O que queremos ver refletido no espelho?

Não posso afirmar com absoluta certeza, mas acredito que desde o início dos tempos o ser humano sempre foi vaidoso. A maior prova dessa vaidade é que normalmente paramos diante de um espelho para verificar como está nossa aparência. Isso acontece principalmente por estarmos o tempo todo preocupados em saber como estamos sendo vistos pelo outro, se estamos ou não sendo agradáveis ao olhar alheio.

A vaidade não é mal vista, muito pelo contrário, é bastante estimulada. Haja vista, o grande número de produtos de beleza que são oferecidos pelo mercado e a alta valorização do que é considerado belo em depreciação do que considerado feio, pelas regras da nossa sociedade. O que leva, em muitos casos, a uma busca quase obsessiva pela beleza (através de intervenções  cirúrgicas e outros tratamentos, muitas vezes invasivos e inócuos), na busca pelas formas perfeitas, ainda que sejam completamente artificiais.

Não raramente os cultuadores da beleza e perfeição a todo custo acabam frustrados e aqueles que encontram sucesso em suas empreitadas talvez se esqueçam que tão importante quanto cuidar da nossa beleza física (exterior) é cuidar de nossa beleza espiritual, ou seja, a nossa beleza interior. Quando olhamos no espelho, por mais que não nos demos conta disso, a nossa beleza interior também é refletida nele.

Sem a beleza interior, a exterior simplesmente se torna sem sentido. Não vivemos somente de nossa aparência física. Ainda que sejamos horrorosos fisicamente, verdadeiros monstros, se nosso interior transmite coisas boas, com certeza, é assim que somos vistos. A beleza exterior sozinha pode até atrair olhares, porém bastará que nos reparem mais atentamente para perceber que se trata apenas de mera aparência, sem profundidade, sem substância.

Portanto, temos que estar muito conscientes daquilo que queremos ver refletido, não somente quando nos miramos no espelho, mas quando somos vistos pelo olhar (o verdadeiro espelho) daqueles com os quais convivemos diariamente.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.

Como me tornei amigo dos livros.

Alguém quis saber o motivo de eu estar sempre com um livro na mão? Bem, eu poderia ter usado um monte de chavões para responder. Como, por sempre, dizer que através deles (os livros) viajo sem sair do lugar, que são excelentes companhias, que me ensinam muitas coisas e nos faz ficar mais informado e, por que não dizer, mais sabido. Tudo isso não deixaria de ser verdade, porque os livros fazem tudo isso mesmo. Poderia até dizer que são meio mágicos, meio bruxos, pois podem nos enfeitiçar. Mas, na verdade, o que leitura faz é muito mais que isso. 

Pra começo de conversa devo dizer que minha relação com os livros não era das melhores. Antes, quando eu pegava um livro para ler, geralmente para fazer algum trabalho de escola, ficava simplesmente apavorado. Entrava em pânico mesmo. Mal lia a primeira página, já ia direto para a última. Não tinha paciência de ler página por página, capítulo por capítulo, queria acabar logo, me livrar daquilo, que parecia queimar minhas mãos. Não acreditava que alguém aguentasse ler um  livro do início ao fim. 

Além da primeira e a última página,  eu folheava, lia trechos aqui e ali, sem muita ordem. Resultado: na hora da prova não sabia nada, mal lembrava o título da obra e o nome do autor. Mais tarde, passei a ler os resumos do enredo do livro, que algum colega descolava não sei onde. Isso facilitava um pouco. Foi a partir daí que aguçou minha vontade de ler um livro do início ao fim, pois algumas histórias pareciam serem mesmo interessantes. 

Entretanto, confesso que foi difícil tomar gosto, pois ainda lia só por obrigação. Quando os professores indicavam com algum livro que tivesse mais de cem páginas era um desespero. Ficava cansado só de pensar na trabalheira que daria ler tudo aquilo. Além do mais, era José de Alencar, Machado de Assis, Aluísio Azevedo, Bernardo Guimarães, Joaquim Manuel de Macedo, poetas como Gonçalves Dias e Castro Alves, os famosos clássicos da literatura brasileira. Ou seja, nada atraentes para um adolescente. 

O tempo passou, o tempo sempre passa, e, com muito esforço e persistência, me tornei um leitor regular. Hoje, acabo um livro e já começo outro. Isso quando não leio dois ou três ao mesmo tempo. A maior lição que os livros me trouxeram? Somado a  todo o conhecimento, foi a paciência. 

Agora, quando pego um livro de quatrocentas, quinhentas, oitocentas ou mais páginas consigo ler do início ao fim, sem pressa, sem querer adiantar páginas ou capítulos. Consigo saborear cada palavra, cada frase, cada período, página ou capítulo sem ansiedade, sem pressa. Tomei gosto mesmo. 

Descubra você também o prazer da leitura. 

Bom feriado. 

Nada substitui o contato entres as pessoas.

Desde criança, provavelmente por causa da excessiva timidez, nunca tive muita facilidade para fazer amigos, quase sempre vivi apartado dos grandes grupos. As redes sociais surgiram como uma espécie de tábua de salvação para pessoais que, como eu, se viam de certa forma excluídas das benesses de um convívio social mais estreito.

Durante algum tempo, se acreditou que através das redes sociais se podia mesmo, se não acabar de uma vez, pelo menos diminuir a solidão de pessoas 'sem muito talento' para se enturmarem de forma natural. Dessa forma, as redes se difundiram da noite para o dia, mesmo entre aqueles que, por sorte, não padeciam do grande mal dos tempo modernos, ou seja, a solidão.

Não demorou para, sobretudo os verdadeiros solitários, perceberem que o fato de estarem cercados de amigos virtuais (muitas vezes, aos milhares, ou milhões) sua solidão e isolamento permaneciam os mesmos, pois continuavam 'falando sozinhos', sem quem as ouvissem, sem contato físico, sem uma troca de experiências verdadeiramente efetiva.

Ou seja, a solidão continuava a lhes sufocar, talvez de forma até mais forte que antes de se engajarem nas redes. E o que é pior, ficou mais solitário do que era, uma vez que  acreditou que não precisava mais interagir com as pessoas de 'carne e osso', que as amizades virtuais bastavam. 

A realidade bateu à porta com a seguinte mensagem: "Nada substitui a interação entre as pessoas, ao vivo e em cores, como se dizia há algum tempo, pois a presença, o contato físico, o calor humano, a troca de olhares, de impressões, carinhos ou até mesmo os estranhamentos que possam, por ventura, ocorrer são vitais para aplacar a nossa solidão nos tornar mais vivos, participantes, integrantes. 

