Pesquisar este blog

junho 04, 2016

Só para curtir.

O advento da internet e das redes sociais criou o fenômeno das curtidas ou dos"likes". É tudo muito simples: alguém posta alguma notícia ou foto e você "curte". Não existe a opção "não curte". Uma grande falha dessa "modernidade", pois aqueles que não curtem e não querem entrar em detalhes através de um comentário, que poderia ser mal interpretado, ficam sem ter como expressar seu "dislike".
Aí você diria que basta ignorar a postagem e passar batido. Também concordo, mas às vezes acontece de a pessoa apertar 'curtir" querendo dizer que achou aquilo uma grande babaquice ou mesmo um grande absurdo e sua "curtida" tem um efeito contrário ao desejado. 
Há, como eu já disse, ,muita bobagem e muito absurdo, grosserias sem propósito, mas algumas vezes aparecem postagens que realmente são interessantes ou assuntos bastante relevantes que merecem ser discutidos muito além de uma mera "curtida".
Porém, na maioria dos casos, você descobre que  as pessoas postam coisas em suas rede sociais sem ter nenhuma noção do que estão postando. Compartilham assuntos e matérias que não leram, não sabem do que se tratam e nem sabem se os assuntos procedem e se têm algum fundo de verdade.
Muitos ao serem abordados para falar sobre as postagem que fizeram revelam total desconhecimento do assunto e confessam apenas ter apertado o botão "compartilhar" sem se preocuparem em saber maiores detalhes ou se importar com aquilo que está difundindo em sua rede social.
Isso é, no mínimo, preocupante. Apesar de muitas postagens serem de assuntos corriqueiros outras são até comprometedoras ou vão dar em sites estranhos e perigosos. Temos, como cidadãos responsáveis, a obrigação de nos preocupar em passar para frente apenas assuntos que conhecemos a fundo ou ideias que conscientemente defendemos. Não podemos ficar "compartilhando" aquilo que não conhecemos e que, o pior de tudo, nem estamos preocupados em conhecer.

Bom domingo.

maio 29, 2016

Contradições.

Resultado de imagem para imagens contradições humanasOs seres humanos são por natureza contraditórios. Mudam de opinião com frequência e isso, aparentemente,  nem chega a ser um problema. Antes, pelo contrário, pode ser visto como uma de suas virtudes. Afinal de contas, seria muito chato que as pessoas mantivessem uma postura sempre igual diante das coisas e não se dobrassem aos fatos, às opiniões alheias. Em outras palavras, que não admitissem ver a vida por um prisma diferente, experimentar coisas novas, rever suas ideias.
Por outro lado, o mundo seria um lugar bem mais fácil de viver se as pessoas fossem menos volúveis. Tem gente que muda de opinião várias vezes durante o dia: pela manhã pensa uma coisa, a tarde outra e à noite esqueceu as duas opiniões que teve e emite uma terceira ou quarta, ambas contraditórias em si.
Alguns até podem dizer que isso é mesmo saudável, que é fruto dos novos tempos, mas também pode ser sinal de que todos estamos mais perdidos do que nunca. Parece que estamos todos mergulhados num mar de contradições e a qualquer momento vamos sucumbir para sempre.
Dificilmente encontramos pessoas que expressam opiniões claras sem aqueles "ses" e "porquês" que confundem tudo:
 "Sou de direita, mas...", "Olha, eu voto com a esquerda, porém..."
Está difícil de entender essa coisa de "querer ficar bem com todas as tribos" que tem imperado em nossa sociedade atual. No fundo, isso é apenas uma forma de dizer que não sabemos o que queremos, não sabemos para onde queremos ir.
Não só politicamente, mas em relação a tudo. Religião, sexo, cultura. Essa discussão do que é cultura e o que é educação exemplifica bem isso. Não sabemos mais quem somos e o que fazemos nesse mundo. Isso é profundamente assustador.
Outro dado é essa questão do homem frente à mulher. Fala-se em liberação sexual, mas o que está liberado mesmo é medo. Pais com medo que seus filhos sejam gays os incentivam a sair "pegando todas por aí". Para onde estamos caminhando? Com certeza, de volta aos tempos bárbaros.
Temos que rever o nosso papel nesse mundo e nos livrar de tantas contradições: queremos um mundo melhor e trabalhamos para piorá-lo.
Como diz um conhecido:
- Só Jesus na causa.

Bom domingo.

maio 01, 2016

Nossos antepassados.

