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abril 16, 2011

Sem perder a fé.

     Não é novidade para ninguém que viver é um eterno exercício de reestruturação, de recomeço, um eterno refazer. Todos os dias ao acordarmos pela manhã, quando pisamos no chão e damos nossos primeiros passos estamos caminhando, quase sem ter muita consciência disso, rumo ao desconhecido. Por mais que tenhamos o nosso dia calculado, não temos certeza se ao final dele teremos realizado tudo o que estava planejado. Muitas vezes conseguimos. Chegamos ao final do dia e concluímos que tudo saiu como havíamos planejado. Coisa boa, não é?
     Mas tem dias que tudo dá errado ou simplesmente somos atropelados por vários acontecimentos inesperados: seja um compromisso desmarcado em cima da hora, uma doença, a morte de alguém próximo, uma viagem urgente, acontecimentos que mudam a nossa rotina fazendo com que a gente se sinta um tanto quanto sacaneado pelo destino.  Justo nós que planejamos tudo somos arrastados para a outra margem do rio sem nenhum aviso prévio.  
     Muitos logo voltam à sua rotina diária sem muitos problemas. Uma quebra de rotina de vez em quando até que pode ser benvinda, não é mesmo?  Porém, outros têm suas vidas transformadas para sempre. Entre eles estão as vítimas de tragédias de qualquer espécie, aqueles que de forma abrupta se vêem retirados de sua vida normal e apresentados à uma realidade dura, quase impossível de surportar. De repente, a vida dá uma guinada e o chão que parecia firme sob os pés praticamente desaparece. A pessoa sente-se sozinha sem ter onde se agarrar. Nessa hora vem a dor, o desespero, nada mais faz sentido e o mundo parece ter acabado.
     Só que o mundo continua, nós continuamos. Aliás, vale dizer que aconteça o que acontecer, quer morramos (o fim do corpo físico) ou continuemos vivos (fisicamente vivos)  tudo continua. Nossa estrada não termina aqui, somos eternos. Quando saímos daqui, vamos para outro lugar.
     Portanto, tudo o que temos que fazer é repetir o ato que praticamos todas as manhãs: acordar, botar o pé no chão e começar a nossa caminhada rumo ao desconhecido, acreditando que Deus sempre reserva para nós o melhor. Esse é um exercício que temos de praticar todos os dias de nossas vidas. Não podemos ficar parados  lamentando o que nos aconteceu de ruim, negando-nos a tirar a lição que o acontecimento traz para nós.
     Muita gente, depois de uma situação difícil costuma tornar-se pessoas duras e magoadas para sempre, passam a negar-se a ver a vida por um prisma positivo. Alguns chegam a dizer: "Minha vida acabou. Não tenho mais alegria, nada mais vale a pena." É até compreensível que frente a algo de ruim e inesperado que nos aconteça nos sintamos assim. Afinal, ninguém é ferro. Somos criaturas humanas, dotadas de fraquezas. Temos nossas limitações. O que não podemos é nos negar a olhar para frente, seguir em frente. Mesmo que esse "seguir em frente" seja, inicialmente, um quase arrastar-se. Quando menos esperarmos estamos caminhando firmes e até com  motivos para sorrir de novo.
     Acredite na vida. Acredite na sua força. Nós pode tudo quando decidimos caminhar. Vamos em frente.

    

abril 10, 2011

Sem palavras.