Nada se ganha se afastando daqueles que nos rodeiam, ainda que eles nos incomodem com suas peculiaridades, com a maneira diferente com que encaram a vida. Nascemos para viver em sociedade, não podemos esquecer disso, principalmente pelo fato de o mundo estar a cada momento mais virtual e exclusivo.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.

Não ouço, não vejo, não falo.

 

A figura de três macaquinhos de ouvidos, olhos e boca tapados com as mãos é (ou pelo menos era há algum tempo) bastante conhecida e usada quando alguém queria expressar sua posição de neutralidade diante de algum assunto que suscitasse tomada de posição, quase sempre de maneira jocosa e divertida.

Entretanto, por trás, havia uma deliberada intenção de tapar os ouvidos, os olhos e a boca para não se envolver em polêmica ou ser obrigado a tomar partido, sem o risco de ficar mal com uma das partes envolvidas, pois a aparentemente confortável posição evitava problemas e garantia uma aparente boa convivência com todo mundo.

O tempo passou e pode até ser que a icônica figura dos três macaquinhos não seja mais usada, mas não podemos negar que mais do que nunca as pessoas estão de ouvidos, olhos e bocas fechados para todo tipo de atrocidades que acontecem bem na nossa cara, como se ninguém tivesse nada a ver com nada. Guerras dizimam populações, geralmente minorias indefesas, fome, descuido com a natureza, descaso com a educação,  a infância, a velhice, enfim, com a saúde da população menos favorecida e a vida segue.

Até quando vamos optar por cerrar nossos ouvidos, olhos e bocas fingindo que nada está acontecendo ou, se estiver acontecendo, não nos diz respeito? Será que agimos assim porque nossas vidas vão muito bem, GRAÇAS A DEUS?

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.

Respeito à religião do outro.

Quando ouvimos falar em fundamentalismo religioso (e muito se tem falado disso nos últimos tempos, infelizmente) imediatamente vem à nossa mente a imagem de um adepto do islamismo e suas discutíveis ações, em nome de Deus, não é mesmo? Entretanto, cada vez mais temos visto esse comportamento radical em relação às crenças de outros povos e culturas se tornarem comuns no Brasil.

Religiões de matriz africana têm sido sistematicamente vítimas de ataques de grupos que se sentem donos da verdade, mas até mesmo a sólida igreja católica, com seus dois mil anos de existência, não está sendo poupada dessa selvageria que, lamentavelmente, invadiu nosso país de norte a sul, indiscriminadamente.

Tudo em nome de um conservadorismo tacanho, que vê como certo e justo apenas aquilo em que acredita e professa e trata as crenças do outro como pecaminosas e contrárias à ordem vigente. Aquele que pensa diferente ou professa um credo diverso do meu deve ser banido ou proibido de expressar sua fé.

Os ataques geralmente são feitos de forma verbal, pessoalmente, e através das redes sociais, onde ganha proporções bem mais assustadoras, inclusive com ameaças, que temos visto serem cumpridas através de ações verdadeiramente terroristas, que deixam vítimas e impedem que as pessoas possam expressar livremente a sua fé.

Essa situação não é nova, a perseguição religiosa existe desde o início dos tempos, mas tem se intensificado e virou caso de polícia. Quando é que vamos entender que ninguém obrigado a acreditar no mesmo que acreditamos? Quanto vamos entender que todos têm direito de escolher livremente a fé que quer professar? 

Vivemos num mundo cada vez mais plural e temos que aprender a conviver com o diferente. Inclusive, temos que descobrir a beleza de conviver com as diferenças e o quanto enriquecedor isso pode ser. Pessoas que pensam diferente de nós geralmente têm muito a nos ensinar e, certamente, aprender de nós, numa troca benéfica para todos.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO. 

Quem confia mais em você?

 É comum as pessoas ficarem preocupadas se despertam ou não a confiança daqueles com os quais convivem no seu dia a dia. Não é para menos, pois viver num ambiente em que as pessoas desconfiam de nós não é nem um pouco agradável. E não se trata apenas que confiem em nosso caráter, é preciso que confiem em nosso talento, em nossa sinceridade de intenções, em nossa amizade e, quando for o caso, em nosso amor.

Ninguém duvida que conquistar a total confiança e o respeito daqueles com os quais convivemos sejam o ideal para que se possa levar uma vida tranquila e prazerosa, sem as atribulações causadas pelos abalos que ocorrem quando não se há total confiança entre os convivas, não é mesmo?

No entanto, sabemos que conquistar a confiança, respeito e consideração daqueles que nos rodeiam não é tudo. Principalmente quando, na contramão de tudo isso, não conseguimos conquistar a nossa própria confiança, quando nós mesmos não acreditamos em nós, nas nossas intenções, em nossos talentos e capacidades.

Não há pior na vida que a falta de confiança em si mesmo. Há quem diga que todos podem desconfiar de nós, todos podem até mesmo nos maldizer e abandonar, desde que mantenhamos confiantes em nós, que nos mantenhamos firmes em nossos propósitos e, como se diz popularmente, confiantes em nosso taco.

Nada pode abalar uma pessoa quando ela, conscientemente, confia em suas intenções e não tem dúvida de que está no caminho certo, de que seus atos e ações não ferem ninguém nem nada à sua volta. Portanto, seja o primeiro(a) a confiar em você, que o resto vem por acréscimo.

Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.

Caridade é troca.

Quando se ouve a palavra CARIDADE logo se pensa em alguém caído, geralmente numa calçada, com a mão estendida suplicando ajuda. É bem possível que quem pensa assim não esteja completamente errado. Afinal de contas, vivemos numa sociedade complemente injusta, onde a distribuição de bens é feita de maneira desigual e, por que não dizer, desumana. 

O resultado dessa desigualdade é que a cada dia aumenta o número de desvalidos nos rincões e guetos e mesmo nas ruas movimentadas das cidades, sobretudo as maiores. Por isso aprendemos desde cedo que os que possuem mais devem fazer a CARIDADE de ajudar aqueles que possuem menos, ou que nada têm, através de pequenas esmolas, normalmente ofertas para se livrar dos insistentes pedidos daqueles que se interpõem no caminho com suas mãos estendidas e também para aliviar a consciência.

