Se por um lado vivemos tempos em que algumas pessoas se vangloriam de ter dinheiro para ostentar e fazem questão de mostrar isso na internet., por outro, grande parte da população brasileira enfrenta um momento de grandes dificuldades, agravado pela COVID-19, que há quase dois tem paralisado a economia do país.
Para muitos, sobreviver tornou-se uma questão de sorte, pois dependem da caridade daqueles que, despeito da crise instalada pela COVID-19 e falta de capacidade de nosso presidente para resolver os problemas do país, ainda conseguem manter-se com alguma dignidade e pensam naqueles que têm menos ou nada.
Infelizmente, outra praga dos nossos dias, muita gente mal-intencionada tem se aproveitado da boa-fé daqueles que se predispõem a dividir o pão para, através de campanhas falsamente humanitárias, se apropriarem daquilo que deveria ser usado para tentar diminuir o sofrimento de crianças, idosos e de famílias de trabalhadores que viram seus empregos desaparecerem, soterrados pela crise.
Nesse dia 15 de agosto, em que a igreja católica comemora a Assunção da mãe de Jesus aos céus, só nos resta pedir a ela e a seu filho que toquem o coração daqueles que, mesmo sabendo que neste mundo estamos todos sujeitos a passar pelas mesmas vicissitudes, se valem da dor do irmão para dar golpes.
Antes de doar, procuremos saber se a instituição ou pessoa que se prontificam para esse ato sublime que é o trabalho voluntário são mesmo pessoas bem-intencionadas e se sua ajuda está de fato atingindo o alvo certo.
Boa semana.
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