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setembro 05, 2020

Bem-vindo de volta, meu amigo!

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Heleno nunca teve grandes ambições na vida, seu sonho sempre foi conseguir um emprego cujos ganhos lhe proporcionasse uma vida sem muitos atropelos. Algumas vezes esteve perto disso, pois a cada emprego lutava com unhas e dentes para não ser demitido. Por isso, não foram poucas as vezes que teve de engolir sapos, mas isso nunca o esmoreceu. Pelo contrário, encarava tudo como "parte do jogo", uma vez que sua vida nunca foi um mar de rosas; nasceu numa casa pobre onde dividia o pão com muitos irmãos e ouvia os pais dizerem que devia se preparar para enfrentar as agruras do "mundo lá fora".

O tempo passou, alguns empregos vieram e se foram e nosso Heleno saía em busca de um novas colocações. Mais uma vez o sonho de que fosse aquela onde iria encontrar um patrão justo que lhe pagasse um salário que, pelo menos, desse para pagar as contas do mês tomava conta de seus pensamentos, pois já perdera a esperança de conseguir mais que isso: triste realidade que a maioria dos brasileiros enfrenta.

No entanto, o sonho se desfazia já nos primeiros dias de trabalho. Novamente, ele se via diante das mesmas exigências infundadas, as mesmas humilhações, o mesmo salário que mal dava para chegar à metade do mês, a mesma falta de oportunidade de crescer. Isso o fez pensar nos empregos pelos quais passou durante a vida, cerca de três ou quatro, numa espécie de balanço geral. 

A conclusão a que chegou o deixou espantado; embora tivesse trabalhado em empresas de perfis diferentes, teve a sensação de que sempre trabalhou para o mesmo patrão. Não só o mesmo patrão, mas os mesmos colegas, as mesmas situações, tudo praticamente igual. Estendendo um pouco mais, ele chegou à sua vida pessoal e viu que não era diferente: os amigos que iam e vinham pareciam ser sempre os mesmos, nos relacionamentos afetivos as situações se repetiam, com os problemas do dia a dia acontecia o mesmo 

No início, essa constatação o deixou desnorteado, pois sentiu-se vítima de uma grande armadilha do destino, uma maldade sem precedentes. Quer dizer que ele estava condenado a sempre encontrar as mesmas pessoas, a viver as mesmas situações? Isso não era justo. Afinal, apesar de a cada porta que se abria encontrasse pessoas com corpos, rostos e nomes diferentes elas eram as mesmas velhas conhecidas de sempre, com as mesmas picuinhas.

Pensando um pouco melhor entendeu que isso nada tinha de errado, e se sentiu feliz. Tão feliz que agradeceu a Deus pela oportunidade de estar sempre conectado com sua essência, com o objetivo de sua vida e com aqueles que fazem parte de sua história. Desde então passou a compreender melhor cada vez que uma pessoa sai de sua vida e volta em outro corpo, com outro rosto e com outro nome. Em seu pensamento ele diz;

- Bem-vindo de volta, meu amigo!

Bom final de semana a todos. 


 

setembro 03, 2020

A nova "escapadinha" dos católicos.

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Não é de hoje que se sabe que os católicos (abro parenteses para dizer que me considero um deles) têm o hábito de dar algumas "escapadinhas" (vale dizer que não são todos) quando querem resolver algum problema urgente e acha que precisa de uma forcinha extra. Quase sempre, além de outros caminhos, os esotéricos, em especial, os chamados "centros  de macumba" sempre encabeçaram a lista, principalmente levados pelo sincretismo: para fugir da perseguição da polícia, no início do século vinte, as religiões de matriz africanas optaram por dar aos seus orixás os nomes dos santos católicos para assim poderem exercer sua fé sem serem incomodados. 

Hoje em dia, o sincretismos já não é tão necessário, apesar de vez ou outra termos notícia de atos violentos contra o direito à liberdade de culto, mas já faz parte da nossa cultura, tanto que acaba gerando certa confusão, como é o caso do veneradíssimo São Jorge; alguns chegam a pensar que o santo da Capadócia é Ogum (ou Oxóssi, dependendo do lugar). Também não podemos esquecer de São Sebastião, Santa Bárbara, São Jerônimo, São Lázaro, Santana e tantos outros que têm seus correspondes na umbanda.

Porém os tempos estão mudando. Os católicos continuam dando "escapadas", mas agora nas igrejas evangélicas. Mais uma vez, cansados de esperar pela prometida felicidade eterna no céu ao lado do Pai muitos vão atrás de cultos imediatistas onde se promete a felicidade, o perdão dos pecados, sejam eles de que gravidade forem, a casa, o carro, a pessoa amada e a tão aclamada prosperidade.