O mundo seria melhor se houvesse mais justiça social, melhor distribuição de renda e oportunidades iguais para todos. Acredito que ninguém discorda disso, não é mesmo? Porém, enquanto isso não acontece será necessário que aqueles que possuem mais olhem para aqueles que possuem menos (ou nada) com maior benevolência e mesmo compaixão, sem o viés da esmola, aquela que acontece sem que se dê ao trabalho de sequer olhar na cara daquele que recebe.

A nossa posição na sociedade, como sabemos, é transitória, assim como a vida. Podemos estar no topo da pirâmide em algum momento e de repente despencarmos, sem ao menos uma rede de proteção. Portanto, devemos entender o ato de doar um pouco do que se tem para aqueles que têm menos apenas um ato de troca, uma compensação. Aquele que dá e aquele que recebe podem, a qualquer momento, trocar de lugar. Pense nisso.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.

Tudo na vida tem propósito.

É comum a gente reclamar da vida, Por um motivo ou outro, estamos sempre insatisfeitos com as coisas que nos acontecem, pois geralmente acreditamos que merecemos muito mais (ou muito menos) daquilo que estamos vivenciando. Nossa insatisfação, tanto para o bem quanto para o mal, parece nunca ter limites.

No fundo, queremos (ou mesmo exigimos) ter nossos desejos e vontades atendidos a tempo e hora, sem demora ou, como gostamos de dizer, sem enrolação, despeito do que seja. Como crianças mimadas, batemos o pé, brigamos, gritamos e choramos até sermos prontamente atendidos, como se o mundo girasse em torno de nós.

Atitudes que facilmente podemos classificar como inadequadas até mesmo para uma criança de verdade, quanto mais para uma pessoa adulta. No entanto, não estamos aqui para julgar ninguém. Cada um age como quer, afinal, somos livres para escolher o caminho que devemos seguir.

Por outro lado, não custa lembrar que a vida não é algo sem propósito. Como costumam dizer por aí, não viemos ao mundo a passeio. Nossa vinda aqui não é aleatória, sem uma razão objetiva. Se assim fosse não estaríamos nesse mundo, muitos passando dificuldades e tormentos que nem mesmo podemos, apesar de nossas muitas (e, às vezes, justas) reclamações, sequer imaginar.

Precisamos, na medida do nosso possível, entender que tudo que nos acontece tem uma finalidade maior, não nascemos e vivemos por acaso, mas para, como diamantes brutos que somos, sermos lapidados e tornarmos, finalmente, uma joia preciosa, que brilhará no firmamento, como as estrelas.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.

O Leão anuncia a Paz.

 O mundo parou desde que a morte do papa Francisco foi revelada. A reação de pesar pelo passamento do principal líder da igreja foi demonstrada não somente por fiéis católicos, mas por todos aqueles, independentemente de credo ou religião, que viam nele um farol a iluminar a escuridão em que, infelizmente, estamos submersos.

Por isso, imediatamente a sua sucessão se tornou o assunto tão discutido e comentado. Todos queriam saber quem seria o próximo ocupante do trono de Pedro, quem seria o novo chefe da igreja católica. Apostas foram feitas, nomes foram apresentados como prováveis papas e até mesmo a forma como governariam a igreja entraram em discussão. Conservadores e progressistas apontaram seus favoritos ciosos de manterem suas posições. 

O escrutínio teve início debaixo da ansiedade geral, mas não demorou para que o resultado saísse. O nome anunciado, para surpresa geral (e minha, em particular) foi do norte-americano Robert Prevost, que até então não tinha sido mencionado sequer possível candidato, 'derrotando' nomes que antes eram dados como certos. 

Passada a surpresa do anúncio, o mundo passou a esperar que o novo papa revelasse o nome que pretendia usar. O escolhido foi Leão XIV, Mais uma vez fomos todos tomados de espanto. Afinal, depois Francisco, o nome pareceu um tanto quanto forte demais, principalmente se levarmos em conta a presença, embora firme, mas tranquila e paternal de nosso falecido Papa. 

O nome foi logo associado ao animal tido como rei da floresta por sua ferocidade. No entanto, logo a figura de Leão XIII, o último a usar a insígnia, que ficou conhecido pela sua preocupação com menos favorecidos e buscou o equilíbrio das forças antagônicas de nossa sociedade, na busca por um mundo mais justo, foi lembrado.

É exatamente nessa ponto em que toda apreensão na escolha do nome por Robert Prevost se desfaz. O novo Papa pretende não apenas ser uma continuação nos avanços de Francisco, mas também, seguir as pegadas de Leão XIII. Um sopro de esperança chega até nós, sobretudo quando descobrimos que o Leão vem em nome de PAZ, uma paz sem fronteiras. Longa vida a Leão XIV, que a PAZ esteja com ele.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.

Deus acredita em você?

É comum as pessoas afirmarem que, acima de tudo e qualquer coisa, acreditam em Deus Pai Todo Poderoso, o criador de tudo e que, por isso, deveriam ter toda a proteção que alguém necessita para viver a salvo dos problemas do mundo. Porém, logo percebem que as coisas não são bem assim. 

Apesar de sua fé, de seus constantes pedidos e orações, está sempre mergulhado(a) em aflições e problemas que parecem não ter fim, nem solução. Muitas vezes, se sente como se estivesse falando sozinho(a), que ninguém te escuta.

Não há dúvida que muitos de nós nos sentimos assim na maior parte do tempo e que, em muitos momentos, temos a impressão de que estamos perdendo aquilo que sempre afirmamos ser a nossa principal arma em nossa luta diária, ou seja, a fé em Deus, esse poder que plaina acima de nós, meros mortais.

Por também muitas vezes me encontrar nessa mesma situação acabei descobrindo que apenas ter fé em Deus talvez não seja o bastante, devemos conquistar a fé do Todo Poderoso em nós. Isso mesmo. Deus precisa ACREDITAR em nós tanto quanto, ou até mais, acreditamos Nele.

Parece estranho, mas não é. Deus precisa, acima de qualquer coisa, estar convencido de que nossa fé é verdadeira, que não se abala com o primeiro ventinho que sopra. Precisamos manter nossa fé firme, pois, mesmo nos momentos mais difíceis, é imprescindível acreditar sem pestanejar. A dúvida e a incerteza, mesmo que passageiras, coroem a nossa fé e afastam Deus de nós.

Mantenha-se firme e siga em frente. Dessa forma, Deus estará sempre do seu lado, protegendo-o(a) sempre.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO. 

Serviço voluntário não é favor, é retribuição.

