Por outro lado, o contrário também é necessário ser respeitado. Se alguém acredita que existe um Deus criador de todas as coisas e que rege as nossas vidas, é necessário´que isso lhe seja permitido sem críticas ou constrangimentos.
Apesar de todos os avanços que experimentamos dia a dia, ainda estamos muito longe de desvendar os mistérios que envolvem o nosso mundo, sua criação e sua manutenção. O que se pode dizer de certo é que de algum lugar saímos e para algum lugar estamos marchando. No mais, é impossível dizer com certeza que este ou aquele caminho é o certo. Também não se pode dizer que aqueles que não acreditam em nada e se dizem ateus estejam certos ou errados.
Precisamos urgentemente aprender a respeitar as posições uns dos outros para que possamos viver em paz. É triste ver pessoas que se dizem ateus atacarem aqueles que pensam o contrário com palavras chulas e perguntas inócuas. Isso fica mais forte nos momentos de tragédia. Nesses momentos, os ditos ateus perguntam onde estava Deus que não impediu tal acontecimento e permitiu que muitas vidas fossem ceifadas de maneira trágica.
Em primeiro lugar, Deus não existe para impedir tragédias ou garantir a nossa segurança. Não é esta a função de Deus. Segundo, nós temos o livre-arbítrio e é ele que comanda a nossa vida. Cada passo que damos é uma escolha nossa, consciente ou inconsciente. Portanto, não podemos culpar Deus por nossas escolhas que não dão certo.
Acreditar num Deus ou numa força superior não nos faz à prova de tragédias ou de acontecimentos desagradáveis. Apenas nos faz melhores, mais responsáveis e capazes de entender os mistérios que envolvem esse mundo. Entre esses mistérios está o mistério do natal, essa festa que contagia crente e não crentes, cristãos e não cristãos.
Feliz natal!
Feliz natal!