Muito se fala do grande tesouro que é a terra. Não só no sentido figurado, mas no sentido estrito da palavra. Há milhares de anos o planeta é explorado de maneira desordenada e ainda continua sendo oferecendo meios ao homem de extrair dele o seu sustento. Porém, uma pequena parte da humanidade pensa que a terra é deles e quer tudo para si esquecendo-se que se uns ficam com muito, muitos ficarão com pouco ou mesmo com coisa nenhuma.
Esse é o grande drama que vivemos em nossos dias: uma minoria detém grande parte dos "tesouros" da terra em detrimento de muitos. Como resultado disso temos a fome, o desemprego, a falta de habitação e a total indigência de grande da humanidade.
O que fazer para mudar isso? É preciso, antes de qualquer coisa, que deixemos de ser egoístas e individualistas e pensemos mais uns nos outros. Que tenhamos compaixão uns pelos outros. Enquanto a dor e o sofrimento do outro nada significar para nós, as coisas só vão piorar. Não podemos pensar só em nós mesmos, pois o mundo está interligado.
Por causa desse desequilíbrio perdemos nossa paz, a violência impera e ninguém mais tem sossego. O resultado é que cada vez mais as pessoas se fecham atrás de grades e têm medo de sair às ruas e de viver as suas vidas normalmente.
No entanto, nada fazemos para mudar esse estado de coisas. Pelo contrário, estamos todos cada dia mais ambiciosos e menos preocupados com o que acontece com quem está do nosso lado. Tudo vale se é para satisfazer os nossos interesses. Vale destruir rios e oceanos, as matas e as florestas, o ar que respiramos. A única coisa que importa é que os nossos bolsos e as nossas contas bancárias estejam cheios e que possamos gastar a rodo.
Precisamos parar para refletir se dessa maneira nosso querido planeta terra poderá sobreviver por muito tempo. Eu, particularmente despeito do grande poder que a terra tem de se renovar, acredito que vai chegar uma hora em que de nada adiantará os milhões amealhados. Ficaremos de bolsos cheios, mas morando numa terra seca e estéril que não conseguirá produzir mais nada. Ou seja, morremos todos.
Olhemos com mais carinho para nossa terra, cuidemos mais dela e passemos a entender que ela é a casa de nós e que se ela se tornar um lugar inóspito todos nós sofreremos. Ricos e pobre estarão no mesmo barco e nesse momento acabarão as diferenças. Todos seremos nivelados por baixo.
Portanto, agora é o momento ver o outro como nosso companheiro de jornada e não como um inimigo a quem teremos que vencer e subjugar na luta pela dominação da terra. Lembremos sempre que a terra pertence a todos nós.
Bom domingo.
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