Debaixo das copas das árvores.

Quando observamos uma floresta do alto, ou de longe, o que vemos é um conjunto de copas de árvores, e a impressão que temos é de algo compacto, sem espaços livres, como se fosse um extenso tapete verde, não é mesmo? 

Não precisamos nos aproximar para concluir que estamos redondamente enganados, pois sabemos que debaixo da copa das árvores, além de espaço, há toda uma diversidade de vida seguindo um curso muito parecido com o que acontece em nossas cidades: os animais, de variadas formas, plantas, flores, enfim, todos os seres vivos que ali habitam e realizam, dia a dia, a sua luta pela sobrevivência.

O mesmo engano pode acontecer quando analisamos a vida das pessoas do lado de fora, sem saber exatamente o que ocorre debaixo de suas 'copas'. Geralmente, olhando de fora, vemos um belo e bem cuidado exterior e, com base nessa visão, julgamos que aquela pessoa é feliz, que tudo flui maravilhosamente bem em sua vida.

Nesse julgamento é comum nos julgar em desvantagem,  esquecendo que dificilmente temos acesso ao que se passa no interior do outro, como também o outro não sabe o que se passa em nosso interior. 

O que se pode assegurar, sem medo de errar, é que somos todos muito parecidos e enfrentamos, quase sempre, os mesmos medos, inseguranças, dificuldades, ou seja, somos vítimas das mesmas ilusões. O mesmo tempo, acontece em relação as expectativas de alegria e ventura.

Esqueça as comparações; a grama do vizinho nem sempre é mais verde, nem mais compacta que a sua.

Bom domingo e excelente semana para todos.

Esperança, fé e amor.

JUSTIÇA NÃO É VINGANÇA.

Vivemos um tempo em que as tragédias se sucedem. A cada momento tomamos conhecimento de mais um caso de inocentes que (pelo menos, é assim que as notícias nos chegam), no seu cotidiano, são vítimas de balas perdidas, atropelamentos, assaltos ou caem em golpes os mais diversos. 

As reações, principalmente quando terminam na morte da vítima, são de revolta e os pedidos por justiça são expressados em coro. Todos gritam a palavra JUSTIÇA como se bastasse pronunciá-la e uma mágica imediatamente fosse acontecer.

Sabemos que não é assim, para que a 'justiça' que todos queremos seja feita um caminho longo, e intrincado, precisa ser percorrido. E nem poderia ser diferente, não é mesmo? Nossa constituição assegura que todos, sem exceção, têm direito a julgamento e, em caso de condenação, podem recorrer.

Mas esse não é o nosso objetivo aqui. Quero falar da confusão que quase sempre fazemos ao confundir JUSTIÇA com VINGANÇA. Os brados por justiça muitas vezes soam com se, na verdade, quiséssemos vingança, o olho por olho' tão condenado por Jesus, durante sua passagem entre nós.

Portanto, independente de qualquer coisa, precisamos refletir o que realmente queremos quando buscamos JUSTIÇA. Será que não queremos, pura e simplesmente, VINGANÇA?

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé e amor.

Uma questão de afinidade.

É comum a gente ouvir dizerem por aí que determinada pessoa tem energia ruim, pois sempre que está presente o ambiente fica pesado e que coisas desagradáveis acontecem. O contrário também é comum, uma vez que se acredita que a presença de certa pessoa faz com que tudo transcorra bem e reine a mais absoluta paz no ambiente.

Todos temos experiências nesse sentido, não é mesmo? No entanto, não creio que possamos separar as pessoas dessa maneira, ou seja, as que têm boas energias de um lado e do outro as que têm energias ruins ou não tão boas. Como é comum dizer, seria discriminação pura e simplesmente ou uma grande injustiça.

Energias boas e ruins andam praticamente juntas. Uma mesma pessoa pode despertar bons sentimentos para um e péssimos para outro. Tudo é uma questão de afinidade. Se afinamos com a pessoa ela nos trará as chamadas boas energias e se não afinamos ela nos causará mal estar. 

Antes de julgar uma pessoa pela energia que acreditamos que ela desperta, devemos procurar descobrir se não temos alguma 'diferença' com ela, pois pode estar aí a razão de termos essa sensação toda vez que a encontramos. 

Jesus nos aconselha a reconciliar com nosso irmão, além de amá-lo como a nós mesmos. Portanto, sigamos o conselho. Quem sabe não seja apenas uma questão de  esclarecer, de ajustar as coisas? Não há nada que uma boa conversa não resolva.

Bom dia!

Esperança, amor e fé.

Sempre é tempo de mudar.

Existem pessoas que sem, aparentemente, fazer qualquer esforço unem multidões à sua volta, como verdadeiros ímãs. Já conheceu, ou conhece, alguém assim? Se a resposta for sim, considere que é uma pessoa de sorte, pois, infelizmente, esse tipo é muito raro nesses tempos de internet.

No entanto, o contrário, ou seja, encontrar pessoas que bastam chegar em qualquer lugar para logo brigas e confusões se estabelecerem, é muito mais comum do que se pensa. Essas pessoas são conhecidas como 'desagregadoras'. Basta que estejam presentes para que um ambiente, onde antes reinava paz e concórdia, se transforme num verdadeiro ringue de luta.

É preciso prestar muita atenção porque muitas vezes não é fácil identificar qual pessoa agrega, ou seja, tem a capacidade de unir, e qual provoca desunião, para que não 'comprar' gato por lebre. Nem sempre a pessoa traz estampado na cara aquilo que vai em seu íntimo, não é mesmo?

Da mesma forma, sempre devemos refletir qual desse tipo de pessoa a gente é. Se descobrir ser aquele(a) que une, parabéns, continue sempre assim, mas se, por acaso, perceber que tem exercido o triste papel do desagregador, se tem espalhado discórdia por aí, não se martirize. Todos nós viemos a este mundo para crescer, melhorar espiritualmente, vencer nossas limitações, e sempre é tempo de mudar.

Espalhe amor por onde passar.

Bom domingo.

Felicidades para todas as mamães.

Esperança, amor e fé.

Harmonia entres os diferentes.

Hoje resolvi tocar num assunto que talvez muitos considerem que nada tem a ver com a proposta do blog, ou seja, falarei da troca de afetos, a livre manifestação de carinho entre pessoas do mesmo sexo, antes praticamente impensáveis, mas que a cada dia se tornam comuns se ver pelas ruas e demais lugares públicos de nossas cidades.

Pessoas, que antes eram condenadas a expressar seus sentimentos em relação a alguém do mesmo sexo somente de forma privada ou em guetos, agora têm, escudadas por leis e alguns avanços na mentalidade de uma parte de nossa sociedade, tomado coragem e saído às ruas.

Aos poucos, esse tipo de demonstração de afeto pública vem se tornando mais e mais comuns. Muitos ainda se mostram horrorizados,  acreditando, como era de se esperar, tratar-se do fim dos tempos, porém, a maioria, numa prova de aceitação, ou mera cordialidade, age com naturalidade a cada casal, sobretudo de homens, que passa de mãos dadas ou é visto trocando carinhos.

Seja como for, pense dessa ou daquela maneira, havemos de concordar que todos, sem exceção, temos direito a fazer nossas escolhas, e que essas escolhas devem ser respeitadas. Afinal de contas, uma sociedade, por princípio, é formada por seres de pensamentos e tendências diferentes que vivem, ou tentam viver, em harmonia.

E viva as diferenças, sejam elas de que natureza forem!

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, amor e fé.