A cada dia as famílias estão menores, Sãos muitas as que são compostas apenas por pai, mãe e filho(a). Isso quando não são formadas somente por mãe ou pai e filho(a). A maioria dirá que faz parte dos tempos difíceis (alguém ,por favor, pode me dizer quando é que eles foram fáceis) que vivemos e não se pode ter mais que um ou dois filhos. O outro motivo aventado seria que os casamentos não são tão "até que a morte nos separe" assim e isso sempre divide a família.
Seja lá como for, o fato é que raramente vemos famílias grandes constituídas de pai. mãe, filhos, tios, avós, bisavós e por aí vai. Apesar de, estatisticamente, estarmos vivendo mais, muitos não chegam a conhecer nem seus avós, bisavós então nem se fala. A família está mesmo reduzida. Pena, não é? Quem tem família grande sabe do prazer que é a convivência, a troca de experiências, afeto e carinho. 
Por outro lado, não é pelo fato de não conhecermos nossos avós, bisavós, tataravós que eles não existiram e não façam parte da nossa vida. Fazem e muito mais que nós sequer possamos imaginar. Além de fazer parte de nossas vidas, nós devemos tudo a eles. É por causa deles que estamos aqui hoje, foram eles que começaram tudo. Eles plantaram as primeiras sementes e prepararam o terreno para que nós pudéssemos chegar aqui.
Por isso, devemos ser agradecidos a eles. Todos os dias de nossas vidas devemos dizer um "obrigado" por tudo o que fizeram por nós sejam nossos conhecidos ou não, tenhamos convido com eles ou não; É muito importante estar em paz com os nossos antepassados. Isso reflete diretamente em nossas vidas, na nossa saúde e nosso bem estar. 
Para isso não é necessário nada especial. Basta agradecer pessoalmente (para os vivos) e mentalmente (para os mortos) todos os dias e mandar-lhes uma vibração de carinho e amor onde quer que eles estejam. Para aqueles cujos o relacionamento com os antepassados foi ou é difícil, o perdão é o melhor caminho para a paz e o agradecimento ganha mais força e verdade. 

Paz para todos.

abril 24, 2016

São Jorge.

Ontem, 23 de abril, comemorou-se o dia de São Jorge, muito provavelmente, o santo mais popular do mundo. Quantos pais e mães, mundo a fora, batizam os seus filhos com o nome do santo guerreiro que foi capaz de suportar as maiores torturas impostas pelo imperador Diocleciano e não declinou de decisão de seguir os ensinamentos de Jesus Cristo?
Esse ato de coragem valeu-lhe a morte. Ele foi degolado a mando do imperador Diocleciano em 23 de abril de 303. Morria o homem e nascia o santo com fama de guerreiro e coube a outro imperador romano, Constantino, esse um cristão, abrir esse caminho. 
Com o passar dos anos, São Jorge foi se tornando cada vez mais conhecido e chegou ao Brasil trazido pelos portugueses. Aqui não foi diferente e sua imagem pode ser vista em muitos lares, casas comerciais, principalmente os bares, embora não conste que o santo fosse chegado à bebidas.
Seja lá como for, o que todos esperam de São Jorge é que ele os proteja com o mesmo ardor que teve ao manter-se firme em sua fé cristã. E, pelo jeito, o santo guerreiro não tem decepcionado ninguém nesses séculos. Pelo contrário, seus devotos cada vez aumentam mais. Tanto que sua influência se estende a outras crenças. 
Na Umbanda, para fugir das perseguições que lhes eram impostas, sua imagem era venerada como Ogum, o guerreiro do culto afro. Passados os anos e já sem necessidade de se "esconder" atrás de sua imagem, o sincretismo continua. Alguns umbandistas não fazem distinção entre Ogum e São Jorge. Os dois se fundiram num só, prevalecendo a imagem do soldado romano sob o cavalo em permanente luta contra o dragão.
Isso, certamente, não agrada muito aos puristas da igreja católica, mas o que conta mesmo é a fé do povo e esta continua intacta. Para o devoto, seja católico ou umbandista, a proteção do santo é o mais importante. Que todos nós estejamos sempre protegidos pelas armas e a armadura de Jorge e tenhamos a firmeza de sua fé.

Viva São Jorge!

Bom domingo.

abril 17, 2016

"Maria vai com as outras".

O normal seria, acredito eu, que as pessoas tivessem ideias próprias, que tomassem suas decisões com base naquilo que acreditam. Infelizmente, apesar de vivermos num momento em que tanto se fala em liberdade de expressão, ainda existe muita gente que não pensa nem age por contra própria. Vivem na dependência da opinião alheia repetindo como verdadeiros robôs as mesmas frases, os mesmos gestos, o mesmo gosto para roupa, sapato, música, filme, comida e, o mais grave, o mesmo gosto nas escolhas políticas. Não votam, referendam a vontade de outros por interesse ou outros motivo que, com certeza, não é o bem-estar da sociedade.
Por outro lado, muitos se baseiam naquela máxima de que "política é uma coisa muito chata e eu não quero me envolver". Envolver-se ou não com o que quer que seja é um direito de todos, ninguém pode negar isso.
O triste de tudo isso é que a maioria afirma exatamente o contrário. Diz que são livres e que suas escolhas são feitas de forma consciente e imparcial. E acreditando nisso, seguem vivendo. Quando tudo começa a ficar difícil ou fora do controle, essas pessoas são primeiras a reclamar, esquecidas de que não exerceram seu papel de forma madura e consciente. Aí já é tarde. O caos já está instalado e reverter a situação exige um esforço redobrado de todos.
Tudo isso seria evitado se não agíssemos como "Maria vai com as outras", deixando a tarefa de decidir os destinos de nossa nação na mão dos outros. E é isso que está acontecendo agora. Um bando de canalhas, infelizmente não existe outro adjetivo para qualificar essa gente, vai decidir o destino de nossa nação com base em seus interesses pessoais. Interesses esses que, nem de longe, são os interesses legítimos do povo. Que Deus nos proteja.

