Vivemos um tempo em que as tragédias se sucedem. A cada momento tomamos conhecimento de mais um caso de inocentes que (pelo menos, é assim que as notícias nos chegam), no seu cotidiano, são vítimas de balas perdidas, atropelamentos, assaltos ou caem em golpes os mais diversos.
As reações, principalmente quando terminam na morte da vítima, são de revolta e os pedidos por justiça são expressados em coro. Todos gritam a palavra JUSTIÇA como se bastasse pronunciá-la e uma mágica imediatamente fosse acontecer.
Sabemos que não é assim, para que a 'justiça' que todos queremos seja feita um caminho longo, e intrincado, precisa ser percorrido. E nem poderia ser diferente, não é mesmo? Nossa constituição assegura que todos, sem exceção, têm direito a julgamento e, em caso de condenação, podem recorrer.
Mas esse não é o nosso objetivo aqui. Quero falar da confusão que quase sempre fazemos ao confundir JUSTIÇA com VINGANÇA. Os brados por justiça muitas vezes soam com se, na verdade, quiséssemos vingança, o olho por olho' tão condenado por Jesus, durante sua passagem entre nós.
Portanto, independente de qualquer coisa, precisamos refletir o que realmente queremos quando buscamos JUSTIÇA. Será que não queremos, pura e simplesmente, VINGANÇA?
Bom domingo e excelente semana.
Esperança, fé e amor.
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