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setembro 27, 2015

Dilema

Resultado de imagem para imagem de dizer sim e nãoEstamos sempre nos perguntando como fazemos para atrair para o nosso caminho aquilo que desejamos e, ao mesmo tempo, como fazer para afastar de nós aquilo que nos é indesejável e prejudicial. Sem sombra de dúvida, esses são os nossos maiores dilemas. 
Durante a nossa vida inteira tentamos de todos os meios só atrair o que é bom e, como diz o ditado: "quanto mais rezo mais assombração me aparece". Parece que aquilo que desejamos está sempre distante de nós, enquanto  aquilo que não queremos vive nos rondando.
E isso vale para tudo. Desde o(a) amigo (a) mala que está sempre alugando o nosso ouvido com suas necessidades urgentes até aquele emprego que a gente só atura porque não arruma coisa melhor, pois nesse mundo "quase" ninguém vive sem suar a camisa.
Por que isso acontece? Por que essa luta parece tão inglória? Talvez seja porque ainda não aprendemos a dizer NÃO para as coisas que não queremos de maneira firme e eficaz sem medo de ficar "sem nada" no final da história.
É esse medo da "solidão final" que nos apavora e nos leva a fazer o jogo do "melhor com esse do que sem nenhum". Será que isso funciona mesmo? Pensemos bem, agindo assim estamos investindo o nosso tempo, nossa energia em algo que não nos traz felicidade e prazer, Agindo nessas bases as coisas têm muito pouca chance de dar certo.
Ainda tem o agravante de que estamos nos nivelando por baixo. É como se disséssemos que aceitamos qualquer coisa, que não fazemos questão de ver os nossos desejos realizados, que o importante é sentirmos seguros naquele momento. No entanto, o futuro sempre chega trazendo a conta.
Construímos  o nosso futuro no momento presente. São as nossas ações de hoje que vão influenciar o nosso amanhã. Não dá para viver o hoje de forma negligente dizendo SIM para tudo sem se importar com o que está por vir. Muitas vezes, temos que tomar decisões que não agradam a todos, mas que vão fazer grande diferença no nosso crescimento e na nossa caminhada rumo à felicidade.

Bom domingo.

setembro 20, 2015

Quando o sofrimento dos outros nos traz conforto.

Flávia passou por um grande drama em sua vida. Seu filho de apenas dezessete anos morreu num acidente automobilístico. Ela, que era uma mulher alegre, tornou uma pessoa triste e fechada em si mesma, inconformada com a perda do filho único. A vida de Flávia tornou-se um lamentar constante. Tudo perdeu a graça. Literalmente, ela queria morrer.
As pessoas à sua volta tentaram de todo jeito demovê-la daquele estado de prostração permanecendo sempre ao seu lado a incentivando a seguir em frente. Nada adiantava. O marido, apesar de amá-la muito e também ter igualmente sentido a perda do filho, começou a não suportar ficar ao lado dela, pois estava cansado de tanto sofrimento e lamentação.
- Nosso filho está morto e nós não podemos fazer nada para mudar isso. Deus quis assim. Vamos seguir em frente com a nossa vida. Não podemos viver eternamente lamentando, brigando com Deus por ele ter permitido que o Du morresse daquela forma. - ele disse repetidas vezes para a mulher.
Trabalho perdido. Flávia não dava ouvidos para ninguém e continuava xingando, brigando com todo mundo. O marido saiu de casa, os amigos foram se afastando e ela passou a viver deitada numa cama, agindo como se fosse uma doente, uma incapaz. 
- Deus me abandonou. - eram as suas palavras mais brandas.
E assim ela sobreviveu até que um dia  recebeu a notícia de que o filho de uma de suas melhores amigas tinha morrido num acidente parecido com o que acontecera com  o seu Du. A notícia fez com que Flávia, pela primeira vez, pensasse que ela não era a única mãe no mundo a perder um filho de maneira tão estúpida.
Ela imaginou a dor que a amiga estaria sentindo naquele momento e sentiu vontade de confortá-la. Esquecida de sua própria dor, ela levantou-se da cama e correu até a casa da amiga. Lá, encontrou uma mãe chorosa, mas serena.
- Os filhos não são nossos, Flávia. Deus, em sua bondade, nos emprestam esses anjos para que eles alegrem nossas vidas por algum tempo. - disse a amiga.
Ouvir aquelas palavras de uma mãe que acabara de perder seu filho, fez com que Flávia pensasse melhor a sua própria perda. Desde então ela diz para todos que encontrou conforto na dor da amiga. Precisou que alguém passasse pelo mesmo transe para ela entender que a vida não é feita de privilégios. Todos somos iguais na dor e na alegria.