Nada de errado (que os puristas não me leiam) nisso, afinal a igreja católica sempre foi uma grande mãe e nunca fechou as portas para ninguém, ou seja, o fiel pode ir e voltar quando bem entende sem ter de dar maiores explicações. No entanto, se o convívio com as seitas de matriz africanas sempre foi o que se pode chamar de pacifico, com as igrejas evangélicas não é bem assim; o fiel vira as costas para a sua antiga fé e passa a negá-la, inclusive sua mãe, Maria.

agosto 31, 2020

Falsos profetas.

Desde os tempos bíblicos que se pede atenção e cuidado com aqueles que se autodenominam porta vozes de Deus e falam em Seu nome conclamando as pessoas para suas igrejas e seitas onde encontrarão a felicidade na terra.

Esse alerta nunca foi tão importante e necessário como agora. Infelizmente, nos últimos tempos, temos tido notícia de inúmeros casos de pretensos religiosos que se dizendo arautos do Criador usam e abusam da boa-fé de seus seguidores. Por trás de uma falsa aparência de beatitude escondem verdadeiros criminosos que nada ficam a dever aos piores bandidos que frequentam as nossas páginas policiais.

João de Deus, o médium de Abadiana,  Goiás,   acuado de estuprar fiéis, padre Robson, do Divino Pai Eterno, apontado como responsável por desvios milionários em sua comunidade, além de outros desvios, Flordelis, a pastora evangélica e deputada, apontada como mandante do assassinato de seu marido são alguns dos casos escabrosos que estamos tendo que engolir goela abaixo.

Em tempos de tanta descrença, uma doença que apavora a todos, um governo que não governa, tantos escândalos de corrupção ( parece que estamos mesmo predestinados a ser governados por homens (e mulheres) que colocam o dinheiro acima de tudo) não precisávamos passar por mais essa decepção, não é mesmo?

Muitos podem dizer que não temos nada com isso e que esse é um problema que não nos atinge. Peço desculpas para dizer que não concordo. Quando alguém faz algo de bom está nos representando e isso nos atinge para o bem; quando acontece o contrário, ou seja, alguém comete um desatino somos atingidos de forma avassaladora, daí vem a descrença e a sensação de que não se pode acreditar em nada e ninguém. 

É preciso ficar firme para não se deixar dominar por essas "boladas nas costas". Mais do que isso, é preciso estar atento para separar o joio do trigo, saber quando estamos diante de um verdadeiros homens (mulheres) de Deus ou de lobos em pele de cordeiros.

Não é fácil, pois o mau sabe se disfarçar e seduzir. Como bem disse Jesus, é preciso "orar e vigiar".

agosto 30, 2020

Meça as palavras.

É comum ouvir por aí que é preciso medir as palavras e não deixa de ser verdade, principalmente nesses tempos do "politicamente correto" quando é preciso redobrar o cuidado com  o que fala para não ferir suscetibilidades. Não há dúvida que, para o bem e para o mal, ficamos mais sensíveis; o que antes parecia natural e espontâneo passou a ser considerado agressivo, antigos apelidos tidos como "carinhosos" hoje são considerados ofensivos.

Há quem diga que esse movimento veio para fazer com que as pessoas tivessem mais respeito umas pelas outras e que se acabasse de vez com as agressões, acima de tudo as verbais, que eram feitas disfarçadas de formas carinhosas de tratamento. Apelidos que fazem referência a tipo físico, cor da pele, raça, classe social passaram a não ser tolerados, nem vistos como normais como se via antes. No entanto, outras julgam que tudo isso só serviu para criar distanciamento entre as pessoas e que tornou as relações frias e estereotipadas.

Difícil saber quem tem razão, não é mesmo? O fato que não se pode negar que não somos mais os mesmos, as relações estão mudadas e o medo de falar algo que possa ser enquadrado como "politicamente incorreto" passou a ser constantes fazendo com que percamos a nossa espontaneidade.

Como acontece em tudo na vida, ganhamos e perdemos. Se por um lado ficamos mais respeitosos em nossas relacionamentos, de outro estamos mais engessados, sem autenticidade. É preciso que encontremos uma forma de manter nossa expressividade sem lançar mão de palavras chulas que escondem preconceitos, ao mesmo tempo que não podemos esquecer que o importante é sermos autênticos, verdadeiros.

 

agosto 12, 2020

Dicas importantes.


DICAS QUE NUNCA DEVEMOS ESQUECER.

