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abril 23, 2015

Parcerias.

Resultado de imagem para imagem de parceriasNum mundo onde a cada dia as pessoas ficam mais e mais individualistas e por mais que esteja difícil confiar no outro, as parcerias ainda são necessárias que as pessoas possam realizar projetos que sozinhas elas não teriam condições de realizar.
Elas são como um casamento. É preciso encontrar a tal "alma gêmea" para que tudo aconteça dentro do esperado, para que todas as dificuldades do caminho (e elas, quase sempre, são muitas) sejam enfrentadas com paciência, persistência e boa vontade. 
Do contrário, é aquilo que todos já sabem: vêm as brigas e a coisa fica difícil, chegando, muitas vezes, a separações dolorosas. 
Como nas relações amorosas, todos procuram as parcerias perfeitas, onde tudo se encaixe de maneira perfeita e, juntos, façam uma ideia transformar-se num grande acontecimento comercial e que todos sejam felizes.
Mas felicidade, também sabemos, não é algo assim tão fácil de conseguir. É preciso "suar a camisa", fazer concessões e ter uma dose extra de fé de que tudo vai dar certo. Além, é claro, ter um mínimo de certeza de que o negócio, seja ele qual for, tem alguma chance de dar certo. 
O mundo é cheio de loucos visionários que idealizam coisas que não têm nenhuma chance de dar certo e só descobre isso depois de gastar tempo e dinheiro. Nesse caso, tudo o que se arruma é uma grande dor de cabeça e muitas dívidas para pagar.
Por isso é importante valorizar as parcerias. Volto a dizer, é como encontrar o "grande amor". E ninguém quer perder um grande amor por falta de zelo, atenção e, sobretudo, dedicação e esforço, não é? Todo cuidado é pouco, em todos os sentidos, para que uma parceria dê certo.

abril 09, 2015

Má vontade.

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     Parece estranho estar aqui falando de má vontade quando na verdade deveria falar de páscoa, mas ninguém pode negar que nenhuma páscoa é completa sem "boa vontade", sem que tenhamos o compromisso de  contribuirmos para a melhoria da vida ao nosso redor.
    E isso pode começar com a gente tendo um pouco menos de má vontade com aqueles que nos cercam. Sem que exijamos demais dos outros quando nem nós mesmos estamos prontos para servir integralmente por falta de condições ou por pura falta de interesse.
    É comum vivermos apontando os erros dos outros fazendo com que todos saibam onde as pessoas falharam ou falham, o quanto elas foram incompetentes ao desempenhar determinada função. Principalmente quando temos alguma diferença com as referidas pessoas. Nesses casos acostumados agir sem dó nem piedade: são incompetentes, devem ser defenestradas e não tem discussão.
    Será que paramos para pensar se estamos sendo justos no nosso julgamento ou será que agiríamos da mesma maneira se no lugar daquelas pessoas estivessem outras pessoas com as quais costumamos ser mais condescendentes?
   Uma boa pergunta, não é? Isso acontece muito em relação a nossos familiares, amigos e a políticos. Se é o político do nosso partido que faz alguma coisa errada temos sempre uma explicação, mas se é o político do partido contrário não perdoamos mesmo. Saímos as ruas, fazemos protestos, pedimos a sua deposição. Isso tem nome e corporativismo. Com os outros agimos de forma diferente, sempre de "má vontade". Não importa o que a pessoa faça, ela sempre estará errada e merece a nossa condenação.
    Isso é justo? Talvez seja o momento oportuno para pensar nisso: um mundo com justiça para todos. Uma justiça que seja sempre imparcial e que não queira proteger nem condenar ninguém baseado em interesses ou nossa simples má vontade com o outro.

Feliz páscoa.

março 21, 2015

Sonhos renovados..