O trabalho voluntário é, muitas vezes, fonte de muita confusão, principalmente para aqueles que se apresentam para, nas suas diferentes formas, dar a sua valorosa contribuição, doando parte de seu tempo às pessoas mais necessitadas de nossa sociedade. Ato bonito e prova indiscutível de amor ao próximo, não se pode duvidar.

No entanto, é comum as pessoas entenderem mal o que realmente significa prestar serviço voluntário. Infelizmente, muitos acreditam que se trata de um trabalho menor, que não necessita de assiduidade e compromisso. Num primeiro momento se comprometem a seguir as regras do trabalho para o qual se ofereceu, mas depois passam a apresentar constantes desculpas para suas ausências, alegando, na maioria das vezes, falta de tempo. 

Alegação que é, convenhamos, um tanto quanto descabida, sobretudo se levarmos em consideração que é estranho que uma pessoa, em sã consciência,  se ofereça para fazer algo se não dispõe do principal requisito. A disponibilidade e a vontade de ser útil aos irmãos menos favorecidos devem ser os principais motivos que levam alguém a se apresentar para o trabalho.

Outro ponto importante é nunca esquecer que, embora voluntário (ou seja, sem remuneração ou vínculo trabalhista) o trabalho implica responsabilidade e comprometimento, da mesma forma que o trabalho ou ocupação que garante o seu sustento e de sua família. Portanto, pense bem antes de se oferecer ou aceitar um convite para ser voluntário.

Para aqueles (as) que doam o seu tempo para o próximo, apesar de todos os percalços da vida, nunca é demais lembrar que o trabalho voluntário é o melhor meio de retribuir todo o bem e toda graça de que abundantemente recebemos.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.

Simplesmente Francisco.

Embora estivesse gravemente doente já há algum tempo, a morte do Papa Francisco pegou a todos nós de surpresa. Creio que ninguém esperava que acontecesse de forma tão súbita e isso aumenta em muito o nosso pesar e, por que não dizer, nossa dor.

Francisco desde o primeiro momento deu mostras de que não seria apenas mais um mero ocupante do trono de Pedro, mas alguém que estava disposto a dizer a que veio. E ele disse ao abrir as portas da igreja aos menos favorecidos, às minorias e todos os marginalizados de nossa sociedade, mesmo num mundo onde o egoísmo e a intolerância com as diferenças provoca guerras e dissensões.

Se a chegada de Francisco trouxe grande alento aos católicos e ao mundo, a sua partida não deixa de causar temores. Afinal de contas, na atual circunstância, com o mundo dividido entre direita e esquerda, conservadores e progressistas está difícil prever o que vem pela frente.

Diante disso, só nos resta torcer para que o próximo chefe da igreja católica siga o exemplo do Papa Francisco, sobretudo em seu exemplo de humildade e serviço a toda a humanidade, indistintamente, nunca esquecendo que o Papa não representa apenas os católicos, mas o espiritualidade do mundo. E Francisco fez isso como ninguém com tocante simplicidade. Já estamos todos com muita saudade, porém certos de que, livre do fardo do corpo, seu espírito continuará seu incansável trabalho pelos necessitados.

Obrigado por tudo e para sempre.

Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.

Sinceridade não é grosseria.

Muitas pessoas têm o hábito de sair por aí dizendo o que pensam ou deixam de pensar,  independente da situação e do momento, e quando questionadas respondem que apenas estavam sendo sinceras, como se fosse a maior das virtudes.

Ninguém duvida que procurar ser o mais sinceros e transparentes possível seja sempre a melhor atitude que podemos tomar, afinal estas são duas importantes bases para qualquer relacionamento. No entanto, é preciso ter muito cuidado para não cometer excessos e, dessa forma, romper a tênue linha que separa a sinceridade da grosseria explícita.

Não raras são as vezes em que, sob a capa de estarmos usando de sinceridade estamos, na verdade, agindo grosseiramente. Em muitos casos, invadindo a privacidade das pessoas e metendo o nosso nariz aonde não somos chamados.

Portanto, é preciso tomar muito cuidado. Sair por aí dizendo o que se pensa pode ser simplesmente uma fonte de dor de cabeça e, consequentemente, um meio fácil de conquistar inimigos e chateação. Além, é claro, da fama de grosseiro(a) e inconveniente que pode vir de brinde.

Feliz Páscoa e excelente semana.

Esperança,  fé, amor, caridade e GRATIDÃO. 

O vai e vem da vida.

O grande sonho de todos nós, com toda certeza, é se estabilizar na vida, seja financeiramente, se possível por meio de uma boa colocação ou emprego, seja encontrando pessoas com as quais possamos desenvolver relações profissionais ou sentimentais duradouras e proveitosas.

A realidade, no entanto, não acostuma acompanhar os sonhos, uma vez que não é nada fácil encontrar estabilidade seja profissional ou sentimentalmente falando, principalmente nos dias de hoje. Os relacionamentos geralmente são conturbados, dizem,  por natureza, e mantê-los, muitas vezes, é um exercício de paciência e resignação.

Então, o que fazer para resolver tão intrincada questão? Estamos muito longe de encontrar a resposta, não é mesmo? Talvez não a encontremos nunca. Afinal de contas, como diz o dito popular, 'azar no jogo, sorte no amor', sem esquecer que o contrário também está valendo. Ou seja, um lado sempre está em desacordo com a nossa tão sonhada vida estável.

Outra pergunta que surge é: então, qual seria a saída? Bem, talvez precisemos apelar para o conhecido caminho do meio: aceitar que a vida é mesmo instável e que esse 'vai e vem' é perfeitamente normal.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.

Dá pra agradar a todo mundo o tempo todo?

Esta sempre foi uma questão para a grande maioria das pessoas: a necessidade de agradar, de se fazer aceito e benquisto, independente das circunstâncias. Para atingir esse objetivo tem gente que é capaz dos gestos considerados por muito como tresloucados, insanos, para não dizer que chegam a beirar o ridículo, levando a pessoa a servir de chacota.

Não há dúvida que ser considerado uma pessoa agradável e bem-vinda em todos os lugares é algo que proporciona um grande prazer e faz com que nos sintamos mais felizes e de bem com a vida. Os encontros com os amigos são motivo de festa, de júbilo. Não existe lugar para solidão, tristeza ou mesmo para o sempre tão temido tédio.

A sensação de ser benquisto apresenta-se também como excelente antídoto contra a depressão, esse mal que atinge a tanta gente: pessoas que nos amam e demonstram esse amor através da alegria de estar ao nosso lado mantém a nossa autoestima elevada, livrando-nos de mergulhar nos abismos da alma.

