Tenho certeza de que se você não ouviu isso hoje, já deve ter ouvido um milhão de vezes: Sorria! Mesmo que a vida não esteja lá "essa brastemp toda", como se costuma dizer por aí, ainda assim a receita continua a mesma: Sorria! Não há outra saída. O jeito é escancarar um belo sorriso no rosto. Não se preocupe se os dentes estejam amarelos ou precisando de uma visita ao dentista. Não tem importância. Deixa isso para outra hora. O importante agora é o sorriso. Apenas ele. Tenha ou não motivo. Antes, se você precisar de um, inventa. Cria uma situação onde possa dar um sorriso largo, uma gargalhada sonora, daquelas que desopilam a alma, que desfaz todas as amarras e que leva a um contentamento com a vida contagiando a todos aqueles que estiverem à sua volta.
É bem provável que uns e outros vão achar que você ficou louco: "Onde já se viu alguém andar por aí com um sorriso estampado no rosto? Que coisa mais ridícula! Não deve estar bem da cabeça." Não se deixe levar por esse tipo de reação. É normal que as pessoas fiquem assustadas. Afinal é muito mais comum ver gente triste do que alegre andando pelas ruas que, quando se vê alguém demonstrando algum contentamento, logo pensamos tratar-se de algum tipo de alienação. Veja que ironia: temos mais compromisso com a tristeza do que com a alegria. Quando deveria ser o contrário. E aqueles que fogem do lugar comum que é achar a vida dura e hostil demais acabam reputados como anormais.
Não estou aqui para dizer que a vida é uma maravilha e que só não vê isso quem não quer. Sabemos que isso não é verdade. A vida tem lá seus muitos dissabores e não é nada fácil manter-se otimista diante de tantos obstáculos que se apresentam a cada passo. Porém, não podemos nos deixar vencer. Temos que ter uma atitude de guerreiros cuja a maior, e talvez única, arma é o sorriso. Apesar de chamar o sorriso de arma, digo também que ele desarma. Ele tem o poder de deixar desconsertado aqueles que chegam prontos para brigar e desestabilzar.
Por isso, manter um sorriso no rosto é um bom antítodo contra toda essa amargura que paira no mundo. Não um sorriso débil, apático, mas um sorriso de quem busca felicidade nas pequenas coisas, de quem valoriza os pequenos gestos. De quem, à moda do Beija-flor, permite-se participar com o pouco que tem para oferecer e que faz muita diferença. Sorria sempre.
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