     É muito comum a gente ter opinião formada sobre quase tudo. Vira e mexe, lá estamos nós colocando na mesa as nossas cartas, ou seja, as nossas muito (ou pouco) abalizadas opiniões. E ai de quem discorde de nós, não é mesmo? É claro que eu estou exagerando na dose, mas a coisa acontece mais ou menos desse jeito: ouvimos uma notícia ou presenciamos um acontecimento e na mesma hora, quase sempre sem maiores informações ou mesmo sem conhecimento de causa, vamos logo julgando e nos posicionando contra ou a favor. Quem nos ouve acha que somos mesmo catedráticos no assunto ( às vezes, podemos ser mesmo) e chegamos até a ser formadores de opinião. Muitos acabam seguindo as nossas ideias, o que pode ser até perigoso.
     Apesar de todo esse  blá blá blá, não tenho nenhuma intenção de falar sobre essa mania que quase todos temos. Afinal de contas, somos pessoas livres, vivemos num pais livre (Graças a Deus) e podemos dar ou não nossa opinião naquilo que queremos, sem o perigo de sermos punidos por isso. Liberdade essa que (vai aqui mais uma opinião) espero que dure para sempre. A memória de momentos de privação da liberdade no Brasil e em outras partes do mundo me leva a valorizar essa liberdade que gozamos nesse momento.
    Porém, o que quero falar é daqueles momentos em não conseguimos ter opinião, quando não conseguimos ter palavras diante dos acontecimentos; quando, apesar de toda nossa racionalidade, não conseguimos explicar para os outros, nem para nós mesmos, o que significa aquele acontecimento. Que lição podemos tirar de um acontecimento como esse do jovem que foi até a escola e atirou contra os estudantes em sala de aula? Difícil ter uma resposta. Nesse momento, não há palavra que explique.
     Podemos escolher o caminho, talvez o único, de achar que tudo isso é uma monstruosidade. Só não se pode esquecer que esse monstro não foi criado numa selva longe da civilização e sim num lar, na nossa sociedade. Quando um fato como esse acontece todos precisamos olhar para dentro de nós e entender que nossa sociedade é que produz esse tipo de coisa, que é hora de acalmarmos os nossos corações, apagar o fogo da raiva, do ódio, da indiferença e todas as discriminações que insistem em queimar dentro de nós. É hora de pacificarmos os nossos corações, pois só assim não teremos francos atirados mirando cabeças de inocentes.

abril 02, 2011

Ninguém é coitadinho.

     Podemos dizer que há momentos em que  o nosso mundo cai, literalmente. São aquelas situações em que nos acontecem coisas desagradáveis tais como doenças, separações, falta de dinheiro, desemprego, perda de algum ente querido e por aí vai. Nesses momentos sentimos como se o chão faltasse de debaixo de nossos pés. A coisa é difícil e muitos acabam não suportando o peso dos acontecimento e verdadeiramente sucumbem, ou seja, caem. Ficam estatelados no chão.
     Alguns reagem e logo voltam ao prumo de novo, superando aqueles momentos difíceis e, o que é melhor, tentam tirar uma lição da experiência vivida numa tentativa de aprender com a vida. Sem ficar lamentando, culpando-se ou culpando os outros pelo que lhe aconteceu e buscando saber aonde foi que errou para tentar não mais ser vítima daquele revés. Quando isso é possível, claro. Até porque, nem tudo o que nos acontece, seja de bom ou de ruim, depende unicamente de nós.
     Já outras pessoas (e talvez elas sejam maioria) reagem exatamente ao contrário. Ficam "caídas no chão" chorando e lamentando o que lhes aconteceu, procurando culpados ou culpando-se, sentindo-se verdadeiras desgraçadas, negando-se a levantar e seguir em frente, agindo como crianças birrentas e morrendo de pena de si mesmas.
     Isso é mesmo uma pena, pois perdemos muito tempo de nossas vidas agindo assim. Ao invés de tentar aprender com as nossas quedas, problemas e erros, como fazem os inteligentes, preferimos ficar "caídos a beira do caminho" negando a dar o passo seguinte que pode nos levar a uma clareira onde veremos uma nova paisagem.
     Está bem, eu sei que você vai dizer que estou floreando. A vida não é bem assim. Concordo plenamente. A vida não é assim mesmo. Tudo é muito difícil. Mas quem disse que era fácil?  Se acaso alguém disse isso, mentiu. E mentiu descaradamente. Só que não nascemos para viver o tempo inteiro buscando facilidades. A vida fica melhor quando enfrentamos e vencemos alguns desafios, não é mesmo? Você conhece algum maratonista que ficou triste ao vencer uma maratona?
     A vitória, seja em que nível for, nos traz uma sensação muito boa. É quando descobrimos que todos aqueles momentos difíceis que vivemos valeram a pena, que o nosso esforço foi recompensado. E o que é mais importante, ficamos mais confiantes e orgulhosos de nós mesmos. Acreditamos mais em nossa força, passamos a ser nosso maior incentivador. Descobrimos que não somos, nem éramos nenhum coitadinho(a). Temos uma força dentro de nós que nos impulsiona. Use essa força.
     Portanto, não se sinta e nem deixe que façam com que você se sinta um coitadinho ou coitadinha. Não tenha pena de você e nem permita que sintam. Ninguém é coitadinho.