setembro 13, 2015

"Levanta-te e anda".

Resultado de imagem para imagem de levanta-te e andaTememos tanto o sofrimento que ele acaba chegando. Muitos acreditam que ele é próprio de nossa condição humana. Uma vez nascidos nesse mundo de dor e padecimentos, temos que estar sempre preparados para enfrentá-lo. É assim que a maioria de nós é educada, fruto de milênios de crenças erradas. Principalmente, nessa ideia de que nascemos para sofrer.
É bem verdade que não viemos ao mundo a passeio. Viermos  para crescer,  desenvolvermos espiritualmente, abandonarmos nossa condição de seres de pouca luz e nos ascendermos para, assim, nos aproximarmos cada vez mais do Criador que é Deus Pai.
Isso, porém, não significa que devamos viver nos arrastando, nos martirizando ou que o sofrimento é o único caminho que pode nos levar ao conhecimento. Pelo contrário, devemos viver com alegria todos os dias e agradecer a chance que temos de, ao recebermos um corpo de carne para com ele atravessar uma vida na terra, de conhecer o poder infinito que temos dentro de nós.
Por isso, cada dificuldade que encontramos deve ser encarada como motivo de comemoração, de festa, de júbilo. Ao vencer cada barreira apresentada, subimos um degrau na nossa elevação espiritual e ficamos mais leves. 
Infelizmente, aqui na terra, temos o hábito de encarar tudo como se fosse castigo dos céus. Qualquer dor, qualquer desassossego são encarados como se Deus tivesse nos abandonado, esquecido de nós, quando na verdade é exatamente o contrário.
Diz o ditado que "Deus dá frio conforme o cobertor" e isso quer dizer que se nos é apresentada certa "conta" é porque temos condição de pagá-la. De outra forma, ela não nos seria apresentada. Para viver isso mais  claramente, basta deixar de lado nossa preguiça e acomodação.
"Levanta-te e anda." - disse o Senhor ao aleijado. A nossa situação não é diferente. Temos que ouvir a mesma ordem e levantarmos imediatamente para encarar o caminho que se abre à nossa frente.

Bom domingo.

setembro 06, 2015

Em nossas mãos.

Resultado de imagem para imagem de mãosA exemplo daquela história de que somos aquilo que comemos, também é dito que somos o que pensamos e, sobretudo, aquilo que falamos. Nossas afirmações, principalmente aquelas que fazemos ao nosso próprio respeito, influenciam diretamente nossas vidas a um ponto em que não fazemos ideia.
Se dizemos com alguma regularidade coisas boas ao nosso respeito, atraímos essas "coisas boas" para o nosso lado. Mas se fazemos exatamente o contrário dizendo que não temos sorte, que  tudo sempre dá errado e que não vamos conseguir aquilo que estamos almejando, é esse o resultado que, sem dúvida, vamos obter.
Ou seja, está tudo em nossas mãos. Nós é que decidimos se queremos viver uma vida de grandes realizações ou repleta de fracassos. Depende da maneira que nos posicionamos diante dos acontecimentos sejam eles adversos ou simplesmente corriqueiros. Encarar a vida de forma positiva e altruísta, sempre tentando ver o lado bom das coisas, é a chave para termos sucesso em nossos empreendimentos.
O problema de tudo é que somos educados para ser pessoas pessimistas, a acreditar que somos seres limitados e sempre sujeitos às influências externas, a sermos seres eternamente dependentes.  Nos dizem que somos filhos de Deus, mas não no sentido pleno.
Esquecem de nos dizer que essa filiação nos dá direito a usufruir de toda a ilimitada riqueza do universo e que esse universo é o nosso grande aliado. Ele está sempre pronto a atender a todos os nossos justos desejos.
É claro que manter uma postura sempre positiva não é fácil. Somos convencidos o tempo todo que o negativismo e o derrotismo têm mais força. Mas não custa fazer um esforço e passar, a partir de hoje, a partir de agora, a ter uma visão positiva da vida, a botar o universal para trabalhar a nosso favor.Você vai ver que essa simples mudança de atitude vai fazer uma grande diferença.