No entanto, é sempre de bom tom que não façamos da vontade de agradar uma ação desesperada, que nos leva a perder o senso, com atitudes que em vez de nos elevar nos rebaixe, não somente diante do olhar daqueles que queremos agradar, mas diante de nós mesmos. Não devemos esquecer que um pouco de amor próprio é essencial. Afinal, não dá pra agradar a todos.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, paz, amor, caridade e GRATIDÃO.

Sempre é tempo de dar o primeiro passo.

Algumas pessoas costumam dizer que a vida é feita de eternos cair e levantar, que devemos estar preparados e dispostos a sempre recomeçar uma tarefa que, por um motivo ou outro, não tenha dado certo. Isto prova, entre outras coisas, a nossa resiliência, a nossa capacidade de reação frente aos desafios que a vida, geralmente, nos impõe.

Não se deixar vencer pelo desânimo e pelos obstáculos que encontramos em nosso caminho é o grande trunfo que possuímos para seguir em frente com nossas vidas, aspirando sempre avançar os degraus da escada que nos leva diretamente para a realização de nossos objetivos.

As dificuldades não são poucas e a cada dia surgem mais e mais desafios que temos de encarar, sejam em nossa vida profissional ou mesmo em nossas relacionamentos familiares e amorosos, além dos problemas existenciais. Portanto, estejamos sempre dispostos a renovar nossas energias, buscando aumentar nossa fé, não somente na vida, nas pessoas que nos rodeiam, apesar de todos os inconvenientes, mas a fé em nós mesmos, em nossa capacidade de superar os obstáculos e barreiras.

Por outro lado, precisamos valorizar nossas vitórias, ainda que sejam poucas e quase imperceptíveis. Às vezes, no afã de atingir o cume da montanha, esquecemos que para chegar lá cada passos que demos foi importante. Sem o primeiro passo, com certeza, não teríamos nem mesmo saído do lugar.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.

Anjos existem .

Quem nunca ouviu alguém dizer que vê ou fala com anjos? Aposto que, se você ouviu, provavelmente chamou a pessoa de louca, ou deu muitas risadas de escárnio, não foi? Sinto dizer, mas sua atitude não passou de uma demonstração de grosseria, além de uma prova inconteste de sua ignorância quanto aos mistérios que há entre o céu e a terra.

Além disso, posso afirmar quase com certeza que você mesmo já falou com anjos sem se dar conta disso, pois toda vez que a gente tem necessidade eles prontamente aparecem para nos socorrer. É claro que eles não vêm vestidos e branco, com auréola na cabeça, nem mesmo munidos de asas, como aprendemos desde cedo a imaginá-los. 

Eles, geralmente, vêm em forma de pessoas normais, ou seja, gente como a gente, sem fazer nenhum alarde. Infelizmente, por distração, preconceito ou despreparo espiritual, quase sempre não percebemos suas presenças ou mesmo suas ações em nossas vidas. Para perceber a presença de um anjo em nossas vidas é preciso estar alerta, sintonizado na frequência do amor.

Entretanto, isso não quer dizer que, mesmo se não os percebamos, eles deixem de nos visitar e passar a mensagem que precisamos receber naquele momento. Repare, por exemplo, se algum dia, sem mais nem menos, ouvir de um estranho exatamente aquela palavra de ânimo e encorajamento que estava precisando ouvir, esse desconhecido, com certeza, é um anjo que, percebendo sua necessidade, veio em seu socorro. 

Portanto, esteja sempre alerta. 

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.

Siga em frente.

As vozes ao nosso lado não se cansam de despejar palavras, aparentemente sem sentido ou significado, que parecem (e na maioria das vezes são mesmo) destinadas a nos roubar o ânimo e a vontade de viver, de lutar pelas coisas que acreditamos ou necessitamos para viver.

Infelizmente, por dar ouvidos a essas vozes incessantes, muitos se deixam levar e se entregam ao desânimo, condenando suas vidas ao insucesso e a estagnação, quando deveriam fazer 'ouvidos moucos' e seguir com suas vidas, com fé que uma hora ou outra tudo dará certo, bastando para isso um pouco mais de paciência.

Sabemos que não é fácil superar as barreiras que a cada momento se interpõem em nosso caminho. A vida, sem dúvida, é feita de desafios, que muitas vezes achamos que não vamos conseguir vencer. Porém, por experiência própria, posso dizer que essa sensação de impotência é apenas mais uma barreira que devemos ultrapassar.

É na reta final que o atleta, quase sempre, sente que já usou o limite de suas forças e que a linha de chegada parece inalcançável. No entanto, por se manter seguro em seu objetivo pode, em poucos segundos, se sagrando campeão, simplesmente porque, independente do cansaço e do desânimo, manteve a fé, seguiu em frente.

É isso que precisamos fazer o tempo todo em vidas: manter o passo e seguir em frente, sem dar atenção para as vozes que matraqueiam ao nosso lado, apostando na nossa derrota.

Siga em frente.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, caridade, amor e GRATIDÃO.  

Sorte ou azar: apenas uma questão de ponto de vista.

Passamos a vida pedindo a Deus, aos anjos e santos que nos cumulem de muita sorte e que, por outro lado, nos livrem de todo o mal. Inclusive esse desejo está expresso na oração do Pai Nosso, que aprendemos a recitar quando ainda somos crianças.

O medo de, como dizem por aí, trombar com o azar em alguma esquina da vida faz com que muitos procurem se precaver  através das mais diferentes (em muitos casos, mais absurdas) formas. Há quem opte por mandingas dos mais diferentes tipos, que incluem até 'fechar o corpo', seja lá o que isso queira dizer.

No entanto, o medo de 'se dar mal' permanece. Qualquer coisa que nos acontece, logo dizemos que estamos enfrentando 'uma maré de azar' e, como já disse, não medimos esforços para afastá-la. Isso quando não entregamos os pontos, nos deixando levar pelo pessimismo, acreditando que entramos 'num beco sem saída', que não adianta lutar.

Momentos difíceis todos nós passamos. Eles são importantes para o nosso crescimento, para o nosso desenvolvimento espiritual e até mesmo material, pois não podemos esquecer que tudo está interligado. Na verdade, é um grande engano acreditar que exista diferença entre sorte e azar. 

No fundo, são simplesmente os dois lados da mesma moeda. O que muitas vezes chamamos de sorte é azar ou é o contrário. As duas coisas andam juntas, nunca se separam. Se, por exemplo, ao ganhar uma bolada na loteria acreditamos ter dado uma grande sorte, pode, na verdade, ter sido um grande azar.

