Pesquisar este blog

março 09, 2025

Sorte ou azar: apenas uma questão de ponto de vista.

Passamos a vida pedindo a Deus, aos anjos e santos que nos cumulem de muita sorte e que, por outro lado, nos livrem de todo o mal. Inclusive esse desejo está expresso na oração do Pai Nosso, que aprendemos a recitar quando ainda somos crianças.

O medo de, como dizem por aí, trombar com o azar em alguma esquina da vida faz com que muitos procurem se precaver  através das mais diferentes (em muitos casos, mais absurdas) formas. Há quem opte por mandingas dos mais diferentes tipos, que incluem até 'fechar o corpo', seja lá o que isso queira dizer.

No entanto, o medo de 'se dar mal' permanece. Qualquer coisa que nos acontece, logo dizemos que estamos enfrentando 'uma maré de azar' e, como já disse, não medimos esforços para afastá-la. Isso quando não entregamos os pontos, nos deixando levar pelo pessimismo, acreditando que entramos 'num beco sem saída', que não adianta lutar.

Momentos difíceis todos nós passamos. Eles são importantes para o nosso crescimento, para o nosso desenvolvimento espiritual e até mesmo material, pois não podemos esquecer que tudo está interligado. Na verdade, é um grande engano acreditar que exista diferença entre sorte e azar. 

No fundo, são simplesmente os dois lados da mesma moeda. O que muitas vezes chamamos de sorte é azar ou é o contrário. As duas coisas andam juntas, nunca se separam. Se, por exemplo, ao ganhar uma bolada na loteria acreditamos ter dado uma grande sorte, pode, na verdade, ter sido um grande azar.

Se pobre a pessoa vivia uma vida relativamente tranquila e confiava em todos aqueles à sua volta, ao ficar milionária essa pessoa pode passar a desconfiar de todos que a cercam e, assim, perder a tranquilidade que tinha antes. Nesse caso, sua vida se transforma num filme de terror. Por isso, precisamos rever nossos conceitos de sorte e azar, porque nem sempre somos tão sortudos ou azarados como pensamos: tudo pode ser apenas uma questão de ponto de vista.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.

março 02, 2025

Chegou a hora da folia: muita moderação nesta hora.

Enfim, estamos em pleno carnaval, a festa mais esperada de todo o mundo, e particularmente de nós brasileiros, seja para vestir a fantasia e seguir o primeiro bloco que aparecer pela frente ou para gozar de alguns dias de um bom e merecido descanso. Não importa. Cada um aproveita da maneira que melhor lhe convém.

Festa adorada por uns e condenada por outros, o carnaval resiste a tempos de pensamentos mais avançados ou mais retrógados (como os que, infelizmente, estamos vivendo atualmente), aos modismos, à violência (cada vez maior), ao custo de vida, aos problemas políticos, e contagia homens e mulheres, de todas as idades e raças.

Durante esse período muitos se entregam aos prazeres e luxurias do corpo, sem se culpa, apenas se ocupando em festejar a alegria de estar vivo. Nada contra, não é mesmo? Só não podemos esquecer que muitos exageram na dose e, dessa forma, colocam não somente sua integridade pessoal, mas a vida em risco.

Nunca é demais lembrar que sempre existe um amanhã e que, por mais que o direito de festejar seja legítimo, chega a hora em que a banda para de tocar, a música cessa e a vida volta ao seu estado normal. Nesse momento, somos obrigados a tirar a fantasia e a maquiagem, pois a realidade nossa de cada dia exige, despeito das possíveis extravagâncias cometidas, que estejamos inteiros para seguir em frente.

Bom domingo e excelente carnaval.

Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.