março 26, 2011

Melhorando a receita.

     Eu sei que esse papo é antigo e que você já ouviu um milhão de vezes as pessoas dizerem que não existe receita para ser feliz, que felicidade é algo que se conquista meio por acaso. Tipo: estava passando e de repente dei  de cara com a minha alma gêmea. Trocamos olhares, paramos, nos apresentamos e nunca mais nos separamos... Ou seja, nada que seja programado antecipadamente, planejado.
     Outros dizem que felicidade, antes de ser uma fórmula, é algo que não tem uma explicação exata: ou se é feliz ou não se é feliz. Não existe meio temo para a felicidade. O que levaria uma pessoa às nuvens de tanta felicidade, pode nem ao menos tirar do chão uma outra pessoa. E você, caro(a) leitor(a), o que acha disso? Difícil chegar a um veredito, não é mesmo? Pois é. Eu, cá comigo, acho que existe receita de felicidade sim. O problema é que a gente insiste em ficar usando receitas de felicidade dos outros. Usamos a receita de felicidade dos artistas da música, do cinema, da televisão que vemos sempre belos e perfeitos na mídia, dos ricos e milionários que na nossa visão podem tudo através das facilidades que o dinheiro pode proporcionar (será mesmo?), daqueles que conquistaram a felicidade através do desenvolvimento espiritual, daqueles que encontram felicidade no desapego material e até dos alienados, aqueles  que preferem não se envolver com nada para não se aborrecerem.
     Só que nós, muito provavelmente, não fazemos parte de nenhum dos grupos citados acima. E até se fizermos é preciso lembrar que temos a nossa individualidade, a nossa marca pessoal, aquilo que nos faz diferentes de todas as outras criaturas. É claro que isso não nos faz melhores, nem piores, apenas diferentes. E levando isso em consideração, devemos chegar a conclusão de que podemos ter a nossa própria receita de felicidade, o nosso jeito próprio de ser feliz e é isso que interessa. Podemos ser felizes do nosso jeito.
     E se a receita de felicidade do outro parece boa, por que não usá-la com algumas adaptações? Não é assim que nascem as novas receitas na culinária? O(a) cozinheiro(a) geralmente pega uma velha e conhecida receita e dá o seu toque pessoal e, não raro, acaba criando uma nova e deliciosa receita. Por que não podemos fazer o mesmo? Não quero com isso fazer crer  que acho que a vida ou a felicidade podem ser comparadas com uma receita de bolo. Não é isso. Quero apenas dizer que a gente pode melhorar antigas receitas(os exemplos que temos ao nosso redor, na nossa família e no mundo inteiro) e fazer a nossa receita. Porque, convenhamos, não dá para viver sem se programar, sem planejar a nossa vida. Precisamos de um plano de ação que nos nortei, que nos sirva de guia. No mais, é não esquecer de estar sempre de olho se estamos usando os ingredientes certos nessa receita. Mãos à obra e seja feliz!

março 22, 2011

Somos todos iguais?