Se pobre a pessoa vivia uma vida relativamente tranquila e confiava em todos aqueles à sua volta, ao ficar milionária essa pessoa pode passar a desconfiar de todos que a cercam e, assim, perder a tranquilidade que tinha antes. Nesse caso, sua vida se transforma num filme de terror. Por isso, precisamos rever nossos conceitos de sorte e azar, porque nem sempre somos tão sortudos ou azarados como pensamos: tudo pode ser apenas uma questão de ponto de vista.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.

Chegou a hora da folia: muita moderação nesta hora.

Enfim, estamos em pleno carnaval, a festa mais esperada de todo o mundo, e particularmente de nós brasileiros, seja para vestir a fantasia e seguir o primeiro bloco que aparecer pela frente ou para gozar de alguns dias de um bom e merecido descanso. Não importa. Cada um aproveita da maneira que melhor lhe convém.

Festa adorada por uns e condenada por outros, o carnaval resiste a tempos de pensamentos mais avançados ou mais retrógados (como os que, infelizmente, estamos vivendo atualmente), aos modismos, à violência (cada vez maior), ao custo de vida, aos problemas políticos, e contagia homens e mulheres, de todas as idades e raças.

Durante esse período muitos se entregam aos prazeres e luxurias do corpo, sem se culpa, apenas se ocupando em festejar a alegria de estar vivo. Nada contra, não é mesmo? Só não podemos esquecer que muitos exageram na dose e, dessa forma, colocam não somente sua integridade pessoal, mas a vida em risco.

Nunca é demais lembrar que sempre existe um amanhã e que, por mais que o direito de festejar seja legítimo, chega a hora em que a banda para de tocar, a música cessa e a vida volta ao seu estado normal. Nesse momento, somos obrigados a tirar a fantasia e a maquiagem, pois a realidade nossa de cada dia exige, despeito das possíveis extravagâncias cometidas, que estejamos inteiros para seguir em frente.

Bom domingo e excelente carnaval.

Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.

Fé em nós mesmos.

Desde criança nos ensinam que devemos de ter fé, sobretudo em Deus, que a fé remove montanhas e tudo o mais. Dessa forma, muitos de nós, passamos a vida acreditando que devemos sempre depositar a nossa fé em algo que está fora de nós, em muitos casos, bastante distante, praticamente inatingível.

A fé se torna algo estranho, inacessível, fora do nosso entendimento de meros mortais. Há quem, mesmo se dobrando diante do tema durante a vida inteira, chega ao final sem conseguir ter a mais leve noção do que seja exatamente ter fé. Apenas segue a onda sem a nenhuma certeza de que se está no caminho certo.

No entanto, ter fé parece ser algo muito mais profundo do que se acreditar piamente em alguém ou alguma coisa. Ter fé, antes de tudo, é acreditar em si mesmo, é se sentir capaz de realizar tudo aquilo que desejamos, é andar com firmeza sobre a terra, é respeitar o outro, a natureza e tudo aquilo que está ao nosso lado, é se comprometer com a sua felicidade e a felicidade de tudo aquilo que vive.

Quando acreditamos que, dentro dos limites do bom senso, podemos realizar tudo aquilo que almejamos, significa que temos consciência de nossa estreita ligação com o divino e que somos parte de um todo, pois o nosso bem-estar está intimamente ligado ao bem-estar de tudo o mundo e de toda a humanidade como um todo.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor, caridade e GRATIDÃO.

Mútua cooperação.

Cresce, infelizmente, cada vez mais o individualismo e o egoísmo nas pessoas, de um modo geral. Parece que virou moda não estar nem aí para o que acontece com as pessoas que vivem ao nosso lado. Não somente os estranhos, mas também aqueles que vivem próximos de nós, os parentes e amigos. 

Muitos veem esse fenômeno simplesmente como uma das características dos nossos tempos, os ditos tempos modernos, como se não tivesse nada de mais. O homem (ser humano) geralmente é voltado para ele mesmo, para a sua própria relação com o mundo. 

No entanto, é preciso lembrar o velho chavão que nos diz que ninguém é uma ilha. Queiramos, ou não, viver implica em ter relações com  as pessoas que estão à nossa volta. Não há como escapar, pois estamos de uma forma ou de outra sempre necessitando da cooperação de alguém para realizar as mais simples tarefas do nosso dia a dia.

Desde que acordamos pela manhã até quando vamos dormir à noite nosso dia é recheado de trocas com aqueles com os quais convivemos. Vale dizer que não apenas necessitamos da ajuda das pessoas como também as ajudamos, seja nas nossas relações afetivas ou mesmo nas nossas relações profissionais. A mútua cooperação move as nossas vidas diuturnamente. 

Portanto, não devemos nunca esquecer de cuidar das pessoas com os quais nos relacionamos. Sobretudo, lembrar sempre que é importante que essas relações sejam as mais civilizadas possíveis: se queremos ser bem tratados, devemos primeiramente tratar bem todos aqueles com os quais nos 'trombamos' por aí.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança. fé, amor e GRATIDÃO.

Paz, amor e felicidades sem fim.

Não é fácil para nós meros viventes entender e aceitar que tudo aquilo que nos acontece, desde o mais ínfimo ao mais extraordinário acontecimento, é fruto da nossa atração, que atraímos para nós tanto as coisas boas quanto as coisas ruins, que esta é a lei e que não há meio de escapar.

Entretanto, por desconhecer essa 'lei' passamos a vida agindo como o mar diante do rochedo, ou seja, passamos o tempo, desatinadamente, batendo a cabeça, sem parar um minuto para buscar entender a nossa verdadeira responsabilidade pelo que nos acontece, deixa de acontecer, por aquilo que atraímos ou mesmo repelimos.

Através de nossos pensamentos e ações atraímos tudo aquilo que está ao nosso lado, em cada detalhe, com minucias mesmo. Infelizmente, não somos educados para ter cuidado com aquilo que falamos e pensamos. Por isso, deixamos nossos pensamentos e ideias fluírem como animais selvagens, sem nenhum tipo de cuidado.

Se buscarmos educar os nossos pensamentos e escolher melhor as palavras que proferimos a cada instante de nosso dia a dia, com certeza, em pouco tempo veremos nossa vida e o mundo que nos rodeia se transformar em algo mais próximo daquilo que desejamos, que tanto almejamos, isto é, sucesso e felicidade. 

