Mudanças que geram frustrações.

Não é novidade para ninguém que muitas pessoas estão insatisfeitas com suas vidas, nos mais diferentes aspectos. A maior insatisfação costuma ser com a aparência, pois vez ou outra encontramos pessoas que mudariam tudo em si mesmas, até mesmo o sexo, a cor da pele, a família. As insatisfações são cada vez maiores. 

Em nossos dias,  com os avanços cada vez maiores da medicina, não há mais limite para as mudanças que se pode fazer desde a simples retoques na aparência até transformações que realmente chegam a chocar quando comparamos o antes e o depois.

Aí vem aquela pergunta: De onde vem tanta insatisfação? A impressão que se tem é que o criador (Deus) estaria errando a mão. Creio que todas essas insatisfações vêm do fato de estarmos o tempo todo olhando para a forma e nunca para o conteúdo. Vivemos um tempo em que parecer é mais importante que ser e isso faz com que nos tornemos pessoas sem essência, sem verdade.

Nos tornamos uma mera aparência daquilo que acreditamos que seria bom para nós, aquilo que seria a representação daquilo que pensamos e sentimos. No entanto, não é raro que nos enganemos com os nossos sentimentos e desejos. É nesse exato momento que surgem as frustações, os arrependimentos com os quais, muitas vezes, teremos que conviver para o resto de nossas existências.

Por isso, é muito importante que pensemos bem antes de tomar qualquer decisão, principalmente quando diz respeito à mudanças radicais em nossos corpos ou mesmo em nossa vida cotidiana.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.

Antídoto contra maldições.

É comum as pessoas, por uma razão ou outra, chegar a  conclusão que são amaldiçoadas, que para elas nada dá certo, que estão fadadas a sempre falharem, mesmo que lutem e se esforcem muitas vezes acima de suas capacidades.

Outra constatação comum é as pessoas descobrirem que vivem em lugares mal-assombrados em que fenômenos estranhos acontecem e impedem que suas vidas avancem, que seus projetos se realizem e alcancem sucesso, pois se sentem amarradas pela atmosfera carregada daquele ambiente.

Ninguém pode negar que a vida costuma, vez ou outra, apresentar situações difíceis de encarar e que muitas vezes por pouco não jogamos a toalha. Também não podemos negar que existem pessoas que nascem com mais sorte e que outras nascem com menos facilidade para colocar seus planos em ação.

Entretanto, isso pouco tem a ver com maldição e muito mais com a maneira que enfrentamos ou encaramos a vida. Problemas sempre existiram e vão continuar existindo enquanto estivermos neste mundo. Ninguém pode esquecer disso. Não existe vida sem desafios e o maior deles talvez seja vencer nossos medos, superstições e, acima de tudo, nossa preguiça mental e espiritual.

Colocar a culpa em fenômenos externos pelo que nos acontece parece apenas uma saída fácil para não encarar a nossa realidade diária. Se nos sentimos amaldiçoados ou que vivemos em lugares de baixa energia, cabe a nós agir para mudar isso e a forma mais simples e eficaz é mudar o nosso padrão vibracional. 

Quando vibramos, amor, paz, alegria e positividade não há como baixas vibrações nos derrotar. Em vez de pensar que é uma pessoa amaldiçoada, pense que é um abençoado ou abençoada, seja qual for a situação que esteja vivendo neste momento. Este é o melhor antídoto para qualquer maldição.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.

A vida de transplantado.

No dia 12 de julho de 2024 completei cinco anos de transplantado. Nesse dia, em 2019, fui submetido a um transplante de rim. Não tenho dúvida de que transplante de órgãos seja um dos maiores avanços da medicina, não somente por permitir que pessoas recuperem a qualidade de vida que perderam, mas porque devolve esperança, fé e confiança para seguir em frente.

No entanto, é enganosa a ideia de que uma vez realizado o transplante o transplantado pode voltar a ter os hábitos que tinha antes e que nunca mais precisará se preocupar. O transplantado, para ter uma vida realmente saudável a partir do transplante, deve seguir regras que incluem remédios, os chamados imunossupressores que evitam a rejeição do órgão do transplantado, alimentação, ingestão de água, exercícios físicos, sono de qualidade, além de consultas regulares ao médico ou médicos responsáveis pelo transplante.

Sem esses cuidados dificilmente um transplante poderá ter sucesso. Após a realização do transplante a responsabilidade passa a ser totalmente do transplantado. Por isso, todo cuidado é pouco. Tenho consciência de que nunca poderei me descuidar. A cada dia preciso aumentar minha atenção e meus cuidados. As tentações estão aí para nos seduzir com comidas nada saudáveis, bebidas, drogas e excessos de toda sorte.

Não podemos vacilar. Qualquer passo e falso pode ser fatal para o transplantado. É como se vivêssemos numa corda-bamba, não podemos perder o delicado equilíbrio é que estar vivo, participar ativamente da vida, aproveitando tudo o que ela tem para oferecer, sem esquecer dos cuidados que precisamos ter, sem esquecer da medicação, tão vital para a longevidade do transplante.

Boa sorte para todos nós transplantados, pois sempre é bom também contar com ela.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.

Muitos encontros e muitas despedidas.

Há quem discorde, mas a Bíblia nos conta que a morte entrou no mundo no momento em que Adão e Eva (o primeiro homem e a primeira mulher) pecaram, comendo do fruto proibido: a maçã. A partir daí, perdemos o direito a viver eternamente e nossa passagem pela terra passou a ser por períodos de tempo curtos.

Dessa forma, passamos a aliar a morte ao pecado e, consequentemente, a transformamos numa coisa ruim, que deve ser evitada a qualquer custo. Além disso, toda vez que alguém (principalmente aqueles que mais amamos) morre sofremos muito e, mais que isso, ficamos penalizados.

Sim, sentimos pena daquele ou daquela pessoa cuja passagem na terra se encerrou. Infelizmente, não conseguimos entender que o fim da vida na terra não significa o fim da nossa existência, nem mesmo significa que estamos sendo punidos porque pecamos.

Morte não é punição, nem é condenação. Nascemos sabendo que um dia partiremos. Nunca se soube de alguém que tenha ficado na terra para sempre. Precisamos entender que nascemos para morrer, mas morremos para viver. Essa é a grande verdade. Quando encerra nosso tempo na terra um mundo mais vasto e abrangente se abre para nós e, aí sim, temos a oportunidade de viver plenamente.

Por isso, morrer é apenas uma mudança de estágio, como acontece com a água, com as estações do ano. Não precisamos temer a morte, nem mesmo sentir pena de quem finalizou sua tarefa no mundo e nos deixou cheios de saudades. Faz parte da nossa caminhada evolutiva. 

E nessa caminhada, que nunca termina, certamente teremos muitos encontros e muitas despedidas. Se em um momento sentimos saudades de alguém que partiu, em outro, ao partirmos, deixaremos alguém saudoso de nós.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.