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janeiro 08, 2011

Decisão de início de ano.

     É comum as pessoas tomarem decisões a cada início de ano.  Aproveitam o ano que vai começar e fazem uma lista daquelas coisas que  incomodam e que gostariam que saíssem de vez de suas vidas. Essas decisões podem ser coisas aparentemente banais como falar menos ao telefone, responder aos e-mails dos amigos ou podem ter caráter sério como mudar de cidade, de emprego, parar de fumar, emagrecer, separar (namoro ou casamento) e vai por aí. Comigo não foi diferente. Guardei para o início deste ano uma decisão para mim muito importante. Como já postei aqui algumas vezes, eu fazia parte de um centro espírita, o Cruz de Oxalá, já há alguns anos. Pois bem, a partir deste janeiro de 2011 eu estou me desligando desse centro.
     Durante os mais de dez anos que fiquei ali acreditei estar contribuindo para o engrandecimento do trabalho mediúnico, para a difusão e vivência do espiritismo e mais do que qualquer coisa: para, ao lado de muitos irmãos, por em prática os ensinamentos de nosso mestre Jesus Cristo. Por algum tempo acreditei que estava indo nesse caminho, que o trabalho desenvolvido pela casa seguia os princípios cristãos e com minhas entidades, Pai Joaquim de Angola, Ogum Beira-mar, dentre outras, isso era colocado em prática através dos conselhos que davam os que os procuravam.
     Porém, com o passar do tempo fui me sentindo um tanto desgastado com a direção da casa. O trabalho doutrinário quase não tinha importância e tudo o que se queria era atender às pessoas em sua busca incessante pelas benesses da terra sem se preocupar em se tornarem pessoas melhores, mais espiritualizadas, mais voltadas para Deus. De pouco ou nada adiantava as minhas entidades tentarem fazer com que seus "filhos" deixassem um pouco de lado suas vinganças pessoais, seus desejos de riqueza, amores, vantagens pessoais e voltassem para dentro de si mesmas. Apenas clamavam no deserto. Quase todos só queriam como se diz no popular "se dar bem", raros eram os que procuravam as entidades com o desejo de ter um contato maior com a verdadeira espiritualidade.
     Todos devem saber que a Umbanda bebe em muitas fontes e que está longe de ser uma religião pura. Pois acho que aí é que mora o seu encanto e sua principal força. Entre santos e orixás, a Umbanda tornou-se mais uma difusora da fé cristã. Não sei se falei aqui, mas eu me tornei médium (nunca me considerei umbandista ou kardecista e sim apenas médium) contra a minha vontade. Tive muita dificuldade de aceitar quando fui "assaltado" por fenômenos mediúnicos. Travei uma luta desesperada: de um lado estavam aqueles fenônemos que me aterrorizavam do outro estava a minha fé católica ( quase fui padre). A Umbanda venceu no momento em que julguei que não podia ir contra os desígnios de Deus e me negar ao trabalho mediúnico apenas por preconceito ou por pirraça. Mas o tempo passou e passei a exigir um pouco mais. Em minhas leituras e estudos descobri que passamos por muitas mudanças durante o caminho. O que era importante num momento pode deixar de sê-lo num  outro momento. Talvez seja só isso. Só que não posso deixar de estar triste. De uma certa forma, estou bem. Afinal, com isso, volto a me dedicar mais ao catolicismo (que nunca abandonei), na esperança de estar fazendo a coisa certa. O que eu não podia era continuar trilhando um caminho no qual eu não via as minhas pegadas e que eu não sabia aonde ia dar.

Que Deus me proteja e proteja a todos.

janeiro 02, 2011

Para não esquecer as promessas.