Não há dúvida que todos desejamos viver num mundo repleto de paz, amor e compreensão e, sobretudo, desejamos viver num mundo onde haja abundância de todas as coisas, onde o sucesso seja constante, onde cada desejo nosso seja realizado, sem sacrifícios ou penalizações. Para isso. basta que aceitemos que atraímos tudo aquilo que nos acontece. 

Se queremos amor, paz e felicidades sem fim, devemos pensar em amor, paz, e felicidades sem fim. Use a força da atração.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.

Nós pedimos para nascer.

De uma forma ou de outra, desde que nos entendemos por gente, costumamos a acreditar que tudo aquilo que nos acontece de bom é uma espécie de obrigação da vida para conosco, e que aquilo que, pelo outro lado, nos acontecesse de ruim é uma maldição, um castigo que nos é imputando, despeito da nossa vontade e de qualquer ação de nossa parte.

Tanto acreditar que o nos acontece de bom seja um direito que adquirimos ao nascer, a partir da crença de que não pedimos para vir ao mundo, quanto pensar que tudo o que nos ocorre de ruim é simples castigo que não merecemos é negar a nossa responsabilidade sobre nossas ações, as decisões que tomamos e as escolhas que fazemos a cada momento, a cada passo que damos.

Cada acontecimento de nossa vida nasce do nosso desejo, da nossa decisão. Não nascemos ao acaso, nem somos marionetes, sem vontade própria e sempre à mercê de algo completamente fora de nós. Alguém, com muita felicidade, cunhou a expressão: sua cabeça, o seu guia. É exatamente assim, somos nossos próprios guias, os responsáveis por estarmos aqui nesse momento, nesse corpo, e na situação em que nos encontramos. 

Não viemos parar aqui à nossa revelia. Pelo contrário, pedimos para vir na raça, na família, no corpo, no sexo e no lugar em que nos encontramos neste momento. Não estamos aqui obrigados, mas por vontade própria. Muitos de nós, embora ainda não estivéssemos preparados, pedimos insistentemente para que nos deixassem vir, mesmo após exaustivos conselhos para que adiássemos a nossa vinda, que deixássemos para um momento que fossemos capazes de encarar as provas a que nos dispúnhamos enfrentar.

Agimos como crianças birrentas e agora aqui estamos reclamando e maldizendo cada coisa que nos acontece ou deixa de acontecer. Somente no momento em que nos conscientizarmos de nossa responsabilidade sobre nossas próprias, poderemos nos reconciliarmos com as nossas vidas e entender que tudo foi escolha nossa. Em suma, pedimos para nascer.

Esperança. fé, amor e GRATIDÃO.

Lobo em pele de cordeiro.

 Falamos no post anterior sobre a grande fortuna que é encontrar um grande amigo(a). Infelizmente, existe o outro lado da moeda. A chance de se encontrar por aí alguém  que, mesmo aparentando nos devotar a mais sincera afeição aja exatamente de forma oposta, costuma ser muito grande. Principalmente, nesse mundo excessivamente competitivo em que vivemos mergulhados.

Lobos em pele de cordeiro existem aos montes em todos os lugares. Não se pode descuidar. Não há dúvida de que isso entristece as nossas vidas. Se encontrar um(a) grande amigo(a) é um tesouro inestimável, por outro lado, quando alguém mal intencionado atravessa o nosso caminho, é o mesmo que encontrar uma fera bravia, um assaltante, um marginal impiedoso que, sem misericórdia, nos ataca, na maioria das vezes nos momentos em que estamos desarmados ou distraídos.

É preciso, como diz o lema dos escoteiros, estar sempre alerta, sempre à espera de um golpe. Entretanto, as pessoas mal intencionadas, os falsos amigos, costumam ter suas habilidades e sabem muito bem como enganar, se fazendo passar por verdadeiros e fiéis amigos, aqueles que estão ao nosso lado em todos os momentos.

Em nossa ingenuidade, e por que não dizer, em nossas carências e boas intenções, acabamos comprando gato por lebre. Mesmo porque ninguém tem uma bola de cristal, ou possui poderes sobrenaturais, para detectar as energias ruins que nos rodeiam, trazidas, muitas vezes, por aqueles que se aproximam de nós.

O melhor remédio para detectar os falsos amigos ainda é o bom e velho conselho de Nosso Mestre Jesus Cristo: orai e vigiai. A oração continuam sendo o melhor meio de nos fortalecer contra as más energias.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.

Um bem precioso.

 Todos, de uma forma ou de outra, desejamos viver rodeados de pessoas queridas, sejam parentes, pessoas amadas ou simplesmente amigos e pessoas com as quais convivemos em nosso dia a dia. São essas pessoas que normalmente iluminam as nossas vidas com suas presenças, nos apoiando e nos fazendo companhia.

Pode se considerar um sortudo todo aquele (a) que encontra esse tesouro chamando amigo (a). Como costumam dizer por aí, uma amizade verdadeira não tem preço. Nada paga a sorte de se ter do lado alguém em que se possa contar e confiar nas horas difíceis da vida, e também se possa comemorar os momentos felizes.

O outro lado da moeda de se ter um um verdadeiro(a) amigo (a) é a chance que a vida nos dá de, também com se diz por aí, devolver na mesma moeda. Não há dúvida que a melhor forma de retribuir toda a amizade que recebemos de alguém que devolver na mesma medida.

A expressão, amor com amor se paga, não nos deixa mentir. Àqueles(as) que nos brindam com sua amizade (que, sem dúvida, não deixa de ser uma forma de amor) devemos retribuir da mesma forma. Assim se cria uma corrente cujos elos jamais se partirão.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.

O problema não é a queda, mas a forma como levantamos.

Sempre que alguma coisa não dá certo em nossas vidas não deixamos de colocar a culpa pelo fracasso em fatos ou pessoas completamente alheios a nós, como se não fossemos responsáveis pelo que nos acontece. A impressão que se tem é que somos meras criancinhas, ou marionetes, que depende de algo ou alguém que as manipule.

Sabemos que não é bem assim. Tudo o que nos acontece ou deixa de acontecer é simplesmente responsabilidade nossa. Não somos manipulados por uma força que faz com que ajamos despeito de nossa vontade ou necessidades. Pelo contrário, cada passo que damos é por nossa própria e exclusiva vontade. Não tem ninguém soprando no seu ouvido vá por aqui ou vá por ali. A menos, claro, que estejamos sob a influência de um obsessor (espírito que normalmente perturbam os encarnados), mas essa é uma outra história. 

