Toda vez que passamos a fazer parte de alguma coisa, que nos juntamos a algum grupo, quase sempre encontramos um ambiente já formado onde cada um já tem uma função ou desempenha um papel. Nossa tendência é nos aproximar e tentar fazer parte dando a nossa contribuição para somar. Isso é o ideal: chegamos com nossa contribuição fazendo com que aquilo que já funcionava bem, ou precisava de alguma ajuda, passe a funcionar melhor ainda. Só que, muitas vezes, não é isso o que acontece. A pessoa chega e provoca uma revolução que pode ser boa ou ruim. Quando boa, tudo bem. Todos agradecem e a vida segue seu curso. Mas quando é ruim, temos um grande problema pela frente. Aquilo que funcionava passa a não mais funcionar, pessoas que trabalhavam coesas e unidas passam a demonstrar uma certa apatia passando a apresentar desinteresse pela causa. É isso que está acontecendo numa organização da qual faço parte. A presença de uma pessoa com um perfil bastante desagregador está provocando um total desistímulo nas pessoas, fazendo com que o ambiente e o trabalho sofra considerável abalo. Portanto, amigos, o que tenho a comentar é que precisamos ter cuidado quando oferecemos a nossa ajuda seja aonde for. A pessoa em questão chegou a uma estrutura já formada tentando mudar tudo o que vinha sendo feito acreditando que tudo que estava errado. Como resultado só consguiu desagragação, desânimo e desunião. É lamentável. Por isso, é preciso pensar bem, não é mesmo? Afinal de contas, o que queremos? Agregar ou desagregar? A decisão é de cada um.
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fevereiro 27, 2010
fevereiro 06, 2010
Muito ajuda, quem não atrapalha.
Durante toda a minha vida sempre estive, de uma forma ou de outra, envolvido em trabalhos sociais ou, para ser mais exato, trabalhos voluntários. Todos sabemos que trabalho voluntário é aquele tipo de trabalho pelo qual não se recebe dinheiro. O voluntário muitas vezes não tem horário certo, nem obrigação de comparecer todos os dias. O trabalho voluntário, geralmente, é feito naqueles momentos que nos sobram e que queremos dedicar à alguém ou à alguma coisa. Nada mais altruísta do que dedicar nosso tempo àqueles que precisam de ajuda, não é mesmo? Os voluntários são sempre muito bem vindos. Só que muita gente confunde as coisas e acabam atrapalhando ao invés de ajudar. Não tenho aqui a intenção de criticar ninguém. Muito pelo contrãrio. O que acontece é que algumas pessoas levadas (quero acreditar) pelo bom coração e vontade de ajudar, se apresentam para o trabalho voluntário esquecendo-se de que o fato do trabalho ser voluntário não o faz menos importante. Muitos se comprometem e não levam a sério o compromisso assumido: faltam, chegam atrasado ou fazem corpo mole quando o "serviço" não condiz com sua formação. Muitos "doutores" no dia-a-dia continuam "doutores" quando se oferecem para trabalho voluntário, mesmo sabendo antecipadamente que é um trabalho simples e humilde. Portanto, é preciso que antes de se oferecer para qualquer trabalho voluntário estejamos muito certos do que se trata esse trabalho, qual é a sua disponibilidade, vontade de ajudar, capacidade de entender o outro, respeito, amor ao próximo. Caso você não esteja certo disso, não se ofereça. Use o seu tempo para outra coisa. Nos trabalhos voluntários dos quais eu participo eu vejo o quanto esse tipo de atitude atrapalha. As pessoas não comparecem, quando comparecem estão apressadas ou então pensam que indo uma única vez todos os problemas do mundo estão resolvidos; já fez a sua parte. Não é bem assim. Trabalho voluntário é todo dia. Precisa comprometimento, disponibilidade, constância, disposição física, espiritual, moral, inteléctual, capacidade de ver no outro o seu irmão. E lembre-se: a única diferença entre o trabalho voluntário e o trabalho remunerado é o dinheiro. No mais, o comprementimento é o mesmo. Tem que vestir a camisa. Do contrário a frase certa é: muito ajuda, quem não atrapalha.
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