Resultado de imagem para imagens de sonhos renovados     Toda vez que uma pessoa tem os seus sonhos destruídos é como se ela morresse. Não uma morte de mentirinha, mas uma morte de verdade. Só que não há enterro, a pessoa continua  andando por aí fazendo todas as coisas que os vivos fazem acreditando estar viva, porém não respira mais aquele ar cheio da seiva da vida que são os sonhos.
    Todos os dias trombamos com centenas de pessoas mortas andando pelas ruas e, provavelmente, também fazemos parte desse batalhão. Para termos certeza se fazemos ou não parte dos mortos-vivos basta descobrir se ainda sonhamos. se ainda andamos por aí fazendo planos de conquistas futuras.
     Se a resposta for sim, muito bem. Você é um felizardo (a) e deve continuar assim, sonhando cada vez mais; E toda vez que tiver um sonho realizado crie outros sonhos, queira mais e sempre mais. É disso que é feita a vida: dos sonhos.
     Se a resposta for não, aí a coisa é séria. Você precisa urgentemente recuperar a sua capacidade de sonhar abandonar essa quase morte e voltar sem demora à vida mesmo que alguém tenha destruídos a sua fé. Sempre se pode voltar a sentir essa seiva da vida correndo em suas veias outra vez.
   Apesar de não parecer, não é nenhum bicho de sete cabeças. Apenas e simplesmente volte a acreditar, a ver poesia à sua volta. Plante um sorriso em seus lábios e siga em frente sem dar ouvidos aos destruidores de sonhos. Eles não suportam os sonhadores, os que acreditam mesmo quando tudo se mostra desesperador.
    Jamais se entregue ao pessimismo, não deixe de ter fé em você mesmo mais do que em qualquer outra coisa. Você não nasceu com outro propósito que não seja o de sonhar e realizar sonhos. O que é a vida senão um grande sonho? As  coisas mudam a todo momento permitindo que os sonhos também mudem. Assim, até os sonhos podem ser transformados, aumentados, ampliados.
     
Sonhe mais, viva mais.

Bom domingo.

março 14, 2015

Frases de duplo sentido.

- Não se preocupe.
- Tudo bem, eu não me importo.
- Não tem o menor problema.
- Faz do jeito que você quiser.
- Se você quer assim...
- Não tem pressa. Eu espero o tempo que for necessário.
- Pode deixar. Eu me viro.
Não se trata de um diálogo maluco. As frases aí em cima são muito usadas diariamente e não tenho dúvida que você as ouviu um monte vezes e, muitas vezes, acreditou nelas. Em outras ocasiões foi você que as usou e também acreditou que estava sendo sincero ao proferi-las.
Sinto muito dizer, mas essas frases são, quase sempre, meros amontoados de palavras destituídos de verdade. Elas são ditas por mera formalidade quando na verdade estamos pensando exatamente o contrário e nos falta coragem para demonstrar isso ou porque acreditamos que não é o momento oportuno para fazê-lo ou porque a (s) pessoa (as) em questão poderia (m) ficar magoada (s) com a nossa "sinceridade".
Portanto, quando dizemos "não se preocupe" é porque queremos dizer que a pessoa que nos ouve deve ficar preocupada sim; se dizemos "tudo bem, eu não me importo", estamos dizendo que não está nada bem e que importamos bastante; com "não tem o menor problema", o problema é enorme, quase insolúvel; "faz do jeito que você quiser" significa se a coisa não for feita do jeito que está combinado, é melhor que não seja feita de jeito nenhum; quando usamos "se você quer assim...", nesse caso, estamos à lá Pilatos, lavando as mãos, a responsabilidade do resultado é toda de quem faz; "não tem pressa. eu espero o tempo que for necessário", quer dizer que não precisa mais fazer, esquece, eu estou desistindo do projeto e "pode deixar. eu me viro" é usada quando se quer dizer umas boas verdades na cara da pessoa e respirou fundo antes, não conte com essa pessoa para mais nada, ela não vai esquecer essa desfeita.
Exageros à parte, é assim que eu me sinto quando uso essas e outras frases tão comuns no nosso dia a dia. A convenção social nos obriga em muitos casos a agir de forma quase dissimulada, principalmente nesses tempos do "politicamente correto", quando em nome do "bom convívio" abrimos mão de nossas verdadeiras opiniões. 
Cabe a cada um fazer a sua interpretação do que se diz ou do que se ouve. Nada que é dito, por mais prosaico que seja, é sem significado. E, geralmente, dizemos muito quando falamos pouco, quando usamos frases de duplo sentido. Aliás, paremos por aqui, esse é um outro assunto.

