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julho 27, 2020

Já se olhou no espelho?

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Quem nunca ouviu ou fez essa pergunta para alguém? Muitos de nós, não  é mesmo? Geralmente as pessoas usam esse artifício para dizer que alguém está se querendo ser ou parecer aquilo que na verdade não é, sem necessariamente ofendê-la. Bacana, não é? Afinal ninguém precisa sair por bancando o dono da verdade só porque em determinados momentos extrapolamos e precisamos que alguém nos dê uma espécie de alerta.

Olhar-se no espelho nesse caso é uma forma de voltar-se para nosso interior, o nosso umbigo e ver se a forma que estamos agindo está de acordo com aquilo que realmente somos. Outro equivalente popularmente conhecido é "não se enxerga não?", mas existem muitos outros como o popular: "Tá viajando na maionese".

Agora, se não queremos ouvir esse tipo de insinuação o ideal é ajustar nossa fala às nossas ações e procurar evitar tentar ser aquilo que não é. Como dizem por aí “mentira tem perna curta", ou seja, não conseguimos enganar as pessoas por muito tempo. Um belo momento nossas "mentiras" são desmascaradas e aí temos de nos explicar  e nunca é muito fácil desfazer uma má impressão, não é mesmo?

Portanto, olhemos sempre nosso "espelho" interior para nos certificar de que a imagem que estamos tentando passar condiz com o que está refletido nele. Essa olhadela no espelho sempre se releva surpreende; tanto podemos descobrir que temos qualidades e capacidades que nem imaginávamos ter ou mesmo encontrar pontos negativos que precisamos modificar.

Olhe-se no espelho quantas vezes forem necessárias, pois o autoconhecimento é a chave para uma vida melhor, para nos relacionarmos de forma honesta conosco e com todos aqueles que nos rodeiam. Ninguém é perfeito, nem nós nem os outros, mas todos devemos buscar aquilo que os sábios chamam de iluminação.

 

julho 25, 2020

É preciso entender os sinais.


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Não há dúvida de que estamos vivendo um momento bastante conturbado nos últimos tempos. Muitos veem tudo com olhos pessimistas e chegam a acreditar que não temos saída. Não é bem assim. Desde o início dos tempos a humanidade vez por outra a humanidade enfrenta obstáculos que num primeiro olhar parecem intransponíveis, mas logo depois encontra meios para contorná-los e seguir em frente. Desta vez não vai ser diferente, pois, apesar da negação de alguns, esforços estão sendo feitos para que a solução seja encontrada o mais rápido possível e todos possam voltar às suas rotinas.

No entanto, é preciso que não deixemos que esse momento passe sem que tiremos dele uma boa lição para as nossas vidas. Não precisa ser religioso para saber que nada acontece em vão. Toda vez que somos tirados do nosso conforto e expostos a algum tipo de desafio é para que aprendamos alguma coisa e geralmente saímos do outro lado com algo a mais na bagagem; os dois de tormento e insegurança nos preparam para enfrentar novos desafios.

Abramos os olhos, os ouvidos e todos os nossos sentidos. Os sinais são claros: a humanidade precisa mudar sua rota, o velho tem de dar lugar ao novo, uma nova visão sobre a vida precisa ser assumida por todos. Não podemos continuar agindo da maneira egoísta e individualista que agimos até hoje virando as costas para nosso planeta, para as pessoas que estão do nosso lado e para os interesses coletivos. 

De repente fomos alertados para o fato de que o mundo é uma coisa só; o que acontece com um acontece com todos. Acabou aquele tempo de mais forte e mais fraco, ricos e pobres, a pandemia colocou todos do mesmo lado. Essa é grande lição que tiramos de tudo isso. Resta saber se todos estarão dispostos a colocá-la em prática.

 

julho 13, 2020

Entre a certeza e a hesitação.

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Acho que todo mundo já passou pela situação de ter de desempenhar determinada tarefa para a qual, por um motivo ou outro, não se preparou satisfatoriamente, mas não outra saída; precisa encarar. Nesse momento, bate aquela dúvida e ficamos completamente hesitantes, o medo de falhar nos paralisa e não conseguimos dar um passo. Geralmente, isso acontece quando temos de fazer um teste, uma prova de concurso, vestibular, uma entrevista de emprego, enfim, motivos e ocasiões não faltam em que nos sentimos, umas vezes com razão outras não passam de temor infundado, ameaçados pelo medo de falhar. Por outro lado, existem aqueles que têm sempre certeza de tudo o que vão fazer e por nem um segundo duvidam de sua capacidade, partem para suas tarefas confiantes do êxito e jamais passa por suas cabeças a possibilidade do malogro, do fracasso. Em princípio, isso parece muito bom, pois nos impulsionam a seguir em frente. Quando, porém, alguma coisa dá errado...

Bem, a questão aqui é falar desses dois tipos de pessoas: os que têm certeza de tudo e os que não confiam no “próprio taco”. Os dois tem vantagens e desvantagens; se aqueles que têm certeza de tudo passam, muitas vezes, arrogantes e pouco humildes, os hesitantes são vistos como fracos e chatos. Não sei em qual tipo você se enquadra, mas sei que qualquer que seja é preciso sempre ter cuidado para não tender demais para um lado nem para o outro: certeza demais quase sempre nos leva a erro e dúvida além da conta nos faz perder tempo e oportunidades.

 

 


julho 08, 2020

"O buraco é mais embaixo"

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A notícia que o presidente da república, sr. Jair Messias Bolsonaro, testou positivo para o Coronavírus-COVID-19, causou certo frisson em todo o país. E não era para menos, afinal de contas, ele, além de dizer repetidas vezes que a pandemia não era nada mais do que uma "gripezinha", alardeava que, por ser atleta, estaria livre de contrair o vírus. 

No entanto, o próprio veio a público, mais uma vez desrespeitando as regras da OMS e o bom-senso, para dizer que está infectado e que já está, inclusive, sobe cuidados médicos. Se por um lado muitos apressaram em desejar-lhe pronto restabelecimento, por outro, muitos não deixaram de lembrar o quanto ele sempre fez pouco caso desse grave momento pelo qual o Brasil e todo o mundo passam.

É triste saber que a autoridade maior de nosso país não tem um pingo de sensibilidade para com o povo que o elegeu, tratando a saúde de todos como algo trivial e sem valor, não chegando nem mesmo a lamentar os milhares de morte que já contabilizamos.

Novamente, cria-se a expectativa de que uma vez contaminado se ele mudará seu comportamento, se passará a ver a pandemia com um olhar mais humanitário e deixará de pensar apenas na economia do país, mas não é temerário apostar que ele continuará agindo da mesma forma ou até pior. 

Por isso, não dá para acreditar que ao passar pelo mesmo problema que milhões de brasileiros estão passando, ele não "abaixe o facho" e passe a respeitar a dor alheia, entendendo de uma vez por todas que mesmo em política "o buraco é mais embaixo".