     Não sou um grande entusiasta dessa visão de que basta o romper de um novo ano para que as nossas vidas sofram grandes e significativas mudanças e que essas mudanças serão todas para melhor, que seremos felizes como nunca fomos realizando todos os nossos sonhos. Seria muito bom se isso fosse verdade, não é mesmo? Com o romper do novo ano deixaríamos para traz todos os problemas do ano que acabou e zerados começaríamos o ano novo dispostos a fazer tudo certo. Usaríamos a experiência vivida no ano que acabou e não cometeríamos os mesmos erros e nem novos erros. Afinal de contas, além da experiência, tínhamos a poderosa vontade de acertar que, por si só, já seria um trunfo e tanto.
     Já sei que você vai dizer que, como todo mundo, você se deixa levar pela maioria e faz tudo o que tem direito: todas as mandingas, banhos, simpatias, flores para Iemanjá, veste-se de branco, faz promessas (parar de fumar, emagrecer, voltar a malhar, a estudar, a dar mais atenção para a família etc.) e tudo que não dá para imaginar ou mesmo escrever aqui. Até aí, nada de mais. Como diz o velho ditado: "o que não mata, engorda". Ou seja, não existe mal nenhum em tentar se proteger e preparar o corpo e a mente para receber coisas boas. Embora, no fundo, baste apenas que tenhamos firmeza de propósitos e sigamos em frente, o resto Deus ajuda.
     Mas no meio de tudo isso existe um fato que quase sempre se repete: todos os anos na hora da passagem do ano fazemos todo tipo de promessa e temos todos os cuidados e passada a euforia voltamos para nossa vida diária esquecidos das resoluções que tomamos. É nesse momento que ano que chegou se torna igual ao que passou, pois voltamos para a nossa rotina certos de que tudo vai continuar como antes. É aí que caímos na real e chegamos a conclusão de que tudo não passou de uma encenação. Nada daquilo era real. Pulamos, brindamos, fizemos festa só para constar. Todos os nossos propósitos de um ano melhor, de um mundo melhor, mais humano, mais acolhedor, mais solidário era tudo promessa de mau político. Não havia nada de sério naquelas afirmações. Até porque ser bom filho, bom pai, boa mãe, bom profissional, bom irmão dos seus irmãos,  parar de fumar, sair do sedentarismo, cuidar mais de nosso planeta, ter uma atitude mais positiva diante da vida não dependem apenas de palavras, demandam atitude. É aí que pecamos: achamos que tudo vai acontecer como num passe de mágica. Nada disso. Promessas são para ser cumpridas. E para isso temos que nos esforçar, suar a camisa.
     É isso que desejo para mim e para todos nesse ano de 2011, que todos possamos nos esforçar em cumprir todos os nossos propósitos e que não desanimemos diante das dificuldades que por ventura venham a aparecer pelo caminho. E aqueles que não pensaram em algum propósito para o ano que começa, ainda é tempo. Passado o oba-oba fica mais fácil ver que um novo ano é sempre uma chance que Deus nos dá para que possamos começar tudo de novo, literalmente.

Bom 2011!
    

dezembro 26, 2010

Pessoas que ficam tristes no natal.