Bom domingo.

março 07, 2015

Trabalho voluntário.

Resultado de imagem para imagens sobre trabalho voluntário    Acho que falei disso por aqui, mas é sempre bom a gente voltar a tocar nesse assunto. Estou falando do serviço voluntário. Felizmente, as pessoas têm cada vez mais dedicado parte de seu tempo a esse gesto que faz tanta diferença na vida de muita gente.
     Apesar de todos os avanços pelos quais passa a humanidade parece que sempre vão existir pessoas que necessitam da boa vontade dos outros. Não importa o grau dessa necessidade, nem os motivos que levam uma pessoa a estar numa situação desvantajosa. 
     Como bem disse Jesus, "devemos fazer o bem sem olhar a quem". Ou seja, um dos principais mandamentos do voluntário é não fazer julgamentos e nem esperar receber recompensas pelo "bem" que julga estar fazendo. 
     Em muitos casos, o verdadeiro beneficiado é aquele que faz a ação, não aquele que a recebe. Estamos cada um de nós em diferentes estágios de crescimento espiritual e uma situação de penúria na terra nem sempre significa "penúria" espiritual. Aquele a quem estendes a mão pode ser um espírito elevado cumprindo seu caminho na terra.
       E ninguém precisa atravessar o mundo para fazer alguma coisa pelo seu semelhante. Do seu lado, muito próximo de você pode ter alguém que esteja à espera de um gesto, de uma atitude de amor, carinho e compaixão. 
      E isso não fica restrito às camadas mais pobres de nossa sociedade. Muitas vezes, temos dinheiro saúde e somos pessoas tristes e solitárias, portanto dependentes de um sorriso, atenção e companhia. Que alegria não traz ao coração um sorriso, uma atenção momentânea, uma palavra amiga? Só quem recebe pode dizer, não é?
     O único senão é que algumas pessoas engajam-se no serviço voluntário, mas não costumam levar isso muito a sério. Acham que é um trabalho para quando elas não têm "nada melhor para fazer". Grande engano, erro imperdoável. O serviço voluntário é um trabalho como outro qualquer, a única diferença é que não "recebemos" por isso. No mais, a responsabilidade é a mesma ou até maior.
     Por isso, pense bem antes de assumir a responsabilidade de fazer qualquer trabalho em prol dos outros. Seja distribuindo comida na rua, cuidando de idosos em asilos, crianças em orfanatos e comunidade carentes, visitando doentes em hospitais, jovens em situação de risco, presos em penitenciárias, salvando vidas nas estradas, levando a palavra de Deus pelo mundo... Não importa. Devemos tomar esse  "trabalho" como algo prioritário em nossas vidas.  O mais, Deus proverá.

Bom domingo.

fevereiro 28, 2015

Incentivo.

