O normal seria, acredito eu, que as pessoas tivessem ideias próprias, que tomassem suas decisões com base naquilo que acreditam. Infelizmente, apesar de vivermos num momento em que tanto se fala em liberdade de expressão, ainda existe muita gente que não pensa nem age por contra própria. Vivem na dependência da opinião alheia repetindo como verdadeiros robôs as mesmas frases, os mesmos gestos, o mesmo gosto para roupa, sapato, música, filme, comida e, o mais grave, o mesmo gosto nas escolhas políticas. Não votam, referendam a vontade de outros por interesse ou outros motivo que, com certeza, não é o bem-estar da sociedade.
Por outro lado, muitos se baseiam naquela máxima de que "política é uma coisa muito chata e eu não quero me envolver". Envolver-se ou não com o que quer que seja é um direito de todos, ninguém pode negar isso.
Por outro lado, muitos se baseiam naquela máxima de que "política é uma coisa muito chata e eu não quero me envolver". Envolver-se ou não com o que quer que seja é um direito de todos, ninguém pode negar isso.
O triste de tudo isso é que a maioria afirma exatamente o contrário. Diz que são livres e que suas escolhas são feitas de forma consciente e imparcial. E acreditando nisso, seguem vivendo. Quando tudo começa a ficar difícil ou fora do controle, essas pessoas são primeiras a reclamar, esquecidas de que não exerceram seu papel de forma madura e consciente. Aí já é tarde. O caos já está instalado e reverter a situação exige um esforço redobrado de todos.
Tudo isso seria evitado se não agíssemos como "Maria vai com as outras", deixando a tarefa de decidir os destinos de nossa nação na mão dos outros. E é isso que está acontecendo agora. Um bando de canalhas, infelizmente não existe outro adjetivo para qualificar essa gente, vai decidir o destino de nossa nação com base em seus interesses pessoais. Interesses esses que, nem de longe, são os interesses legítimos do povo. Que Deus nos proteja.
Bom domingo.
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