     Alguém já disse que o natal é uma festa de família, momento em que todos (ou quase todos) tentam esquecer as diferenças e se concentram apenas nas coisas alegres do ano que ora se encerra.  A festa é realmente contagiante e até adeptos de outras religiões, que não têm Jesus Cristo como o Messias salvador, acabam se deixando embalar e entram no espírito do natal. É fácil ver a  alegria estampada no rosto de todos sejam crianças, jovens, adultos ou velhos, ateus ou crentes, ninguém escapa. O natal é realmente uma festa democrática.
     Porém, tem aquelas pessoas que mesmo com tudo isso não conseguem se sentires felizes nesta época. Algumas são tomadas de uma tristeza e uma melancolia inexplicáveis. Enquanto todos trocam presentes, abraços, felicitações estas pessoas se trancam em seus mundinhos particulares onde não tem espaço para festa e alegria. É lógico que muitas dessas pessoas têm motivos de sobra para estarem tristes: algumas acabaram de perder entes queridos, outras estão com doentes na família, há aqueles que estão sozinhos, longe da família, há os que sofreram algum revés no decorrer do ano, os que estão nas ruas, sem teto, sem família, nos hospitais, nos asilos, nos orfanatos, há também aqueles de coração duro que por um motivo ou outro se fechou em si, enfim, o que não é motivo para tristeza. À todos esses nossas orações, nossa solidariedade e o desejo que tudo isso passe e que venham natais felizes por aí. É preciso manter acesa a chama da esperança.  Como diz a canção: desesperar jamais.
     Como estava dizendo, há aqueles que mesmo não estando numa situação desesperadora, se sentem tristes. Estão com as pessoas que amam, recebem presentes,  doam presentes, têm emprego, família, amigos, distribuem desejos de felicidades a todos, mas lá no fundo persiste uma melancolia. Alguém mais apressado poderia classificar de frescura, de que estão chorando de barriga cheia, afinal há tanto problema no mundo, tanta fome, guerra, tanto abandono, tanto vício destruidor de vidas... Mas essa tristeza natalina existe. Eu mesmo já me senti assim muitas vezes e pergunta se eu tinha alguma explicação clara para o fenômeno: não, não tinha. Apenas estava triste.
     Alguns chegam a dizer que não gostam de natal, que acham que é uma festa superfícial, que no dia seguinte ninguém mais se lembra dos votos de felicidade tão ouvidos e falados durante o mês. Está bem. Eu também acho que tudo fica muito no âmbito da palavra, que precisamos mesmo transformar nossos desejos em ações verdadeiras.
    Por outro lado, não podemos nos deixar levar por essa visão de que nada tem mais jeito, que é o fundo do posso. Nada disso! Não podemos nos sentir culpados, não podemos nos negar o direito à uma trégua na nossa luta diária. Precisamos de um momento em que as guerras cessem, principalmente as nossas guerras intimas, aquelas que travamos com nós mesmos e que não têm vencedores. Sobretudo, precisamos acreditar que essa alegria do natal que muitas vezes parece falsa, mentirosa, hipócrita é a alegria que Jesus veio para anunciar e que teimamos em não acreditar, em não botar para funcionar. Não podemos ter medo de ser felizes. Felicidade é antes de qualquer coisa, um direito adquirido. Usufrua sem medo.
   

dezembro 19, 2010

Aprender a gastar.

     É nesta época do ano que acostumamos fazer as maiores loucuras. Levados pelo clima de festa que se instala por todo lado, saímos por ai fazendo compras e mais compras. Chegamos a nos sentir verdadeiros milionários, tal a fúria com que vamos às compras. Dá gosto ver o entusiasmo de todos. Sem dúvida, essa é uma época feliz. Mesmo sabendo que essa fúria consumista nada tem de cristão, pois Jesus nasceu numa humilde estrebaria, longe de qualquer luxo.  Mas é bom ver todos se preparando para a ceia de natal e para presentear as pessoas que lhes são caras. Consumismo à parte, isso tem muito de amor, amizade, companheirismo, consideração que as pessoas tentam (se conseguem ou não é um outro papo) demonstrar umas às outras. Palmas para o Natal que consegue fazer com que as pessoas enfeitem suas casas (por dentro e por fora), se reúnam em torno de uma mesa ou que as fazem deslocarem de um lado para outro para estar com aqueles que amam. É essa festa que interessa. É essa troca de gentilezas, de amor, de compreensão que faz essa época ter um encanto diferente.
     Porém, passada toda essa euforia, todo esse encanto, começam a chegar as contas para pagar. É aí que a gente (eu também) se dá conta de que foi com sede demais ao pote e... Bem, todos conhecem essa história. Descobrimos, um pouco tarde, que gastamos além da conta e que vamos passar vários meses do ano que mal acaba de começar pagando contas e, o que é pior, nos privando de muitas coisas para que o orçamento não estoure mais. É ai que bate aquele arrependimento. Nesse momento chegamos a pensar que toda a nossa generosidade foi um erro, que não precisava ter exagerado tanto. O pobre do décimo terceiro que a gente achava que era a nossa salvação parece que nem existiu.  Para resumir a ópera, estamos endividados.
     É aí que me vem um pensamento: será que não haveria uma maneira de aprendermos a gastar como pessoas controladas? Para mim, pessoas controladas são aquelas que separam o seu dinheiro em partes: tanto para isso, tanto para aquilo, esse aqui para a poupança (segundo os economistas de plantão, nossos gastos excessivos estão acordando um monstro horrível chamado inflação e quando poupamos nosso dinheirinho ele dorme tranquilo), esse é para o carnaval (e ainda tem o carnaval, meu Deus), esse para a matrícula das crianças, enfim uma lista que não acaba. Mas aí aparece um outro pensamento intrometido: será que a vida teria graça com tanto controle? E o natal teria graça se não fosse esse descontrole, essa efervescência sentimental? Chego a conclusão que não. Então, que cada um faça a sua festa de seu jeito, uns com gastança, outros com temperança, mas todos felizes à sua maneira.

