O dia já está quase no fim, mas ainda dá tempo de falar de sua importância em minha vida, pois foi exatamente em 12 de julho de 2019, portanto há dois anos, que eu fui submetido a um transplante de rim, depois de passar alguns anos fazendo hemodiálise como única forma de sobrevivência.
Somente quem passa, já passou ou conhece alguém que passou ou passa por isso sabe do que eu estou falando. A vida de um doente renal é bastante limitada. Quando os rins param de funcionar ou funcionam mal todo o nosso organismo é afetado de maneira drástica e a solução são sessões semanais (no meu caso, eram sessões de quatro horas, três vezes por semana) de hemodiálise.
Para os renais crônicos, como era o meu caso, a única solução é o transplante, que pode ser de vivos (através de parentes ou amigos compatíveis) ou de cadáveres (pessoas que expressam desejo em vida de doar seus órgãos). No meu caso, por questões pessoais, decidi que não queria doação de vivos (parentes ou amigos), me restou a fila do SUS, que controla as doações de órgãos.
Existe uma fila de espera e para ter acesso a ele é preciso se inscrever em um dos hospitais credenciados. Aqui no Rio de Janeiro, os hospitais são: São Francisco e o Adventista Silvestre.
Tive a sorte de ser chamado rápido, pois entrei no programa em 28/02/2019 e recebi o chamado em 12/07/2019, ou seja, pouco mais de quatro meses depois. Graças a Deus, deu tudo certo e, hoje, passados dois anos estou aqui para comemorar esses dois anos em que a minha vida voltou a ser como era antes do diagnóstico que a mudou completamente..
Obrigado a Deus, GRATIDÃO PARA SEMPRE ao meu doador(a) - não sei o sexo - por acreditar que a vida continuaria após a sua partida e obrigado á vida por me receber de braços abertos.
Que eu possa comemorar muitos dias 12 de julho.
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