Em algum momento parece que fomos convencidos, talvez pela família, pela religião ou por nós mesmos, de que nascemos condenados a viver uma vida marcada pelo sofrimento e que, por mais que nos esforcemos, não há como escapar dessa 'sina'.
Escudados por essa crença, passamos a vida reclamando de tudo e de todos. Tudo o que nos acontece ou deixa de acontecer é culpa dessa sina, da qual acabamos por nos convencer de que jamais nos livraremos.
Será mesmo verdade que nascemos destinados à dor e ao sofrimento perenes? E onde está aquele Deus bondoso e justo que, apesar de em muitos momentos se irritar com nossos erros e faltas, nos criou à Sua imagem e semelhança? Onde está com que responde?, diria o poeta.
Diante dessas perguntas, parece que as coisas não se encaixam bem, pois um Deus bom e justo não criaria seres destinados à dor e ao sofrimentos, não é mesmo? Independente disso, nessa altura já deu para entender que reclamar não adianta de nada, não é verdade?
A melhor saída, creio, é deixar esse negócio de sina pra lá e tentar inverter a situação, fazendo a tristeza dar lugar à alegria, á insatisfação ao contentamento de estar vivo, de poder respirar, falar, andar, cantar...
Precisamos, antes de qualquer coisa, honrar a vida que recebemos e entender, de uma vez por todas, que alegria e tristeza são apenas questão de ponto de vista. Deixemos de ser aquela criança que acreditava em 'boi da cara preta', 'mula-sem-cabeça', bicho-papão', pois crescemos. E lembre-se: acreditar ou deixar de acreditar no que quer que seja depende apenas de nós.
Excelente semana para todos.
Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.
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