Não há a menor dúvida de que esse nome é de longe o mais usado para batizar as meninas que nascem mundo à fora. Simples e belo ao mesmo tempo ele nomeia mulheres humildes e soberbas, belas e feias, jovens e velhas, sábias e ignorantes, pobres e ricas. No fundo, parece mesmo que todas as mulheres se chamam Maria, independe de levarem em seus registros outros nomes.
Antes de qualquer coisa, na verdade, toda mulher é Maria. É como se esse nome representasse uma dinastia, ou antes, um caminho traçado por aquela Maria, a mais famosa de todas, a mãe do filho de Deus, aquela que foi capaz de abrir mão de tudo para atender um chamado maior: o chamado de Deus.
A partir desse ato de amor e entrega, todas as outras marias passaram a carregar, querendo ou não, conscientes disso ou não essa marca de mulher forte e decidida, capaz de enfrentar tudo e todos para em nome dos grandes objetivos da vida.
Frágeis ou fortes, não importa. A força que elas (todas as marias) têm vem de dentro, mora no âmago do seu ser. Nada nelas é superficial, raso. Elas trazem em si profundidade de sentimentos, fé e amor para si e para distribuir por todos aqueles que as rodeiam sejam conhecidos ou estranhos, próximos ou distantes.
Embora sejam muitas, talvez existam bilhões delas de todas as raças, elas são também únicas. Todas trazem em si caracteristicas que as assemelham, mas também trazem marcas próprias que as fazem serem distinguidas umas das outras sem nenhum perigo de confusão.
Isso faz de cada Maria uma Maria única e verdadeira. Uma Maria não imita a outra. Segue um traçado original, mas sem com isso deixar também de ser original. É isso que faz desse nome, um nome mágico e surpreendente e que não sai de moda.
Todo dia é dia de nascer Marias, mesmo que muitas vezes ele venha acompanhado de outro nome, como se fosse assim uma forma (desnecessária, é preciso que se diga) de diferenciar umas das outras, ela será sempre Maria.
Mesmo as que o tem como segundo nome são marias, porque esse nome acaba sendo maior do que qualquer outro, por mais bonito e representativo que seja. Poderia até arriscar uma afirmação: toda mulher nasce Maria, depois pode até ganhar outro nome, mas permanece sendo MARIA.
Viva todas as Marias, as que nasceram e permaneceram Marias e as que deixaram de ser, mas que permanecem marias para todo o sempre.
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