Basta dizer: Eu sou filho de Deus! Eu posso!

Bom domingo.

agosto 30, 2015

Caçadores de fiéis

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"Ide ao mundo e pregai o evangelho à toda criatura"

Para nossa felicidade, essa  exortação de Jesus foi levada ao pé da letra por seus apóstolos e discípulos logo após a sua morte. Muitos realmente saíram pelo mundo para espalhar a boa-nova  da salvação enfrentando sérias oposições como o temível império romano e, quase sempre, perderam suas vidas em nome da fé, como bem nos conta a história do cristianismo.
Naqueles dias de trevas, sem rádio, televisão ou internet, essa exortação teve um profundo significado. Era necessário que toda a terra tomasse conhecimento da verdade - que Cristo viera ao mundo para salvar toda humanidade - e isso só poda ser feito na base do corpo a corpo indo realmente onde estavam as pessoas.
Porém, hoje em dia, mais de dois mil anos depois, ainda podemos ver pessoas fazendo o mesmo trabalho que os apóstolos e discípulos fizeram. Aí vem uma pergunta: isso ainda é necessário? A boa- nova ainda não foi espalhada e ganhou todos os rincões da terra?
Provavelmente, toda humanidade tem conhecimento da passagem de Cristo pelo mundo e dos ensinamentos que ele deixou mesmo que siga outros caminhos ou até que o veja como um simples profeta. 
O que vemos hoje, na verdade, não é mais a propagação dos ensinamentos do Mestre e, sim, uma luta para atrair pessoas para esse ou aquele seguimento. Uma luta para se provar de que lado está a verdade, que deixa clara nada mais que a vaidade de cada um.
Por esse motivo, pessoas, muitas sem nenhum preparo, saem às ruas para conquistar seguidores para as suas igrejas partindo do pressuposto de que somente elas conhecem a Cristo e somente elas tiveram acesso ao conhecimento da verdade ignorando que "a casa do Pai tem muitas moradas" como ele mesmo disse.
Isso me faz pensar que o pedido de Jesus acabou sendo desvirtuado. Não creio que essa luta para saber qual o "Cristo" é mais autêntico seja a saída para um mundo mais espiritualizado. Toda vez que sou interpelado por um desses "caçadores de fiéis" fico muito indignado. Principalmente, quando me informam que o "meu Cristo" não é tão autêntico quando o deles.

Bom domingo.

agosto 23, 2015

Poder contra o demônio.