Bom domingo.

abril 10, 2016

O que esperar do outro?

Resultado de imagem para imagens do profeta gentilezaAlguém já disse que ninguém é uma ilha. Vivemos em sociedade e, querendo ou não, precisamos sempre estar em contato com as pessoas. Seja em nossa família, no trabalho, nas nossas relações comerciais, na vida espiritual, no lazer não há como fugir da necessidade de se estabelecer algum tipo de relação com conhecidos ou estranhos.
Para muitos isso se dá de maneira natural e prazerosa. O convívio é bom, as relações são cordiais. Mas existem aqueles casos em que mesmo entre familiares a coisa não funciona direito. Por mais que você tente não consegue escapar das brigas, discussões em casa, no trabalho, na vida social em geral.
Isso acontece, geralmente, porque depositamos no outro a responsabilidade pela qualidade da relação que se tem. Quase sempre, acreditamos que tudo de ruim que acontece é culpa do outro. Nós somos apenas vítimas da rispidez, dos maus humores, da falta de educação do outro. Será que isso é mesmo verdade?
Em muitos casos, sim. Mas é preciso repensar a ralação que queremos ter com o outro e qual é a nossa disponibilidade para fazer que essa relação seja boa e prazerosa. E isso começa por não botar nas costas do outro toda a culpa pelos problemas que possivelmente está enfrentando. Não estará você esperando demais do outro? Será que outro tem mesmo consciência dessa sua expectativa em relação a ele ou ela?
É bem provável que o outro esteja pensando o mesmo que você pensa em relação a ele, que espere de você as mesmas gentilezas, o mesmo bom humor, o mesmo sorriso estampado no rosto. Aquele "bom dia" que você esperava receber quando encontrou aquela pessoa pela manhã poderia ter partido de você, o sorriso poderia estar estampado no seu rosto e não no dele. Essa atitude, com certeza, despertaria na outra pessoa reações parecidas e, assim, estaria criada uma aura boa em volta de vocês e a camaradagem passaria a existir entre ambos.
Nós esperamos muito dos outros sem levar em que conta que antes de receber podemos doar e que receberemos sempre na mesma medida que ofertamos. Um sorriso vale um sorriso, um aperto de mão, outro aperto de mão. O profeta Gentileza deixou isso escrito dos muros da cidade e ele não era apenas um louco, era um sábio. Sejamos gentis, doemos amor. Ainda que seja apenas para receber amor de volta.

Bom domingo.

abril 03, 2016

Depende de nós.

Tudo o que desejamos na vida é o que chamamos de "viver em paz". Isso significa viver num  mundo onde não haja problemas, onde o convívio seja maravilhoso, os amores sejam correspondidos e não haja nenhum tipo de desavença. Em outras palavras, um mundo perfeito.Somos intransigentes, impetuosos e, não raro, nem sabemos o que queremos de verdade
No entanto, pelo andar da carruagem, já percebemos que esse desejo não parece fácil de ser realizado. A começar por nós mesmos. Nem sempre ajudamos para que o mundo funcione em perfeita harmonia. Somos intransigentes, impetuosos e, não raro, nem sabemos o que queremos de verdade. Apesar de  saber disso, muita gente insiste em colocar a culpa pela desarmonia de suas vidas nos outros. Os outros são sempre os responsáveis por tudo de errado que acontece em sua vida e no mundo inteiro. Poucas vezes fazemos um exame de consciência e procuramos mudar a nossa maneira de agir diante das situações que a vida apresenta.
Talvez o mundo fosse melhor se nos dispuséssemos a melhorá-lo com nossas ações. O problema é que deixamos essa tarefa para o outro. Cabe ao outro, o desconhecido, a tarefa de não poluir o mundo,  não desmatar as nossas florestas, não roubar o dinheiro da merenda escolar, governar em prol do povo pobre e sofrido, de ser bom, justo e honesto.
Por sua vez, o outro pensa a mesma c coisa de nós. Por isso estamos vivendo esse caos onde ninguém consegue ver uma saída. Todo mundo acha que tem razão e não cede um único centímetro para que possamos encontrar algum entendimento nessa balburdia.
É preciso que deixemos de ser tão radicais em nossas posições e passemos a realmente pensar no bem comum. Chega desse racha. Isso não vai nos levar a nenhum outro lugar que não seja a uma guerra cível. E guerra cível, sabemos muito bem, é irmão lutando contra irmão apenas porque pensa de forma diferente, defende posições diferentes.
O que o nosso país precisa é de gente que realmente o ame e queira vê-lo brilhar entre as nações do mundo. E isso depende de nós, de cada um de nós. Chega de jogar a culpa nas costas dos outros e assumamos todos a tarefa de fazer um país melhor onde a corrupção não seja um fato corriqueiro e plenamente aceitável e ver homens públicos sendo presos seja algo impensável.

Bom domingo.