dezembro 11, 2010

Doar sem nada pedir em troca.

     Com a aproximação do natal, voltamos a um tema muito comum durante o ano inteiro, mas que neste período do ano se torna mais comum:  o ato de dar e receber presentes.  É nessa época que mais se fala em dar e receber presente às pessoas que amamos, aos nossos amigos e familiares. Até aí, nada demais, não é? Afinal, quem, criança ou adulto, não gosta de dar ou receber presentes? Só que nesse ato, aparentemente simples, muitas vezes está camuflado um certo tipo de sujeição. Muitas pessoas usam o fato de ter um pouco mais do que as outras para poder subjulgar aqueles menos favorecidos que vêem nelas uma espécie de "papai-noel" capaz de realizar os seus sonhos impossíveis.
      É justo e até cristão que as pessoas que têm mais doem àquelas que tem menos ou mesmo nada. Podemos todos conhecer histórias lindas e edificantes de crianças ou mesmo adultos que são surpreendidos por verdadeiros milagres ao verem materializarem na sua frente aquele objeto de seus sonhos mais secretos. O período do natal tem um poder quase mágico de transformar os corações das pessoas, de fazê-las mais humanas e solidárias. Infelizmente não é dessas pessoas que quero falar, falo daquelas que dão, mas que sempre querem alguma coisa em troca, daquelas que não conhecem de verdade o significado do verbo doar.
     Essas pessoas, cujo coração ainda não foi tocado pela magia do natal, que ainda não entenderam o significado do nascimento de Jesus, elas ainda  são muitas no mundo. Elas insistem em não mudar de atitude, em não perceber que Jesus veio ao mundo para nos dar uma lição de humildade, de amor fraterno. Tudo o que elas querem é levar vantagem, ganhar em cima da dor e do sofrimento de uma criança, de um velho, de um homem caído cujo vício não deixa levantar a cabeça e prosseguir a caminhada...
     Todos conhecemos esses tipos e eles não precisam ser listados aqui. Apenas gostaria que todos nós pudéssemos aprender a doar sem nada pedir em troca, ainda que fosse a graça de Deus. Nesse dia, com certeza, não haveria mais necessitados no mundo, pois ninguém mais subjugaria ninguém. Dar e receber se tornaria algo comum entre a humanidade.

dezembro 04, 2010

A maldita inveja.

