Todos sabemos, desde o berço, que nossa passagem por este mundo é curta. Por mais que a vida de uns e outros se alonguem além do esperado, cedo ou tarde chegam ao fim. Diz a sabedoria popular que essa é a única certeza que temos.
No entanto, é grande o temor que temos deste momento anunciado. Muito se fala do prolongamento da vida, como se a morte do corpo fosse o fim de tudo, como se não 'houvesse amanhã'. Esse tipo de pensamento nos leva a reagir com revolta cada vez que perdemos um ente querido.
Nos comportamos como se uma grande tragédia tivesse abatido sobre nós ou que fomos vítimas de uma grande injustiça. Tenhamos certeza de que não aconteceu (ou acontece) nenhuma coisa nem outra, pois tudo ocorre (ou ocorreu) dentro do planejado.
Diz também a sabedoria popular que 'não cai uma folha de uma árvore que Deus assim não queira'. Isso, no fundo, quer dizer que tudo na vida segue um encadeamento, o acaso simplesmente não existe.
Quando vemos uma criança (como a pequena Heloísa, que partiu após vários dias lutando para sobreviver, por ter sido brutalmente alvejada por tiros em mais uma discutível ação policial) não pensemos que Deus é injusto, apenas que sabe o que faz.
Alguém consegue imaginar como seria a vida desta criança se viesse a se recuperar? Provavelmente, cheia de limitações, que a impediriam de levar uma vida normal, não é mesmo? Além disso, estejamos certos de que mesmo uma vida breve como a dela cumpre o seu tempo certo, quando volta para o plano espiritual, para a vida que não tem fim.
Excelente domingo para todos.
Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.
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