remediado está. É isso. A solução é usar o tempo a nosso favor. Não ficar sentado vendo-o passar, esperando que as coisas aconteçam por obra do acaso. O jeito é estabelecer prioridades, planos e metas. Aí alguém pode dizer: "Ah, mas somos pessoas e não uma empresa." Verdade. Somos seres humanos e blá, blá. blá, blá, blá. Mas também precisamos ser gerenciados, dirigidos. E, salvo melhor juízo, só nós podemos fazer isso. Do contrário, seremos como os animais que apenas lutam por comida e pela manutenção da espécie. 
     Precisamos fazer jus à nossa racionalidade. Senão ficaremos apenas vendo o tempo passar e quando damos por nós não fizemos nada daquilo que tínhamos fazer. E tal qual como se corre atrás do ladrão, passamos a correr atrás do tempo perdido.

março 21, 2012

Saindo da zona de conforto.

     Outra dia, diante de uma reportagem falando sobre esportes radicais, me vi perguntando o que leva uma pessoa a arriscar a vida saltando do alto de um prédio. É verdade que a pessoa não pula de peito aberto, tem todo um equipamento que inclui até um providencial e necessário paraquedas. Mesmo assim, classifiquei o esporte como uma loucura e jurei que jamais me exporia a esse tipo de risco.
     Em suma, eu não trocaria minha vida "segura" aqui embaixo para me arriscar num pulo que poderia, ainda que por alguns minutos, me deixar com os pés literalmente foras do chão. E, segundo a minha visão naquele momento, sem nenhum motivo que o justificasse. Apenas por um prazer momentâneo, por uma visão de cartão postal.
     Era um domingo. O dia correu como todo domingo, sempre com aquela sensação de que tem-se muito para fazer, mas, com certeza, não se vai acabar fazendo nada.  E não fiz mesmo. A não ser ficar pensando na minha posição diante do tal esporte. Posição que, aliás, eu costumo ter diante de qualquer  situação em que se coloque a vida em risco. Mas, pela primeira vez, me vi colocando essa postura em xeque.
     Afinal, é até prudente não sair por ai arriscando a vida, não é? Ao mesmo tempo me vei o questionamento: será que é justo também passar a vida tentando se proteger o tempo todo? Cheguei a conclusão que não. Não é justo, nem certo ficar plantado na terra como uma árvore sem nunca arriscar nada. Descobri que essa minha atitude diante daqueles que não medem esforços para desbravar novos territórios é covarde. É isso mesmo.
     Sei que você pode estar achando que eu estou sendo duro demais comigo mesmo. Pode até ser. Mas  você não acha que às vezes temos que nos dar uma sacudida, mexer com a nossa estrutura? Temos que nos tirar um pouco da chamada "zona de conforto" e nos jugar "sem rede de proteção".  Está tudo muito bom, está tudo muito bem, mas... Não dá para ficar seguro sempre, ter certeza de tudo sempre, seguir sempre a mesma rotina, o mesmo roteiro de todo dia. É preciso variar. Dizem que faz bem para o cérebro exercitar coisas novas, andar por caminhos diferentes.
     Acho que essa reportagem de domingo veio para me lembrar disso. Diz o ditado que "quem não arrisca, não petisca". Ou será que estou me enganando de ditado? Não importa. O que sei é que eu ando um pouco parado demais e  estou precisando me arriscar mais. Não pense, é claro, que vou sair por ai me atirando de montanhas ou prédios. Também não é assim, né?  Se bem que...