Resultado de imagem para imagens de motivação     É muito comum, e mais recomendado, que nós sejamos aqueles que mais acreditam em nosso potencial. Para isso devemos abandonar a nossa timidez, a nossa modéstia, a nossa falta de fé em nós mesmos e nos lançar no mundo com mais firmeza e determinação, buscando o caminho de nossas realizações sem importar com  os obstáculos que porventura encontremos.
     No entanto, existem pessoas que mesmo sendo possuidoras de grande competência e talento não conseguem acreditar no próprio potencial e não mostram o seu valor. Ao contrário, a qualquer sinal de dificuldade  (as tais barreiras) essas pessoas desanimam e tiram o seu time de campo perdendo a chance de mostrar o seu valor.
     Muitos sucumbem e passam a vida em posições medíocres quando na verdade podiam estar à frente de grandes projetos, brilhando nos palcos, nos gramados, nas quadras. Enfim, colhendo os louros que seu talento ou habilidade pode lhe proporcionar. 
    Como dizem que na vida sempre precisamos contar com a sorte, algumas pessoas acabam encontrando verdadeiros "pés de coelho" em suas vidas que acabam por mudar o seu destino. E esses "pés de coelho" podem ser o pai, a mãe, um amigo ou amiga, professores, mentores espirituais, até mesmo desconhecidos que com uma única palavra podem despertar nossa coragem para a luta.
    Quem não conhece um pai ou mãe que dedicou sua vida para ver um filho ou filha mostrar ao mundo a sua habilidade esportiva ou seu talento artísticas? Muitas vezes esses filhos ou filhas nem tinham noção do talento que possuíam ou se tinham não venceriam se não fosse o incentivo e a insistência dos pais, técnicos, amigos etc.
    Todos precisamos de incentivo para viver e se esse incentivo não vem de nós mesmos pode muito bem vir de outra pessoa. O importante é que despertem em nós o desejo de superar as dificuldades e cruzemos a linha de chegada.

    Mostre-se, acredite em você.

Bom domingo.

fevereiro 21, 2015

Vergonha de ser brasileiro.

Resultado de imagem para bandeira do brasil   Não sou eu a pessoa que tem "vergonha de ser brasileiro". Nunca disse  isso e tenho certeza que jamais vou dizer. Infelizmente, vez por outra, leio ou ouço essa  triste afirmação em algum lugar e quero, de alguma forma, demonstrar o meu repúdio.
   Para mim, não existe essa coisa de ter vergonha, nem mesmo orgulho, de ser brasileiro. Sou brasileiro e ponto final. Nascemos onde nascemos, não para nos orgulharmos disso ou não e, sim, porque simplesmente temos nossa identidade ligada à essa terra para o bem e para o mal. 
    Se estamos incomodados com alguma coisa que não está funcionando direito, devemos lutar dentro das nossas possibilidades para mudar isso. Limitar-se a dizer que se tem vergonha de ser brasileiro é optar pelo caminho mais fácil.
     Pois bem, parece que para muita gente nascemos num determinado país para vivenciarmos apenas o que ele tem de melhor. Enquanto as coisas estão bem, todos ficam felizes e vão para as ruas comemorar os gols e as vitórias. Porém, basta que algo dê errado para que desejem esquecer a sua identidade brasileira.
    Muitos procuram a imprensa - principalmente os artistas e ricos -  para dizer que vão deixar o país para viver em um lugar "mais civilizado". Será que isso é mesmo ser brasileiro? Se for, é uma nacionalidade de fachada. Algo para usarmos em tempos de bonança. 
   Toda vez que leio essas notícias de que alguém, ou um grupo, diz que está envergonhado de ser brasileiro, imagino que isso também se refira à sua própria família. Não dá para fazer diferença entre pátria e família. A pátria é a família ampliada. Quando renegamos nossa pátria, renegamos também a nossa família.
   Numa mesma família há bons e maus, pessoas que constroem e pessoas que atrapalham o progresso. Nem por isso deixa de ser família. Dizer por aí que se tem vergonha de ser brasileiro após um acontecimento pouco honroso é infantil e afirma claramente que abandonamos o barco quando ele parece perder o rumo.
     Quem devia ter vergonha de pessoas assim é o BRASIL. Mas tenho certeza de que, como uma mãe amorosa, o país não se envergonha de nenhum de seus filhos.

Bom domingo.