AJUDE O PRÓXIMO

AME MAIS

CONHEÇA PESSOAS

CONSTRUA O FUTURO

FAÇA ELOGIOS

LEIA MAIS

MANTENHA O FOCO

PENSE POSITIVO

REALIZE SONHOS

SEJA OTIMISTA

SEJA PACIENTE

SEJA PERSISTENTE

SEJA SINCERO

SONHE ALTO

SORRIA MAIS

TENHA FÉ

TENHA TOLERÂNCIA

TRABALHE DURO

VIAJE MAIS

VIVA INTENSAMENTE


É CLARO QUE ESSA LISTA PODE SOFRER VÁRIOS ACRÉSCIMOS DEPENDENDO DA VONTADE E NECESSIDADE DE CADA UM.


PAZ E BEM A TODOS.

julho 27, 2020

Já se olhou no espelho?

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Quem nunca ouviu ou fez essa pergunta para alguém? Muitos de nós, não  é mesmo? Geralmente as pessoas usam esse artifício para dizer que alguém está se querendo ser ou parecer aquilo que na verdade não é, sem necessariamente ofendê-la. Bacana, não é? Afinal ninguém precisa sair por bancando o dono da verdade só porque em determinados momentos extrapolamos e precisamos que alguém nos dê uma espécie de alerta.

Olhar-se no espelho nesse caso é uma forma de voltar-se para nosso interior, o nosso umbigo e ver se a forma que estamos agindo está de acordo com aquilo que realmente somos. Outro equivalente popularmente conhecido é "não se enxerga não?", mas existem muitos outros como o popular: "Tá viajando na maionese".

Agora, se não queremos ouvir esse tipo de insinuação o ideal é ajustar nossa fala às nossas ações e procurar evitar tentar ser aquilo que não é. Como dizem por aí “mentira tem perna curta", ou seja, não conseguimos enganar as pessoas por muito tempo. Um belo momento nossas "mentiras" são desmascaradas e aí temos de nos explicar  e nunca é muito fácil desfazer uma má impressão, não é mesmo?

Portanto, olhemos sempre nosso "espelho" interior para nos certificar de que a imagem que estamos tentando passar condiz com o que está refletido nele. Essa olhadela no espelho sempre se releva surpreende; tanto podemos descobrir que temos qualidades e capacidades que nem imaginávamos ter ou mesmo encontrar pontos negativos que precisamos modificar.

Olhe-se no espelho quantas vezes forem necessárias, pois o autoconhecimento é a chave para uma vida melhor, para nos relacionarmos de forma honesta conosco e com todos aqueles que nos rodeiam. Ninguém é perfeito, nem nós nem os outros, mas todos devemos buscar aquilo que os sábios chamam de iluminação.

 

julho 25, 2020

É preciso entender os sinais.


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Não há dúvida de que estamos vivendo um momento bastante conturbado nos últimos tempos. Muitos veem tudo com olhos pessimistas e chegam a acreditar que não temos saída. Não é bem assim. Desde o início dos tempos a humanidade vez por outra a humanidade enfrenta obstáculos que num primeiro olhar parecem intransponíveis, mas logo depois encontra meios para contorná-los e seguir em frente. Desta vez não vai ser diferente, pois, apesar da negação de alguns, esforços estão sendo feitos para que a solução seja encontrada o mais rápido possível e todos possam voltar às suas rotinas.

No entanto, é preciso que não deixemos que esse momento passe sem que tiremos dele uma boa lição para as nossas vidas. Não precisa ser religioso para saber que nada acontece em vão. Toda vez que somos tirados do nosso conforto e expostos a algum tipo de desafio é para que aprendamos alguma coisa e geralmente saímos do outro lado com algo a mais na bagagem; os dois de tormento e insegurança nos preparam para enfrentar novos desafios.

Abramos os olhos, os ouvidos e todos os nossos sentidos. Os sinais são claros: a humanidade precisa mudar sua rota, o velho tem de dar lugar ao novo, uma nova visão sobre a vida precisa ser assumida por todos. Não podemos continuar agindo da maneira egoísta e individualista que agimos até hoje virando as costas para nosso planeta, para as pessoas que estão do nosso lado e para os interesses coletivos. 

De repente fomos alertados para o fato de que o mundo é uma coisa só; o que acontece com um acontece com todos. Acabou aquele tempo de mais forte e mais fraco, ricos e pobres, a pandemia colocou todos do mesmo lado. Essa é grande lição que tiramos de tudo isso. Resta saber se todos estarão dispostos a colocá-la em prática.