     Os mais afoitos não deixam por menos e vão logo dizendo: "a inveja é uma m." E eu acho que eles têm razão. Não existe nada pior na vida do que ser vítima dos invejosos, aqueles que vivem de plantão para secar as nossas pequenas (ou grandes) vitórias do dia-a-dia. Parece coisa combinada, pois estão sempre por perto e basta a gente galgar um degrauzinho e lá vêm eles para minimizar o nosso esforço dizendo que aquilo é fácil, que conhece não sei quantos que já fizeram o mesmo ou melhor e que isso, que aquilo... Um inferno. Dá para ver o veneno escorrendo do lado da boca do invejoso. Esse tipo de pessoa não faz nada para também subir os degraus da escada da vida e passa a viver para tentar derrubar aqueles que estão na luta.
     Preciso confessar que tenho dificuldade para conviver com gente assim e chego a ficar indignado, chateado, aborrecido. Chego a ficar triste mesmo. Embora no fundo eu saiba que estas pessoas são exatamente aquelas que necessitam que eu tenha paciência, amor, compreensão, compaixão. Porque alguém que tenta destruir o seu irmão com palavras de desestímulo, com expressões de desdém, risinhos ou comparações descabidas é pessoa doente e que precisa de tratamento urgente para deixar esse hábito terrível, triste e lamentável.
     O mais lamentável de tudo é que esse tipo pode ser encontrado em qualquer lugar: em casa, no trabalho, na rua, no bar, na academia, na praia, na igreja. É preciso ficar alerta. Parece doença contagiosa. É preciso proteger-se com oração, medalinha, água benta, pensamento positivo, tudo. E o que é mais assustador: você (e eu) também pode ser vítima. Cuidado para não ser picado pelo bichinho da inveja, ele está no ar. Ninguém está livre.
     Espero, do fundo do meu coração, que você nunca tenha sido picado pelo bichinho da inveja e não tenha a falta de sorte de conviver com esse tipo de pessoa. Mas se tiver, respire profundamente. Não perca a paciência, não entre no jogo, mostre que você está acima desse tipo de coisa, que você confia na sua força, no seu trabalho, no seu talento, que você confia em Deus, acima de tudo. Assim, com certeza, o invejoso vai perceber que você não se deixa abater por qualquer coisa e que não vai ser um veneninho qualquer que vai derrubá-lo. Seja forte!
PS. Não acredito que existe inveja boa ou inveja ruim. Inveja é inveja e pronto.

novembro 20, 2010

Nosso legado.

     Sei que parece conversa de velho isso de ficar falando sobre o que se deve ou não deixar para as próximas gerações. Muitos encaram isso como uma forma de amealhar fortunas para que seus pimpolhos não tenham problemas e vivam uma vida tranquila no futuro. Tenho lá minhas dúvidas se isso é ou não válido. Mas deixemos isso para lá e vamos tratar de outra herança: o planeta. Querendo ou não teremos que deixar esse mundo para ser habitado pelas gerações que virão depois de nós, isso é um fato. Não há como mudar isso. Recebemos esse planeta quando nascemos e teremos que devolvê-lo quando partirmos. E, se possível, em boas condições de uso.
     Nos últimos anos (e cada vez de forma mais intensa) tem se falado da sobrevivência do planeta terra. Muitas pesquisas são feitas e os resultados não nada animadores: o planeta terra pede socorro. A humanidade precisa se conscientizar  de que é urgente uma mudança de atitude em relação à casa em que vivemos. Caso contrário esse planeta ficará insuportável e nossa vida aqui muito difícil. Muitos alertas são feitos. Reportagens são feitas mostrando a degradação do planeta, mas parece que ninguém (ou quase ninguém) está se importando com isso. Indiferente a qualquer apelo, as pessoas continuam vivendo como se nada tivesse acontecendo e continuam jogando lixo nas ruas, desmatando florestas, poluindo o ar, córregos, lagoas, rios, mares, insensíveis aos apelos das organizações que cuidam do meio ambiente, dos governos e até de populares.
     Uma dessas últimos campanhas é da sacola do supermercado. Uma bela oportunidade de voltarmos a levar as sacolas de casa e com isso livrar o solo desse poluente agressivo que é o plástico. Porém, salvo honrosas exceções, as pessoas não estão dando a devida importância e os supermercados continuam distribuindo sacolas plásticas à vontade num flagrante desrespeito a uma iniciativa tão boa. Mais uma vez o povo está deixando de dar a sua, ainda que humilde, colaboração.
     É preciso que tomemos a sério esses alertas e passemos a fazer, de forma consciente, o nosso papel na preservação do nosso planeta. E isso é muito simples. Basta que nos engajemos nas campanhas que são feitas, que não sujemos tanto as ruas, as matas, as praias, que não produzamos tanto lixo sem se importar com o destino que ele terá. A partir do momento em que tomarmos essa responsabilidade para nós, estaremos deixando para aqueles que virão depois de nós a melhor herança que alguém pode deixar. Não os milhões, as propriedades, mas um planeta plenamente habitável.

Salve o planeta terra!