É muito comum a gente suspirar ao ver uma fotografia antiga e dizer: "Que bons tempos eram aqueles", "Como eu era feliz e não sabia", ou mesmo ficar admirado do quanto se era bonito(a), magro!a),enfim, parece que tudo de bom ficou no passado. Já o presente...
Bem, o presente é aquela coisa. Sempre achamos que não estamos bem, que estamos acima do peso, que o cabelo já não é mais o mesmo, que quilinhos a mais que se ganhou com o tempo passaram a ser uma barreira intransponível, que as rugas vieram para nos humilhar, que os amores perdidos deixaram marcas para sempre. Tudo é motivo para aumentar ainda a nossa ideia de que "o que era bom passou". E está tudo registrado na tal fotografia para não nos deixar esquecer, não é?
O que fazer então? Rasgar a fotografia ou ficar olhando para ela cheio de saudades com os olhos cheios de lágrimas? Talvez nem uma coisa nem outra. Apenas devemos procurar ver as coisas por um outro prisma, deixando de lado o saudosismo e encarar a realidade de frente.
E podemos começar levando duas coisas em consideração: primeiro, aqueles tempos não eram tão bons assim coisa nenhuma. O que aconteceu é que você, por alguma razão, fez questão de esquecer todo o lado chato da coisa e guardou somente o lado bom. Deixou de fora os atropelos, as decepções e até mesmo as lágrimas que possa ter chorado. Vá lá que tristezas são mesmo para serem esquecidas, mas não ignoradas, não tratadas como se não tivessem existido com o intuito de romantizar um momento.
O outro ponto é o fato de que nunca valorizamos como devíamos aquilo que estamos vivendo no momento presente. Só passamos a dar real importância quando tudo já passou e aí a nossa única saída é criar uma aura de felicidade que muitas vezes não corresponde com o que realmente se viveu.
Seja como for, o importante é valorizar o que estamos vivendo aqui e agora. Depois, as coisas vão perdendo o contato com a realidade e quando passa a ser fato narrado ganha contornos que não tinham. Mesmo que esteja claro que por trás daquele "sorriso de fotografia" existiu felicidade sim, mas também dor, medo, incerteza e, sobretudo, muito esperança no futuro.
E podemos começar levando duas coisas em consideração: primeiro, aqueles tempos não eram tão bons assim coisa nenhuma. O que aconteceu é que você, por alguma razão, fez questão de esquecer todo o lado chato da coisa e guardou somente o lado bom. Deixou de fora os atropelos, as decepções e até mesmo as lágrimas que possa ter chorado. Vá lá que tristezas são mesmo para serem esquecidas, mas não ignoradas, não tratadas como se não tivessem existido com o intuito de romantizar um momento.
O outro ponto é o fato de que nunca valorizamos como devíamos aquilo que estamos vivendo no momento presente. Só passamos a dar real importância quando tudo já passou e aí a nossa única saída é criar uma aura de felicidade que muitas vezes não corresponde com o que realmente se viveu.
Seja como for, o importante é valorizar o que estamos vivendo aqui e agora. Depois, as coisas vão perdendo o contato com a realidade e quando passa a ser fato narrado ganha contornos que não tinham. Mesmo que esteja claro que por trás daquele "sorriso de fotografia" existiu felicidade sim, mas também dor, medo, incerteza e, sobretudo, muito esperança no futuro.
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