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agosto 04, 2024

Muitos encontros e muitas despedidas.

Há quem discorde, mas a Bíblia nos conta que a morte entrou no mundo no momento em que Adão e Eva (o primeiro homem e a primeira mulher) pecaram, comendo do fruto proibido: a maçã. A partir daí, perdemos o direito a viver eternamente e nossa passagem pela terra passou a ser por períodos de tempo curtos.

Dessa forma, passamos a aliar a morte ao pecado e, consequentemente, a transformamos numa coisa ruim, que deve ser evitada a qualquer custo. Além disso, toda vez que alguém (principalmente aqueles que mais amamos) morre sofremos muito e, mais que isso, ficamos penalizados.

Sim, sentimos pena daquele ou daquela pessoa cuja passagem na terra se encerrou. Infelizmente, não conseguimos entender que o fim da vida na terra não significa o fim da nossa existência, nem mesmo significa que estamos sendo punidos porque pecamos.

Morte não é punição, nem é condenação. Nascemos sabendo que um dia partiremos. Nunca se soube de alguém que tenha ficado na terra para sempre. Precisamos entender que nascemos para morrer, mas morremos para viver. Essa é a grande verdade. Quando encerra nosso tempo na terra um mundo mais vasto e abrangente se abre para nós e, aí sim, temos a oportunidade de viver plenamente.

Por isso, morrer é apenas uma mudança de estágio, como acontece com a água, com as estações do ano. Não precisamos temer a morte, nem mesmo sentir pena de quem finalizou sua tarefa no mundo e nos deixou cheios de saudades. Faz parte da nossa caminhada evolutiva. 

E nessa caminhada, que nunca termina, certamente teremos muitos encontros e muitas despedidas. Se em um momento sentimos saudades de alguém que partiu, em outro, ao partirmos, deixaremos alguém saudoso de nós.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.

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