Precisamos colocar de uma vez por todas em nossas cabeças que tudo o que nos acontece é porque nós escolhemos, caso contrário se trataria de uma anomalia e como tal precisaria ser resolvida com o devido tratamento. Lembrando que se as coisas não estão exatamente do jeito que gostaríamos ou esperávamos a única saída é rever as escolhas que temos feito e buscar ser mais criteriosos (as) nas próximas vezes.

Não é fácil acertar sempre, todos sabemos disso. Por isso, todo cuidado é pouco. Depois, não adianta reclamar. Precisamos encarar de frente, sem se fazer de coitadinho, sem se fazer de vítimas, apenas procurando assimilar os ensinamentos que o momento está nos sinalizando. Somente assim aprenderemos com as más escolhas que porventura tenhamos feito.

Nada acontece por acaso. Mesmo uma simples queda, um mero tropeço podem ser entendidos como grandes e valorosas lições que a vida está nos dando. Da mesma forma, ao reagirmos de maneira positiva diante de um acontecimento desagradável, mostramos a nós mesmo que somos capazes de enfrentar os momentos difíceis com galhardia e bom humor, vendo sempre o lado positivo das coisas. O problema nem sempre é a queda, mas a forma que nos levantamos.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.

Como caber dentro do quadrado.

O fenômeno dos 'influencers', somado a essa onda de conservadorismo que infelizmente infestou nossa sociedade nos últimos tempos, fez com que exacerbasse algo que sempre existiu, mas que vivia segregado a pequenos grupos, muitas vezes especificamente familiares ou religiosos: a intolerância para com qualquer coisa, ou atitude, que não esteja dentro do preestabelecido por eles.

Os ditos conservadores, baseados em valores quase sempre de centenas ou milhares de anos atrás, tentam fazer com que as pessoas voltem a seguir regras que há muito foram abolidas, esquecendo que a vida segue, as coisas mudam, evoluem. O que era normal em algum tempo, como a escravidão de pessoas negras, ou a submissão da mulher ao homem (pais ou maridos) hoje são vistos como agressões difíceis de serem toleradas.

O dito popular não nos deixa esquecer que 'é para frente que se anda', que devemos de estar sempre prontos para encarar novos desafios, a superar limitações, vencer barreiras e, toda vez que se fizer necessário, derrubar tabus. Nada disso significa ser permissivo ou mesmo agir contra os bons valores, as virtudes, como diziam os filósofos antigos, que devem sempre permear o comportamento do ser humano.

Uma sociedade, com certeza, precisa de regras claras, precisa de limites, mas respeitando as individualidades, sem impor a ninguém um comportamento baseado apenas nas crenças e preconceitos de um grupo majoritário. Estabelecer um 'quadrado ou padrão' em que os cidadãos devem viver e todos aqueles que não se ajustarem sejam considerados proscritos ou párias é simplesmente uma ditadura, algo que sabemos nunca dá certo. 

Viva as liberdades.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.

Os cinco princípios do Reiki Usui.

 

Apenas hoje não sinto raiva;

apenas hoje não me preocupo;

apenas hoje me sou grato;

apenas hoje faço meu trabalho honestamente;

apenas hoje sou bondoso e amoroso com todos os seres vivos.

Esperança fé, amor e GRATIDÃO.

Mais tolerância em 2025.

Desde cedo aprendemos a acreditar num Deus bastante rigoroso, do tipo que a qualquer deslize que cometamos está pronto a nos punir, quase sempre severamente. Isso naturalmente faz com que em vez de amor tenhamos temor por Ele e vivamos com a sensação de estarmos o tempo todo fazendo algo de errado ou, o pior, andando sob o fio de uma espada.

Sensação terrível que em nada favorece a nossa relação com o chamado 'Todo poderoso, criador do universo e de todas as coisas'. Entretanto, felizmente, chega uma hora em que descobrimos que as coisas não são bem assim. O Deus pintado com as tintas da intolerância e do temor é, no fundo, criação das religiões, que insistem em associar o divino à figura de um 'bicho-papão', sempre pronto a devorar 'crianças malcriadas'.

Apesar de tudo isso lembrar mais as ações de um algoz que propriamente um deus criador, um pai, não fica difícil chegar à conclusão de que talvez seja mais fácil agradar a Ele que aos homens. A intolerância aumenta cada vez mais entre os seres humanos. Muitas vezes não há o menor traço de benevolência, a menor tentativa de agir de forma a buscar entender que estamos todos navegando no mesmo barco e que, embora pensemos que não, estamos sujeitos às mesmas regras e leis.

Neste novo ano que se inicia procuremos entender mais uns os outros, sem julgamentos, sem agir como se fossemos deuses impacientes e punidores, que busquemos entender que somos todos iguais. O fato de sermos de raças ou classes sociais diferentes não nos faz melhores nem piores que ninguém. Que 2025 seja o ano em que busquemos descobrir mais aquilo que nos une do que aquilo que nos separa.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.

Feliz 2025!

Um novo ano acaba de se iniciar. É tempo de renovação. Como diz a canção popularmente conhecida: "Adeus velho, feliz ano novo". Como também diz a canção, que tudo se realize: os nossos desejos, as nossas esperanças e, sobretudo, as nossas necessidades, aquilo de que dependemos para viver, ou que simplesmente nos faça mais felizes.

No momento em que os fogos explodem no ar, nossa mente se firma nas nossas aspirações mais importantes para os próximos trezentos e sessenta e cinco dias. Que sejam os melhores da vida de cada de nós, que encontremos neste novo ano tudo aquilo que ardentemente buscamos, mesmo aquelas coisas que já vimos tentando anos a fio e ainda não conseguimos.

2025 tem tudo para ser o grande ano de nossas vidas. Alguns podem até dizer que estão cansados de ter ver suas esperanças frustradas cada vez que um ano chega ao fim e que não acreditam que a mudança do calendário faça diferença. Pode até ser verdade, porém não custa manter a fé, não custa continuar insistindo de que uma hora as coisas vão acontecer exatamente do jeito que desejamos e, acima de tudo, exatamente do jeito que precisamos que aconteçam.

Tudo vem para nós na medida da nossa necessidade. O que temos, embora muitas vezes pareça pouco ou insuficiente, é sempre aquilo que nos completa. Às vezes, a nossa constante tendência à insatisfação é que nos leva a querer mais e mais, sem buscar entender se realmente precisamos daquilo e se sua posse nos faria de fato mais felizes.

Que 2025 traga precisamente aquilo que complete a nos faça felizes, nem mais, nem menos.

Feliz 2025!

Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.