     É dito pela sabedoria popular, confirmado pela nossa constituição e pregado pelas religiões que somos todos iguais. Porém, não é isso que pensa uma certa parcela da humanidade. É muito comum as pessoas saírem por aí alardeando de que são especiais por esse ou aquele motivo. Até aí, nada demais. Creio que é até bom que as pessoas se valorizem, que vendam o seu peixe. Até porque a vida moderna nos obriga a estar sempre lembrando a todos que estamos vivos, que existimos e que, sobretudo, temos algo de diferente das outras pessoas e que vale a pena ouvir o que temos a dizer. Só que tem gente que usa isso de forma um tanto distorcida que beira o egoísmo, o mau caratismo e a prepotência.
     Vá lá que somos obrigados a uma disputazinha desde o momento de nossa concepção: lembra da famosa corrida dos espermatozóide no momento de sua concepção? Pois é. Parabéns.Você começou vencendo essa corrida. Mas daí a passar a vida acreditando que está numa pista de provas e para vencer não medir as consequências, ser capaz de qualquer coisa para estar no lugar mais alto do pódio, vai uma grande distância.
     Sou favorável à uma competição. Acho, acima de tudo, saudável. Saber que se conseguiu um emprego, um prêmio  ou qualquer outro benefício numa disputa justa e honesta dá uma sensação muito boa. O sabor da vitória, nesse caso, é alguma coisa que nem dá para explicar. É simplesmente muito bom, uma grande realização. Já o contrário...
     Mas tem muita gente que não se importa com a forma pela qual consegue as coisas. Para elas vale tudo, contanto que consigam realizar os seus desejos. Essas pessoas usam de formas inescrupulosas para vencer uma concorrência, compram as pessoas, seduzem, usam de violência, matam, corrompem, seviciam, furam filas, estacionam o carro em lugar proibido, andam de bicicleta na calçada, levam o cachorro para defecar na rua e não limpam, falam aos berros no celular na rua, fumam e jogam fumaça na cara dos outros, param em grupos para conversar na calçada atrapalhando a passagem das pessoas, mentem, zombam daqueles que estão passando por privações, acham que são melhores que todo mundo, sujam as ruas, depredam a natureza...
     Esse tipo é incapaz de uma disputa justa onde todos, seguindo aquele velho preceito da igualdade, tem os mesmos direitos. Caso não existissem tanta gente com crachá especial a vez daqueles que jogam limpo chegaria mais rápido. Infelizmente prevalece a lei da carteirada para tudo e vai levar ainda algum tempo para que todos passemos a respeitar os direitos dos outros e saibamos esperar a nossa vez. Nesse dia, sim, seremos todos iguais.

março 19, 2011

Questão de atitude.

     Todos nós sabemos desde sempre (alguns até muito mais que outros) que a vida não é fácil para ninguém e que, às vezes, a cruz fica mesmo muito  difícil de ser carregada vida à fora. Muitos, infelizmente, acabam sucumbindo ao peso da "cruz" e caem pelo caminho. O peso foi grande demais e não pode suportar. Até aí nada fora do comum. Parece que é normal que isso aconteça. Os mais radicais costumam dizer que nascemos para sofrer e, segundo o espiritismo, o mundo (em particular, a terra) é um lugar de expiação e dor, pois vimos aqui porque temos necessidade de nos tornarmos espíritos melhores e isso só pode se dar através do sofrimento.
     Que seja. Não vamos discutir aqui a doutrina espírita (afinal, este não é o nosso propósito e sim falar das coisas que nos vão no corpo e no espírito).  Acontece que, acreditando ou não, a todo momento nos vemos cara à cara com esses "caídos à beira do caminho", ou em alguns momentos os "caídos" somos nós mesmos. E não precisamos de muita coisa para  clamar aos céus os nossos insolúveis problemas. Qualquer unha encravada (sem exagerar) é o bastante para que nos sintamos os mais desgraçados de todos os seremos humanos sobre a terra. Parece absurdo, não? Mas é assim mesmo que acontece. Quase nunca (para não dizer nunca mesmo) estamos preparados para enfrentar os dissabores da vida.
     Gostamos de tudo enquanto está tudo bem, enquanto não somos chamados a agir de alguma maneira que não estamos acostumados. Aí voltamos a ser crianças e agimos como elas agem quando alguém lhes tira o brinquedo preferido ou lhes nega alguma coisa.
      É claro que poucas vezes temos verdadeira noção do "mico" que estamos pagando e agimos certos de que somos os donos da razão e que o mundo inteiro está errado e somente nós estamos com certos.  É mais ou menos isso que acontece com a gente quando "caímos à beira do caminho". O que poderia ser apenas um simples tropeço acaba se transformando naquilo que, muitas vezes, vai nos deixar no chão por muito tempo ou até mesmo pela vida inteira. O que, convenhamos, é uma perda de tempo. Afinal, não vimos a este mundo para ficar a vida inteira caídos no chão reclamando da vida, esperando que as coisas caiam do céu, esperando que um Deus ( no qual nem sempre acreditamos de verdade) nos ajude. Esquecidos de que a única maneira que Deus ( ou o que quer que você acredite) tem para ajudá-lo é através de você mesmo. Só você pode lhe ajudar. Ninguém mais.
     E isso se dá através de algo muito simples: mudando de atitude diante da vida. Precisamos aprender a nos posicionar de maneira adulta diante da vida e os problemas, antes grandes demais, tornam-se pequenos ou passam a ter a dimensão que verdadeiramente têm. E então? O que está esperando? Levanta, sacode a poeira e dá  volta por cima. Não é isso que diz aquela canção popular? Isso mesmo. A voz do povo é a voz de Deus, não há dúvida. Ou há?

