Geralmente, nossa sociedade tende a classificar as pessoas como sortudas ou azaradas. Sortudas seriam aquelas que, a despeito do que quer aconteça a suas voltas, estão sempre com dinheiro no bolso (banco), possuem inúmeros bens, gozam de boa saúde e, o mais importante, têm muitos amigos.
Por sua vez, as azaradas seriam aquelas que precisam lutar muito para ganhar o pão de cada dia, pois ganham pouco, moram mal e, quase sempre, não têm com quem contar nas horas de necessidade. Portanto, vivem à margem de tudo, relegadas a uma vida de sofrimento e privações.
Dessa forma, enquanto o grupo das pessoas que têm pouca (ou nenhuma) sorte é visto como coitadinhos, dignos da pena e comiseração, os que desfrutam de muitos bens e vivem exatamente do lado oposto de tanta tristeza e miséria. Infelizmente, na nossa visão humana, as coisas se dão mesmo dessa maneira. Mas será que é assim mesmo? A vida se divide em sortudos e azarados?
Para ser sincero, não acredito que seja bem assim. Se partirmos do ponto de que somos filhos de Deus, acho que quase ninguém duvida disso, não se pode considerar como seres inferiores, ou coitadinhos, apenas porque não desfrutam de riquezas materiais na terra. Pensar que a vida vale ou não, baseando-se no montante da conta bancária, reduz a vida apenas a um 'sorte e azar'.
A vida é muito mais do que isso. Viemos ao mundo para viver todo tipo de experiência e entre elas está incluído, algumas vezes, passar por necessidades. Partindo daí, não devemos nos sentir como azarados quando algum tipo de revés nos acontece. Da mesma forma, não se deve pensar que estamos acima do bem e do mal apenas por termos um pouco mais de sorte nos negócios ou no amor.
Tanto ter muita quanto pouca sorte deve ser encarado com cuidado, pois os dois lados da moeda têm seus prós e seus contras. Nunca devemos esquecer daquela máxima que diz: ao que muito foi dado, muito será exigido.
Bom domingo e excelente semana.
Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.
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