É possível dizer que nunca as pessoas procuram tanto o caminho da fé como nos nossos dias. Parece que deu uma louca em todo mundo e está quase impossível você falar com alguém sem que em poucos minutos essa pessoa se posicione como dessa ou daquela corrente religiosa.
E isso seria motivo de sobra para comemoração, pois acredito que o ser humano precisa cuidar-se espiritualmente e fazer parte de uma corrente religiosa costuma ser o meio mais eficaz.
O problema é que as religiões, além de suas preocupações de cunho espiritual, trazem em seu bojo filosofias de vida que levam seus adeptos a viverem de maneira diversa de seus pares numa mesma sociedade. Há religiões mais e menos abertas. Algumas deixam seus fiéis mais livres para seguir suas vidas e outras interferem diretamente no proceder de cada um, talvez esquecendo que cada um tem o seu livre arbítrio e é capaz de pensar, de tomar decisões por si.
Esse talvez seja o grande motivo de alarme nesses dias que correm. Ao entrar para uma seita ou religião, muita gente, sobretudo jovens, vem transformando-se em outras pessoas. Esquecem totalmente o que foram antes e assumem quase uma nova identidade.
Não seguindo o exemplo de Paulo Apóstolo que abandonou sua antiga vida de perseguidor do cristianismo para ser um dos, senão o maior, mais fervorosos propagandistas. O que essas pessoas têm feito é tornarem-se cruéis e intolerantes com as diferenças. Como se mundo só pudesse ser habitado por quem pensa da mesma forma.
Triste meio de encontrar a fé, O certo seria que, ao buscarmos uma religiosidade mais forte, nos tornássemos mais amáveis e mais tolerantes, que abraçássemos o mundo de forma fraterna, que fizéssemos das diferenças não uma razão para o repúdio, mas para a aproximação.
O mundo só é possível porque somos diferentes. E é essa diferença que nos aproxima. Estranho seria se fôssemos todos iguais e pensássemos todos da mesma forma.
Poderia-se dizer que no Brasil as diferenças de credo são respeitadas e toleradas. Não é bem isso que vemos. A cada dia formam-se guetos. Cada um do seu lado trocam farpas e fomentam a discórdia , esquecidos que no caminho da fé tem que existir o amor, amor incondicional.
Bom domingo.
Poderia-se dizer que no Brasil as diferenças de credo são respeitadas e toleradas. Não é bem isso que vemos. A cada dia formam-se guetos. Cada um do seu lado trocam farpas e fomentam a discórdia , esquecidos que no caminho da fé tem que existir o amor, amor incondicional.
Bom domingo.
Quem deveria pregar a tolerância age exatamente o contrário.
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