Nunca se falou tanto em demônio como agora. De certa forma, a igreja católica e as igrejas evangélicas são as grandes responsáveis por toda essa publicidade em torno da personificação do mal a qual se dão diferentes nomes, dependendo da região. Há quem o chame de capeta, coisa ruim. chifrudo, cramulhão, demo. anjo caído e uma infinidade de  outros nomes.
Também há quem evite tocar em seu nome acreditando que só isso já é o bastante para atrai-lo juntamente com suas "artes". Essas pessoas usam todo tipo de subterfúgio para manter o "coisa ruim" bem longe delas, de sua família e de seus negócios.
.Da minha parte, acho tudo isso um grande exagero, fruto da dualidade bem e mal. De um lado Deus, a personificação do bem, e do outro ele, o diabo, que faz de tudo para que nós, pobres mortais, nos afastemos do bem e nos chafurdemos pelos caminhos do mal.
Até pode ser que isso seja verdade.  Mas não se pode esquecer que o bem e mal habitam dentro de nós. Somos nós que damos morada para um ou para o outro, depende do nosso estado de espírito, da forma como encaramos a vida.
Se vemos tudo pelo lado positivo, acreditando que mesmo os momentos difíceis que atravessamos trazem muito de positivo para o nosso desenvolvimento espiritual, não vemos o diabo em tudo. Pelo contrário,  a queda se torna motivo de alerta.
Agora, se vemos tudo pelo lado negativo, o mal estará sempre por perto e qualquer tropeço se transforma num "trabalho" que fizeram para nos derrubar. E aí, partimos para a crença errônea de que todos querem nosso mal.
É claro que ninguém é santo. Todos temos as nossas fraquezas. Por isso, quando for acometido desse tipo de pensamento, lembre-se que é filho(a) de Deus e que nenhum mal pode te atingir. Essa crença te fará forte o bastante para enfrentar o que for que se apresentar.
Além do mais, nunca devemos esquecer que o mal se combate com o bem. Portanto, desejar o bem para todos os nossos familiares, amigos, colegas, para toda a nossa cidade, para o nosso país e para o planeta  é uma boa maneira de apaziguar o nosso mundo tornando-o um lugar onde não haja espaço para o mal.
Nossa maior força contra o demônio é moral. Se somos capazes de fazer coisas baixas, não adianta reza, patuá, o que for. O demônio não respeita aqueles que agem como ele.

Bom domingo.

agosto 16, 2015

Eduardo Campos, morte e santidade.

Resultado de imagem para eduardo camposDefinitivamente, não sabemos lidar com a morte. A ideia de céu e inferno pregada pela maioria das religiões faz com que tudo fique mais confuso ainda em nossas cabeças. Por razões claramente sentimentais, acreditamos que a morte transforma todo ser vivente numa espécie de santo que do céu (o lugar para onde todos vão, infalivelmente) olha por nós e nos deseja todo o bem e, em muitos caos, zela por nós;.
E esse tipo de crença não faz distinção entre bons e maus. Para alcançar a tal santidade basta morrer. Nesta visão, o temido inferno, para onde iriam aqueles que não andaram pelo bom caminho, é completamente abolido. A morte apaga todos os defeitos, todas as maldades praticadas, apaga tudo. O que passa a valer são as boas ações praticadas mesmo que elas não tenham sido tão boas assim.
Sei que você deve estar pensando que esse não é um bom assunto para se tocar num domingo de sol. Eu também penso assim. O que me faz tocar nesse assunto é o fato do aniversário de morte do político Eduardo Campos  estar levando as pessoas ( políticos, principalmente) a acreditarem que, se vivo estivesse, ele seria o grande mediador dessa crise que o Brasil está enfrentando.
Sinto muito, mas isso não passa de crendice popular. Se vivo estivesse, com certeza, ele estaria agindo como todos da oposição, ou seja, louco para ver o circo pegar fogo. Nada demais nisso. Ele era político e como político almejava a presidência da república. Teria que ser verdadeiramente um "santo" para abrir mão disso, não é?
A morte não nos transforma em santos nem não apaga as nossas aspirações terrenas assim de uma hora para outra. Nós chegamos à espiritualidade da mesma maneira que saímos daqui. Se Eduardo Campos saiu daqui aspirante a presidente da república, isso ainda deve estar muito vivo em sua memória e dessa maneira ele ainda deve estar se sentindo.É preciso querer de se enganar para pensar de outra forma.
Sendo assim, contemos apenas com os que estão aqui e agora para resolver essa crise. Quantos aos mortos, ou ao morto, só nós resta torcer para que, ao sair da terra, deixem aqui o que é daqui e estejam abertos às novas experiências que apresentam.
Bom domingo.