fevereiro 26, 2011

Para dizer a verdade.

     Alguns diriam que faz parte do  podemos chamar de contrato social, essa coisa de passarmos o tempo todo dizendo e fazendo, principalmente em nossas convivências sociais, exatamente o contrário daquilo que pensamos ou queremos. É comum uma pessoa pedir a nossa opinião num determinado assunto e nós simplesmente mentirmos, seja por falta de coragem de dizer a verdade, seja por achar que aquela pessoa não está preparada para ouvir a verdade (e muitas vezes não está mesmo) ou porque não queremos ser um "estraga prazeres".
     A verdade é que, seja qual for a nossa intenção ou o motivo que tenhamos, estamos mentindo de qualquer jeito. Perdendo aí uma grande chance de fazer com que a aquela pessoa tenha em nós uma pessoa na qual ela possa realmente confiar. Aliás, não é isso que esperamos de uma pessoa amiga? Alguém que seja verdadeiro(a), que esteja sempre pronto(a) a nos mostrar que podemos estar enganados nessa ou naquela posição, ou que estamos agindo feito crianças mimadas, negando-se a ver a realidade da vida e dos fatos como pessoas adultas e responsáveis.
     Porém, parece que as pessoas preferem o caminho da mentira, do silêncio, do "deixa pra lá, eu não tenho nada com isso", do "eu não quero me envolver". E isso é uma pena. Afinal, salvo raras exceções, quando uma pessoa nos procura ou quando procuramos alguém para pedir uma opinião, uma ajuda qualquer, não creio que estejamos procurando alguém para referendar a nossa opinião e sim queremos (ou querem) uma visão diferente daquela que se tem. Pode também ser alguém que ajude a perceber que aquele caminho é mesmo o melhor. Mas alguém que não tenha coragem de dizer a verdade, não costuma ser de muita ajuda, não é mesmo?
     Mas tem o lado oposto de tudo isso: aquelas pessoas que saem por aí ofendendo a todo mundo com suas opiniões catastróficas dizendo-se verdadeiras (ou donas da verdade) e que só querem ajudar. Não creio que isso seja verdade. Muitas vezes essas pessoas querem mesmo é deixar todos para baixo, onde quase sempre elas mesmas estão. Ser verdadeiro não é pegar uma metralhadora e sair atirando a torto e a direito sem medir as consequências de seus atos. Ser verdadeiro é optar por dizer a verdade sem ferir ninguém, sem colocar as pessoas em estado de confusão, aumentando suas dúvidas, seu desespero. Ser verdadeiro é abrir o coração e deixar fluir nosso amor por aquela pessoa que nos ouve
naquele momento e por toda a humanidade.